INSÔÔNIA.com
jul
02
2012
Leitura da Noite / Por: Coruja ás 23:55

 

Opa, e aí corujas, como vão?

Pelo jeito falar em “desenvolvimento sustentável” é o que há no momento. Tanto que para isso até a ONU tem lá suas reuniões para tratar do tema, como a Rio+20, que nada mais é do que uma ressonância da Rio 92, que por sua vez também foi uma ressonância da Conferência de Estocolmo, em 1972. E desde essa época a mesma tecla vem sendo batida: como garantir o desenvolvimento das gerações atuais sem comprometer as futuras? Boa pergunta! Com base nessa “preocupação” já surgiram várias ONG’s, institutos e reuniões para debater o assunto, que parece que quanto mais é discutido mais longe fica de uma solução. Ou seja, como diria o sábio Tite, essa gente “fala muito” e não resolve nada.

Há inclusive diversas pessoas, inclusive cientistas no mundo que simplesmente desmentem a ideia do “aquecimento global”, tão usada pelos ambientalistas. Um deles, e talvez o principal, é o jornalista inglês James Delingpole, que simplesmente diz que a militância dos ambientalistas na verdade esconde uma briga política. Parece difícil? Só pra ficar mais claro: para esse jornalista o aquecimento global não existe. O que existe é uma exploração da boa fé de gente comprometida com a economia dos recursos naturais. Na opinião dele, claro. Ele usa dados de cientistas (inclusive um brasileiro) que dizem que o que existe na verdade é um aquecimento normal do planeta, que a cada fase se aquece ou resfria. Estamos num momento de aquecimento. Só isso, qualquer coisa a mais é histeria de ecochatos. Meio polêmico isso, né?

Bom, uma coisa é fato: seja verdade ou mentira o tal aquecimento global, economizar os recursos naturais nunca é demais. E isso começa na casa da gente, com torneiras fechadas, luzes apagadas, lâmpadas econômicas e etc. Mas não é só isso. É cobrar que o governo faça coleta seletiva do lixo, que evite o desmatamento, que acabe com a impermeabilização das ruas e cuide melhor dos rios nas cidades. Não adianta nada eu fazer a coleta seletiva em casa se a prefeitura manda para o aterro todos os dias mais de 18 mil toneladas de lixo. Estamos em ano de eleição, uma boa oportunidade de ver isso.

Por hoje é só. #bai

@wesleytalaveira

jun
01
2012
Leitura da Noite / Por: Coruja ás 18:00

Opa, e aí corujas de peso, como vão?

A obesidade tem sido o assunto do momento: programas de TV ensinam a se alimentar de forma saudável, reportagens mostram os riscos da obesidade e, ao mesmo tempo, o mundo está ficando mais gordo. Aliás, gordo não. Pelo menos não na Inglaterra.

É que um projeto de Lei meio estranho quer proibir o uso da palavra “gordo” para se referir as pessoas que tem medo da balança. Segundo esse projeto, o termo fat (gordo – precisava traduzir? ¬¬) acaba incentivando o bullying, pois chamar alguém de gordo pode sugerir uma pressão social ainda maior pelo peso ideal, já que muitas vezes a obesidade é vista como resultado de uma alimentação desregrada (e na maioria das vezes é, mesmo).

O problema é que o Projeto não vem acompanhado de nenhuma Lei que incentive a vida saudável, nem de nenhuma política pública para acompanhamento do peso dos gordinhos, ou de qualquer projeto  para que as pessoas possam se exercitar mais. Simplesmente proíbe o gordo de ser gordo, só isso. Sim, a obesidade é um problema de saúde pública no mundo todo, mas será que uma palavra a mais ou a menos é o suficiente para resolver o problema?

Eu, que há um bom tempo não estou no meu peso ideal, não posso opinar muito sobre o assunto, então deixo para vocês: o que acham de uma lei dessas? No Brasil isso funcionaria? Acham que a palavra “gordo” realmente é pejorativa e deveria ser trocada ou isso é ser “politicamente correto” demais?

Respondam!

Bai @wesleytaaveira 

abr
19
2012
Leitura da Noite / Por: Coruja ás 0:22

Opa, e aí corujas, td bem?

Depois de um tempinho longe eis-me aqui de volta. E hoje queria comentar com vcs um acontecimento meio chato dessa semana: o pequeno tumulto causado pelo Maurício Meireles, do CQC, durante a visita rápida da toda poderosa Hillary Clinton. Enquanto milhares de jornalistas aguardavam a oportunidade quase única de conseguir uma boa imagem ou pelo menos uma simples palavra da mulher braço-forte do Obama eis que surge o humorista fazendo graça, gritando e causando tumulto no meio de todos. Resultado: frustração no trabalho de milhares de jornalistas que estavam ali somente para isso e uma quase-pancadaria.

Não é a primeira vez que acontecem coisas desse tipo. E o CQC não é o único. O Pânico já causou raiva em muito jornalista por aí com suas presepadas, na maioria das vezes fora de hora. Uma certa jornalista chegou a dizer que “quando a Sabrina Sato ia em Brasília era um inferno”.

Não sou contra o tipo de humor que o CQC faz, apesar de achar que o programa está perdendo o rumo. Mas tem uma coisa que o CQC e outros programas de humor precisam entender: tudo tem o momento certo. Nem toda hora é hora de fazer graça. Aquele momento por exemplo, com a Secretária de Estado norte americana em visita ao Brasil, não era momento para fazer gracinha. Primeiro porque o CQC, apesar de ter credencial para estar ali, não é um programa jornalístico, o que nos leva a pensar outra coisa: quais os critérios para se liberar o acesso da imprensa a um evento desse porte? Maurício Meireles não é jornalista, é humorista. E liberar um humorista para visitar um evento desses não ia dar em outra coisa senão nisso.

Não, não estou defendendo censura ao humor. Defendo o bom senso. É bem diferente. É legal de ver a Monica Iozzi (a melhor da equipe, na minha opinião) em Brasília fazendo nossos deputados falarem coisas que eles nunca falariam numa entrevista à Globo News, por exemplo. É muito legal, também, de ver também o Rafael Cortez conversando com músicos, ou o Oscar Filho protestando contra algum descaso público no Proteste Já. Mas o bom senso é sempre importante, exatamente para evitar que situações como a dessa semana aconteçam.

Isso nos levaria a um outro debate, muito mais complexo: quais os limites do humor? Posso começar com uma resposta simples: se o humor não tem graça, não é humor. Na maioria das vezes é ofensa gratuita.

Tenho dito! @wesleytalaveira

wesley talaveira
wesley talaveira
fev
16
2012
Leitura da Noite / Por: Coruja ás 23:48

Opa, e aí, corujas?

No meu último post aqui falei exatamente sobre pessoas que preferem viver de futilidades e não dão importância ao que realmente nos torna inteligentes, lembram? Se não lembram o texto tá aqui.

Hoje eu vou me contradizer! Ao invés de dizer que vocês devem procurar cultura, boa literatura, digo que essa é a época perfeita para nos alienarmos um pouco. É, estou falando do carnaval. Época tão esperada por uns e tão criticada por outros. Enquanto algumas pessoas não viam a hora de chegar o carnaval para sambar, pular e cair na farra outros vão criticar, dizer que essa é uma festa de gente burra, que o carnaval é um festival de imoralidade, que as mulheres seminuas – em alguns casos nuas – são um exemplo de que o Brasil chegou ao fundo do poço e etc. Todo ano é assim e esse ano não vai ser diferente.

Mas não tô nem aí. Trabalhei o ano inteiro, estudei, li tudo o que eu devia ler, me informei, me atualizei. Posso aproveitar meu feriado pra descansar a cabeça e me divertir com coisas “triviais”? Só por um momento não estou interessado pela crise financeira da Europa, nem com as crises políticas na África, nem com o arsenal nuclear que o Irã está desenvolvendo. Por um momento não estou interessado se o crime do mensalão vai prescrever nem se a oposição no Brasil anda desorientada. Pelo menos nesses quatro dias eu quero só me divertir um pouco.

Acho que essa patrulha do politicamente correto e do moralmente aceitável já está enchendo o saco. Se por um lado nós devemos procurar nos manter informados sobre assuntos importantes, por outro lado todo mundo tem o direito de descansar um pouco, de vez em quando. Não tenho a obrigação de estar sempre envolvido em causas sociais nem de acompanhar 24 horas o trabalho dos senadores brasileiros.

Então nesse carnaval dá licença que eu vou apenas me divertir.

Abraços aos que ficam! #bai

@wesleytalaveira

fev
03
2012
Leitura da Noite / Por: Coruja ás 18:55

Opa, e aí, corujas, blz?

Provavelmente todo mundo aí já comeu biscoito de polvilho pelo menos vez na vida, certo? E se você já comeu você sabe de uma coisa: biscoito de polvilho é até bom, mas não mata fome.  Até parece saciar no começo, mas alguns minutos depois a fome volta, e ainda mais forte.

Saindo um pouco dos polvilhos, vamos pensar numa outra situação: uma garota até poucos dias totalmente desconhecida da sociedade de repente vira conhecida por ter sido citada num comercial feito pelo pai, onde ele apenas dizia que a filha estava no Canadá. O que começou como um simples meme na internet (uma brincadeira até legal, diga-se de passagem), tomou outras proporções. A menina virou celebridade. Agora cobra caro apenas para aparecer em festas. Vez por outra “ataca” de DJ. Virou tema de concurso público. E o irmão, até então insignificante, agora pega carona no sucesso instantâneo da irmã e já se oferece para trabalhar como “modelo”. Ou seja, o que parecia engraçado acabou transformando mais uma anônima em subcelebridade, fadada a ser esquecida a daqui há alguns meses. Ela não é a primeira. Nem será a última. Alguns dizem que isso é a “força das redes sociais”. Eu prefiro dizer que é outra coisa: nós gostamos de consumir o que é fútil. Mais ainda: gostamos de fabricar futilidades.

Tá, ninguém é superinteligente 24 horas por dia e nem deve ser, senão vira uma pessoa sem graça, exceto se você for Sheldon Cooper… rs Mas certas coisas estão passando dos limites. A mídia supervaloriza coisas bobas. Acompanha a Luiza onde ela vai e a trata como celebridade. Enquanto isso coisas que deveriam ser importantes fica em segundo plano. Preferimos acompanhar a Luiza do que o trabalho do Congresso brasileiro. Preferimos saber o que marmanjos fazem confinados numa casa (ou numa fazenda) do que saber o que está sendo feito com nosso dinheiro na escola, no governo, no Brasil.  E não, não sou contra quem vê BBB. O que estou falando aqui é sobre prioridades. Estamos colocando o superficial como principal, e o principal está ficando para trás.

Ou seja, preferimos nos encher de biscoitos de polvilho do que se alimentar de algo que realmente sustente. Preferimos consumir o que é fútil – e mais fácil para entender – do que pensar um pouco mais e produzir opinião sobre coisas sérias. O errado não é comer polvilho. É comer apenas o polvilho. Não é errado brincar um pouco na internet e repetir memes. É errado fazer apenas isso. Não dá pra comer apenas biscoito de polvilho no almoço e dizer que está “saciado”. Também não dá pra se dizer uma pessoa “de opinião própria” consumindo apenas o que a mídia produz. Muitas outras “Luizas” vão surgir. E tomara que surjam, mesmo, assim a internet não fica tão sem graça. Mas você vai viver só disso?

Para onde estamos indo, sociedade? rs

#Bai!

Sigam-me: @wesleytalaveira

jan
13
2012
Leitura da Noite / Por: Coruja ás 15:07

Opa, e aí corujas, como vão? Sentiram minha falta? (Posso ouvir um “sim” em algum lugar? haha)

Bom, já se passaram as festas de ano novo e acho que já caiu a ficha que 2012 começou de fato, né? Todo mundo já está correndo atrás dos compromissos de início de ano: vestibular (quem ainda não fez), SiSU, IPVA, e por aí vai. E infelizmente um outro acontecimento de início de ano também já mostrou força: as tragédias por causa de chuvas. Em Minas Gerais, Rio de Janeiro, novamente fomos obrigados a ver cenas que marcam qualquer um, desde o mais engajado até o mais indiferente. Pessoas morrendo e outros que perdem tudo – ou o pouco que tem – em minutos por causa das fortes chuvas. Mas será que a culpa é da chuva mesmo?

Infelizmente o Brasil não tem nenhuma tradição em prevenção de tragédias, como se vê em outros países. O famoso “jeitinho brasileiro” aparece até na hora da enchente, da destruição: governos e governantes providenciam rapidamente um dinheiro que poderia ter sido investido muito antes e aparecem para capitalizar politicamente e dizer que estão “trabalhando pelo bem das pessoas”. Ou seja, a mesma coisa todos os anos. Ninguém faz nada e depois aparece na TV dizendo que fez tudo.

Por que estou dizendo isso? Estamos em ano de eleição municipal. Nesse ano você tem a obrigação o direito de eleger as pessoa diretamente responsáveis pelo cuidado da cidade: o prefeito e os vereadores. Então que tal usar a eleição desse ano pra tentar evitar que nos próximos anos a gente tenha que ver essas mesmas cenas? É só analisar mais um pouquinho antes de escolher em quem votar. Simples. Só assim a gente consegue mudar. OK?

Bai @wesleytalaveira