INSÔÔNIA.com
jan
18
2012
Peripécias de um motel* / Por: ás 18:03

E aê SEUS LINDOS, Tudo em ordem?
Demorou, mas olha quem está aqui…eu! E junto comigo, trouxe uma peripécia quentinha! #eba

No ultimo post não deixei histórias para serem votadas, então escolhi essa a dedo para postar aqui para vocês!!

~ Le Pererecão ~

Só pra constar: esse fato é novinho!
Aconteceu semana passada. E posso dizer? Foi um dos casos mais hilários que aconteceu no meu amado serviço.
Como faço diariamente, cheguei ao motel com aquele mal humor habitual. Mal pisei na recepção e a recepcionista do turno anterior me informou que em uma das suítes do pernoite, estavam instalados um senhor e dois travestis.

Meu “encrencometro” apitou. Sabia que ia dar merda. E deu.
Por volta de umas oito horas da manhã vejo um movimento na garagem deles. Uma conversinha aqui, uma risadinha ali..

Quando escuto o toldo levantar e resolvo olhar, me deparo com um dos travestis pelado, peladinho, nu, sem roupa.
Tomei um susto.
Voltei correndo pra dentro da recepção.

Maaas como eu não presto e não valho um real, fui olhar novamente. Escuto barulho dela tirando o carro e logo em seguida o parando. Quando eu espiei de novo, a menina estava agachada fechando o gancho do toldo, assim que ela se virou para entrar no carro novamente, percebi que para ela ser travesti estava faltando “alguma” coisa. (se é que vocês me entendem. Rsrs )

Ela com certeza era ele. Só que para ela ser ele estava faltando um negocinho. Então presumi que ele cortou o que sobrava em seu corpo. Era um travesti loiro, bem alto. Toda operada e trabalhada do silicone. E o melhor é que ela não tinha um pingo de vergonha na cara, pois desfilava orgulhosa mostrando tudo aquilo que o dinheiro tinha comprado, afinal nada daquilo era original de fábrica.

Quando ela estava saindo do carro, me disse que voltaria logo.
Assim que ela saiu, o motel veio abaixo né? Eu, as camareiras e até mesmo o gerente quase tivemos uma síncope de tanto dar risada. Não é todo dia que nos deparamos com um ser desfilando peladão…

Mais ou menos meia hora depois, a moçoila chega toda serelepe – pimpona. Abri o portão, ela parou o carro em frente ao toldo e ainda pelada deu aquela desfilada. Estacionou o carro e entrou na suíte. Ri demais, demais, demais! Foi uma situação completamente inusitada.

Passou um tempo, a poeira abaixou e eu havia até esquecido do trio que lá estava.
Mas como eu digo nada está tão ruim que não possa piorar.
E o bafafá ia apenas começar…

Mais uma vez a peladona saiu com o carro, desfilou sua perereca falsa, e saiu.
Passou uma, passou duas, passou três horas e nada da peladona voltar.

Venceu o horário do quarto e nada dela voltar. Liguei para os dois outros clientes que ainda permaneciam no apartamento, avisando que a diária havia vencido. O senhor que estava no apartamento me informou que estavam esperando ela voltar, pois o carro que ela havia saído era dele e sua carteira estava dentro do carro.

Pensei com os meus botões: se fudeu bobão. O carro ele podia até ter de volta, mas o dinheiro nunca, never, jamé.
O tempo ia passando, e nada da moça voltar com o carro. O senhor foi se desesperando.
Começou a ficar inquieto. Ficava andando de um lado pro outro.

Quando não estava na recepção me enchendo os pacovás, ficava me interfonando. A sorte dele é que naquele dia meu mal humor durou pouco e eu estava felizinha , se eu estivesse no meu normal já tinha xingado ele de tudo quanto é nome! Hahahaha

O senhor e o travesti (que tinha ficado com ele) estavam na garagem do apartamento aguardando a chegada da outra e do nada o ela começou a se exaltar, falando que ele ia ter que dar um jeito para paga – la. O senhor tentava explicar a situação, mas ela não queria saber. Tinha feito o programa e queria receber. O travesti estava irredutível. Não queria entender a situação.

Quanto mais o senhor tentava explicar, mais ela ia se exaltando.
Nervosa, ela foi até a recepção. ( como seu eu tivesse alguma coisa a ver com o babado né? ) Começou a gritar feito louca. “Eu comi ele a noite inteira, e ele não quer me pagar.”

Tentei amenizar a situação falando que ele não tinha culpa, pois a amiga dela tinha pegado o carro e sumido. Mas ela não quis saber. Gritava aos quatro ventos que tinha comido o cara e queria receber. O homem estava desesperado.

Acho que ele se arrependeu amargamente da hora que resolveu fazer a ~ Le festinha ~ com as moçoilas!
A moça continuava lá se descabelando e em um momento de loucura, tirou o ~ Le pirocon ~ pra fora, começou a balançar e gritar. “Olha aqui, estou com o pinto vermelho de tanto te comer. Você vai me pagar, você vai me pagar. ”

Nessa hora, meu gerente ( um baixinho super envocado. uhsuahsushaus) ficou todo nervoso, e com toda delicadeza mandou a menina colocar o “negócio” pra dentro, se não ele ia encher ela de pancada. Viu, não sou só eu que sou irritada! Hahahahahaha

Quando o gerente foi exigir uma posição do cliente (afinal ele precisava pagar a conta, que por sinal já passava de R$ 600,00 ) ele apoiou no ombro dele e começou a chorar, falando que não sabia o que fazer. Explicando que tinha dinheiro, que era professor de universidade, que o carro era novo e que nunca tinha saído com travestis. (Aham! Agora senta lá… mais um pouco. Hahahaha )

Depois de algum tempo de conversa, a solução foi ir até a polícia fazer o B.O. Agora, imagina a vergonha do senhor explicando o motivo: “É que eu estava no Motel com dois travestis, e um me roubou.” Que coisa mais linda. Vergonha alheia total!

Foi o gerente, o travesti e o senhor resolver a situação e eu fiquei me mordendo de curiosidade para saber o resultado final.Acabou o meu turno, e nada do gerente chegar para me contar o babado. Fui embora supeeeeeer contrariada. No dia seguinte, a primeira coisa que eu fiz foi perguntar o desfecho da história!

Ele me disse que foram à delegacia, fizeram o boletim e foram até a casa do senhor para receber. Ele pagou 1000zão pro travesti e pagou a conta do motel. Ficava dizendo o tempo todo, que se tivesse uma arma ia se matar. Huauhauhauha.

Enquanto o gerente levava o travesti pra casa, ela revelou que as duas tinham um “esquema” para cada uma tirar R$ 5.000,00 do senhor, mas a outra fez a loucura de roubar o carro dele.

Problema resolvido, todos felizes para sempre. ( menos o senhor, eu acho! )
Minha opinião sincera: eu não tenho dó, eu acho é pooooooouco! Assim como em qualquer área de trabalho, existem os bons e os maus profissionais. Se o cara quer se sujeitar a sair ou com uma garota de programa, ou com um travesti (afinal, cada um tem um gosto! ) que saia com uma pessoa descente e confiável.  Sim, mesmo nesse ramo existe. #dicadaAline

É isso aí meus queridos, espero que tenham gostado!
Pra semana que vem?

1) Briga de marido e mulher…
2) A volta das Lambonas!

Um beijo e um queijo,
.
Aline Leitte
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conto, histórias, Humor, pererecão, Peripécias de um motel
conto, histórias, Humor, pererecão, Peripécias de um motel
dez
15
2011
Peripécias de um motel* / Por: ás 13:14

Oi corujinhas de plantão!

Olha quem apareceu! Aposto que muitos de vocês achavam que o Peripécias havia acabado. Mas na-na-ni-na não! Estou aqui, firme e forte!

No último post, deixei algumas histórias para serem votadas. A mais votada fooooooooooooooooooooooi:

 

Festinha #FAIL

Não sei se já disse isso anteriormente, mas vejo um motel como lugar onde a pessoa pode realizar todos seus desejos, todas suas vontades sem medo e julgamentos. Não vou ser hipócrita e dizer que não me assusto com algumas coisas, mas com o tempo a gente se acostuma e várias coisas que são absurdas, passam a ser normal. Rs

A ‘festinha’ como denomino nunca me assustou. Sempre soube que tem gente que gosta dessas paradas, tanto que em um motel aqui da minha cidade, existem suítes próprias para esse tipo de fetiche onde, uma suíte tem acesso a outra e a festinha pode ser com casal conhecido, ou não.

Mas às vezes, uma festinha não dá tão certo quanto o esperado…

Meio dia,  aquela fome monstra do almoço batendo e aquele movimento lascado. Eu estava vendo o tempo passar, e meu almoço ficando pra trás. Isso foi me deixando com um péééssimo humor.

Chegou uma caminhonete com 3 homens. Pediram o maior apartamento que eu tinha e me informaram que estavam esperando mais duas meninas.  ( O fatídico apartamento do lado da recepção, que já foi cenário de algumas Peripécias como: 4 homens e um hortifruti e o post da despedida de solteira, que eu esqueci o nome. Rsrs)

É… o pessoal estava afim de comer alguma coisa diferente no almoço.

Pouco tempo depois chega o carro com as moçoilas. E cá entre nós, umas meninas bem feinhas.  Fala sério, se eu sou homem e vou pagar por uma garota de programa no mínimo ela teria que ser bonita. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Mas enfim gosto é igual a cu, cada um tem o seu. Informei o número do apartamento e as bonitas foram pegar no batente, trabalhar duuro. Rsrs

Provavelmente os integrantes da festinha se encontraram ainda na garagem do apartamento, pois dava pra ouvir nitidamente a conversa deles, as risadinhas das meninas e a programação do ‘evento’. Isso mesmo.

Em alto e bom tom eles começaram a dizer o que fariam:  “Eu quero te pegar quatro, de lado, por cima…”

“Ah não, primeiro você vai ter que chupar…”

“Vocês duas ficam juntas pra gente ver né?”

E  a pEorr:

“Anal custa mais caro?” HAHAHAHAHAHAHAHA

A resposta das moças foram a mesma:  “Ai meu amor, custa um pouquinho a mais. Por que eu sou apertadinha.”

HAHAHAHAHAAAHAHAHA

MEU DEEEEEEUS

MELHOR OUVIR ISSO, DO QUE SER SURDA.

Eu não sabia que prostituta tinha uma tabelinha de preço:

“ Vaginal: 300,00 ; Anal: 500,00 ; Oral: 100,00 ; Encarnar o ‘homem’ da relação: 300,00 ; Mão amiga: 50,00Fantasias e fetiches: 60,00 a mais. Atendemos bem, para atender sempre! Nosso lema: Dinheiro na mão, calcinha no chão! Somente essa semana promoção: Dou beijo na boca e falo que te amo.”

AAAAAHHHH ME POOOOOOUPE!

Aii gente, vamos tentar manter o foco aqui!

Enfim, eles entraram na suíte e foram se divertir. Pelo ao menos era o que eu achava.

Ligaram o som bem alto e ficaram naquela alegria inicial: gritinhos histéricos das meninas, risadas dos rapazes. Ligaram pra recepção pedindo várias doses de bebidas, alguns preservativos, uns acessórios. É, pelo jeito o barato estava ficando louco. Rsrs

Passado uns 40 minutos, a música dá lugar à gritaria.

Ai ai ai pra lá.  Ui ui ui pra cá.

Ai meu Deus. Não para. Entre outros.

G – zuis. Ô povinho empolgado esse. Rsrs

Deu uns 10 minutos do início da gemeção começou a gritaria: “Tira a mão de mim seu nojento”

“Sai daqui”

E eles rebatiam: “Vai embora sua fedida.”

“Sua suja, você fede mais que bacalhau.”

Hahahahahahahahaha bacalhau? Que situação que as ‘partes’ da moça deveria estar! Hahahahahaha

Depois de muito insulto as bonitas saíram gritando: “Vai aumentar seu pinto seu idiota.”

Owww, pegou pesaaaado! Hahahahahaha

Pinto pequeno, bacalhau… Essa troca de carinho me comoveu. Rsrs E elas desceram para pegar o carro resmungando ainda. Fiquei com a pulga atrás da orelha pra saber o que aconteceu, por que do nada a briga começou.

Elas pegaram o carro e foram embora com a cara toda amarrada. Rsrs

Um tempo depois a caminhonete saiu. Os três rapazes estavam com a cara emburrada também. Enquanto eles pagavam a conta e esperavam a liberação do apartamento começaram a conversar comigo.

Me disseram que as moças que haviam contratado eram muito ruins. Que não sabiam fazer nada direito, e que era tudo propaganda enganosa. Elas falaram que eram apertadinhas, mas não eram.

(Ah tá. E tipo assim… o que eu tenho com tudo isso?)

E continuaram a me ‘explicar’ o que tinha acontecido.

Falaram que elas eram nojentas, e que fediam. Deixaram a água da hidromassagem sujas, tinham a unha do pé  grande e mal feita e o calcanhar rachado. Nessa hora não teve como segurar né? Começamos a gargalhar!  Hahahahaha

E pra piorar, falaram que enquanto a moça fazia um boquete, o implante dentário dela caiu. Isso mesmo, o dente da moça caiuuuuuuu.

Hahahahahahahahahaha. E depois disso tudo, o ‘amigo’ de nenhum dos 3 conseguiu subir. Só com o azulzinho e olhe lá! Hahahahaha

Minha nossa senhora do chuveiro elétrico, dai-me resistência! Que ceeeeeeeeeena!!

Após a liberação do apartamento, assim que iam sair com o carro o motorista me disse: “Olha moça, a gente não tem o pinto pequeno não viu?” HAHAHAHAHAHAHAH

~ poker face ~

Não disse nada, só olhei com cara de paisagem. Eles foram embora e eu fiquei pensando em seriamente abandonar meu serviço. As medidas do cliente, não me diz respeito.

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

 

Bom gente, é isso aí! Espero que tenham gostado!

Essa semana não abrirei tópico para votação.

Semana que vem um ‘causo’ fresquinho para vocês e novos para votação!

Dúvidas e sugestões via twitter, facebook ou e – mail: [email protected]

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Um beijo e um queijo,  Aline Leitte!

histórias, Motel, Peripécias
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nov
23
2011
Peripécias de um motel* / Por: ás 22:22

Oie! Olha quem está aqui depois de um longo e tenebroso inverno! Rs

Sorry a ausência queridos. Eu tardo, mas não falho! Rsrs

Como faz um tempinho que postei o Peripécias, eu não vou postar a história mais votada no último post, eu vou escrever a que eu quero. Rs

Vamos lá?  O fato por mim escolhido foi:

 

Perdeu playboy!

Essa vida de Motel não é fácil, quem acompanha meus posts ou até mesmo minhas twittadas sabe que alguns dias são extremamente divertidos, outros são absurdamentes irritantes (pois reclamo o dia inteiro rs).

Tal fato aconteceu em um domingo de manhã, o dia em que eu mais trabalho e um dos dias em que eu mais me irrito com os clientes, pois me importunam a manhã inteira. Parece até que eles combinam: “Ei, vamos irritar a recepcionista. Ela fica nervosa fácil, fácil.” Rsrs

Foi em um dia desses que aconteceu um pequeno fato:
Logo que eu cheguei, o telefone tocou e era o quarto 23 (lembro até hoje) pediram uns 9 preservativos e mais um lubrificante.

” Que empolgação, não? “

Eu estava com um sono absurdooooooooooo, quando vejo o mesmo quarto que havia pedido um monte de preservativos indo embora.

“Maaaaais já?”

Impossível!
O senhor, por volta de uns 40 anos me passou tudo o que eles haviam consumido do frigobar e disse que não havia usado os preservativos e “muito menos” o lubrificante. Expliquei pra ele que qualquer item levado para o apartamento, não pode ser devolvido. Questão de higiene. (Vai saber né? Tem louco pra tudo)

O cara ficou bravo.

Disse que não tinha usado e que não ia pagar. Eu já nervosa, com a minha habitual falta de paciência disse que ele ia pagar sim e que se ele quisesse, poderia pegar os itens no apartamento e levar com ele.

Ele saiu bufando do carro, bateu a porta e foi no apartamento pegar os preservativos e tals. Assim que ele chegou, começou a falar mais alto: “Cadê o lixo? Quero jogar isso daqui no lixo…”

Falei pra ele : “Ah é? Só um momento”
Fui perto da cozinha, peguei um latão de lixo gigante (sendo que tenho um lixinho na recepção) e disse: “Joga!”
Na hora que ele viu o lixo ficou sem reação. Acho que ele nunca imaginou que eu realmente iria buscar um lixo, e daquele tamanho.

Ele ameaçou jogar fora e a mulher que estava com ele começou a pedir para ele parar. E eu esperando na porta do carro dele com o latão estendido.

Enfim ele desistiu e resolveu pagar a conta.
Deu o dinheiro sem olhar para a minha cara, e pegou o troco também com a cara virada.
Enquanto abria o portão, ele começou a brigar com a mulher: “A culpa disso tudo é sua. Você disse que ia me dar o c* mas não deu.”

Agora tudo ficou explicado!
Ele queria comer, ela não queria dar e ele resolveu descontar na primeira palhaça que aparecesse. Mas comigo não senhor! O cliente nem sempre tem razão. Rsrs

Enfim. Vamos tentar manter o foco. Rs

Logo de manhãzinha entrou um New Beetle preto com dois homens. O motorista estava todo animadinho, levemente bêbado. Fez algumas gracinhas, deu algumas risadas e o rapaz que estava no banco do passageiro sempre sério e olhando pra frente. De início eu só o vi de perfil.

O casalzinho foi para o quarto se divertir um pouco e eu continuei aguentando meus clientes lindos. Rs

Por volta das 10h da manhã, vejo o carro deixar o apartamento. Conforme o carro foi se aproximando, vi que dentro do carro havia somente uma pessoa. Quando ele encostou na recepção, vi que não era o rapaz que estava animadinho, e sim o outro que nem olhou para a minha cara. De imediato ele já foi dizendo: “Abre o portão pra mim que eu vou buscar um remédio pra ele e já volto.”

Passei um rádio para a camareira responsável pela liberação do apartamento, para que ela não entrasse na suíte, pois havia gente lá dentro. Pedi para o rapaz aguardar um minuto, pois ia interfonar para suíte, e confirmar se realmente o outro rapaz estava na suíte mesmo. Vai que o outro está no porta – malas e me dão o golpe. Aí queem tem que pagar a trepada alheia sou eu. Rs

Liguei no apartamento chamou, chamou, chamou e nada de ninguém atender. Liguei de novo e nada. Disse para o rapaz que estava dirigindo que ninguém atendia no quarto. Aparentemente nervoso, ele disse que o rapaz estava na suíte e que talvez estivesse tomando banho.

Tentei novamente e nada.

O rapaz insistiu para eu libera – lo e eu neguei. Disse que só ia deixa – lo ir embora se o rapaz que estava no quarto atendesse. Nervosinho ele começou a resmungar e eu cortei o assunto dizendo: “É norma da casa”. Fechei a janelinha, o deixei falando e continuei ligando no apartamento.

Já passava de tudo na minha cabeça:

“Será que ele está no porta – malas? Será que ele está tomando banho? Será que ele está dormindo? Será que o cara matou ele? Ai meu Deus eu não quero ver um corpo saindo dentro do carro do IML, eu morro junto. ~ Le viagem na maionese  ~”

Graças a Deus o cara atendeu Com uma voz de quem estava hibernando, ele atendeu ao telefone. Expliquei a situação e perguntei se podia liberar rapaz. “Não moça. Eu não disse pra ele buscar nada pra mim não. Esse FDP está querendo roubar meu carro.”

Minha nossa senhora, o que fazer? Eu ia falar pro cara que não era pra ele roubar o carro do rapaz?

Abri a janelinha e com toda a educação do mundo (vai que o cara está armado ou tenta me agredir. Eu heim…) disse que ele não estava autorizado a sair, e que era para ele resolver a situação direto com o acompanhante dele.

Ele fez uma imensa cara de “que merda”, deu ré no carro e foi estacionar na suíte. Antes mesmo de dar tempo de colocar o carro na garagem, o rapaz que estava dentro da suíte saiu correndo pelado gritando: “Aonde você ia com o meu carro seu viadooooooooooooooooooo? Você queria me roubar, seu ladrãozinho de merdaaaaaaaaaaaaa.”

O cara que estava dentro do carro, ficou assustado com a reação do outro rapaz e começou a se esquivar. O peladão começou a  ir pro lado dele todo nervoso e o pseudo – ladrãozinho se esquivava cada vez mais. Quando eu vi, o peladão estava correndo em volta do carro atrás dele. Ficou parecendo àquelas cenas de filme de comédia saca? Um correndo atrás do outro em volta de um carro sem parar. Rsrs Apesar de estar bem tensa com a situação que estava ali instalada comecei a gargalhar. Estava extremamente hilário. Rs

Em um instante, o peladão subiu no capô do carro e gritou: “Eu vou te pegaaaaaaaaaaar.”, se achando um ator de filmes de perseguição ele pulou do capô e assim que colocou os pés no chão, tropeçou caindo de fuça no chão.

Hahahahahahaha Essa foi pra acabar. Rs

Mais nervoso ainda, o peladão veio em direção a recepção. Corri para um dos roupeiros (que fica bem perto da recepção), e peguei uma toalha. Antes de ele falar qualquer coisa, estendi a toalha e pedi para que ele se cobrisse. De imediato, se cobriu.

Ele disse que era pra eu deixar o rapaz sair, antes que ele o matasse. Enquanto ele descia, foi gritando:  “Você vai embora antes que eu te mato seu desgraçadoooooooooooooooo”.

Assim que o peladão foi pro quarto, o ladrãozinho saiu de trás do carro e foi correndo embora. Menos de 10 minutos depois do ocorrido o peladão (agora vestido Rs ) deixou o apartamento.

Meio desconcertado, tentou explicar que havia pegado o rapaz na rua e que quando viu estava em um sono muito pesado.

E eu disse: “É, e quase ficou sem carro.” Rsrs

Quando eu vi, já tinha saído… Eu não queria falar aquilo. (Mentira queria sim.)

Abri o portão, o rapaz foi embora. Confesso, foi um início de domingo bem divertido! Hahahahaha

 

Para o próximo post, o que vai ser?

– Festinha #fail

– Festinha nada prive

– Pocket Histories

 

Bom galera espero que tenham gostado!

E de coração, vou tentar postar semanalmente de novo!

Um beijo e um queijo,

Aline Leitte

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nov
01
2011
Peripécias de um motel* / Por: ás 20:25

Uh uh mamãe chegou, uh uh mamãe chegou! Rsrs

Para a alegria de muitos e para a tristeza de poucos, hoje tem causo novo! #eba

Estava com saudade de vocês corujinhas! Andei meio sumida, mas voltei e com o pique do macaco  – prego com urticária.

Antes do nosso querido post, vamos aos nossos habituais links!

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Twitter: @aline_leitte

 

Agora chega de blá – blá – blá que eu sei que vocês querem uma nova Peripécia!

 

No ultimo post, deixei algumas histórias para serem votadas. Não lembro quais foram, mas lembro a mais votada! Foi ela:

 

A CASA CAIU!

Quando escrevi o post: “Falaê Aline – Traição”, deixei bem clara a minha opinião a respeito do tema. Resumindo: Não acho certo, não aceito e homem que trai tem que perder o pinto.

Mas, o que aconteceu nesse dia serve também.

Assim como um rio, meu dia estava seguindo seu curso normalmente. (Isso foi meio poético não? Rs)

Tem um cliente que se tornou conhecido lá no Motel, por que ele chega e quer entrar o mais rápido possível. Assim que abro o portão ele vai acelerando o carro e indo pra frente, dando a impressão de que vai levar o portão junto. Confesso que no começo tinha raiva da atitude sem educação dele, mas depois me acostumei. Ossos do oficio.

A acompanhante dele as vezes ia no banco de trás escondida ou com a cabeça baixa (até mesmo com o rosto tampado) no banco da frente.

Enfim.

Estava na cara que eles  estavam fazendo alguma coisa errada.

Eles freqüentavam lá pelo ao menos duas vezes na semana. E sempre com a mesma pressa.

Um certo dia, eles entraram normalmente. O cara foi até mais educadinho comigo. Pouco tempo depois que ele entrou, vi pelas câmeras de segurança que estacionou do lado de fora um carro e lá ele ficou por mais de uma hora. Achei estranho, pois dentro do carro estava uma mulher na direção, outra no banco do passageiro e mais algumas pessoas no banco de trás que não deu para identificar.

Passou o tempo e nada do carro ir embora, e nada desse povo sair de dentro do carro. Mais depois de um tempo nem liguei mais, pois o movimento de entrada do motel começou a aumentar.

Passado o tempo de permanência, o casalzinho  de amantes saiu. Eles pagaram normalmente  ( como habitual, o cara quase nem abriu a janela do carro. Quem tem c* tem medo né? Rs ). Abri o portão. Até aí tudo normal.

Quando eu vou fechar o portão depois que o cliente deixa o motel, eu sempre olho pela câmera de segurança pra ver se ele já foi e mesmo, e se posso baixar o portão. Quando viro para trás para olhar, percebo que a mulher que estava no carro saiu e foi em direção ao carro que estava saindo do motel.

Vejo a mulher se aproximar da janela do motorista e gesticular, parecendo que estava gritando. Então o cara saiu do carro e começou a falar também. Eu vendo tudo isso de longe, sem escutar nada…não estava certo. Eu tinha que saber do bafafá! Rs

Então abri o portão e fui ver o que estava acontecendo, para manter a ordem no estabelecimento. Rsrs

Quando saí, a mulher estava gritando a plenos pulmões que o cara era um filho da puta, que ela não acreditava que ele estava fazendo aquilo com ela, e todo aquele drama habitual da mulher traída.

Eu estava só de longe observando tudo aquilo. Eu realmente estava ficando com pena da mulher.

A mulher gritava, berrava e chorava. O marido tentava acalmá-la, e a amante estava quieta, imóvel no banco do passageiro.

Quando o fight foi ficando mais sério, a mulher que eu havia visto pela câmera no banco do passageiro saiu. Era uma senhora, ( que depois descobri que era a sogra dele) ela saiu gritando de dentro do carro. Ela o xingava  de todos os nomes possíveis, na realidade acho que ela me ensinou alguns palavrões novos. Rs

Toda aquela situação estava ficando insustentável, mas eu não poderia fazer nada. Com a raiva que a mulher estava, ia sobrar pra mim. #fato

Mas, a  vida é uma caixinha de surpresa meus queridos.

Enquanto eu estava lá assistindo o barraco, um carro estava deixando o Motel. Mas e agora?

Como que o carro ia sair, se o barraco estava acontecendo bem na saída do motel? O carro não ia conseguir passar. E quem ia ter que se meter lá no meio do vuco vuco pra tentar abrir espaço? Eu mesma.

Depois de receber o quarto que estava deixando o motel, fui até eles com todo medo que Deus me deu e pedi com jeitinho para ele tirar o carro. Ele aceitou de imediato, mas a mulher dele não. Ela começou a dizer que ele não ia tirar aquele carro de lá, por que se ele entrasse no carro ele iria embora. Eu tentei explicar que eu precisava da saída liberada, mas ela estava irredutível.

Quando estava falando com ela, percebi que as pessoas que estavam no banco de trás do carro, eram 3 crianças, filhos do casal.

Fiquei meio desconcertada.As crianças não eram obrigadas a assistir tudo aquilo. Os filhos não devem responder pelos erros dos pais. Jamais.

Conversei com a camareira, e pedi para que ela pegasse as crianças e levasse a cozinha, pois elas estavam bem assustadas com tudo aquilo.Não sabia o que fazer.

A mulher gritando e a sogra também, as crianças com medo, e o carro do cliente querendo sair. Abri o portão de entrada, e o carro saiu por lá. Menos um problema! Rs

As crianças estavam sentadinhas na cozinha e eu fui até a mulher dizer que o barraco tinha que parar. Já estava demais né?

Fui até ela. Disse que aquele escândalo não poderia continuar, e se continuasse eu ia chamar a policia.

Ela virou pra mim, me olhou com um olhar de ‘possuída pelo capeta’ e disse: “Chamar a polícia? Você vai chamar a polícia? Agora você vai ter motivo para chamar a polícia.”

Com medo de a mulher me descer o cacete, saí correndo pra recepção e me tranquei lá. Hahahahaha

Olhando pela câmera de segurança, vi que ela pegou um pedaço de ferro bem grande ( era aquela trava antiga, que pagava o volante e um pedal sabe? ) e começou a bater no carro. Começou pelo capô, bateu nas lanternas e depois foi para o vidro.

Agora com um pedaço de ferro na mão que ninguém impede essa mulher.

Com medo,  a amante sai correndo e foi embora. Mas a mulher não ligou. A raiva dela era do cara, e não da amante.

Ela amassou toda a lataria do lado esquerdo do carro, quebrou o vidro do passageiro e trincou o vidro dianteiro. Ela fez um estrago bonito viu! Rs

Destranquei-me da recepção e fiquei olhando de longe. Em um lapso de momento, o cara conseguiu sair com o carro.

Assim que o cara arrancou, a mulher foi correndo atrás batendo com aquela trava. Mas o cara conseguiu ir embora.

Assim que o carro foi, ela ajoelhou no chão. Detalhe: no meio de uma avenida super movimentada.

Ela chorava desesperada, e não saia do meio da rua. Os carros começaram a desviar. Meu Deus, é agora que essa mulher morre!

A mãe dela desesperada pegou ela do meio da rua e a colocou na calçada. Ela chorava cada vez mais.

Apesar de estar com raiva dela por quase ter apanhado, eu fiquei com dó. Ninguém merece passar por isso.

Peguei um copo de água pra ela e levei na calçada. Ela só repetia: “Não acredito que ele fez isso comigo, eu não acredito.”

Vi o mundo da mulher desabar na minha frente. De coração, me coloquei no lugar dela.

Depois de se acalmar um pouco, ela perguntou dos filhos. Pedi para a camareira trazê-los. Ela os abraçou e pediu para que eles entrassem no carro para irem embora. Assim que levantou da calçada, me pediu desculpa.  Disse que estava tudo bem. (Tirando ela quase ter me batido, claro!)

Ela entrou no carro e foi embora. E o marido?

Uma semana depois estava com a amante novamente no motel. Só que dessa vez, a pé. Até hoje eles freqüentam lá. Agora é aguardar o próximo flagrante.  Rs

 

É isso aí  galerinha apesar desse post ser meio tenso, espero que tenham gostado.

 

Pra semana que vem, o que vai ser?

– Falaê Aline – Tema a sua escolha

– Pocket Histories ( 3 histórias curtas )

– Festinha #fail

 

Um beijo e um queijo

Aline Leitte – @aline_leitte

out
14
2011

Oi corujada! Para algumas pessoas esse post é motivo de alegria. Para outras, motivo de agressão gratuita e descrença. Mais quer saber?

O que importa é que eu estou aqui mais uma semana. E ninguém muda isso! #CHUPA! Rsrs

Tenho novidades!

Conversando com alguns leitores pelo Facebook essa semana, eles me pediram para criar uma FanPage do Peripécias, como forma de mantermos mais o contato! =) Ps: tem sempre novidade por lá!

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Recado dado, bora para mais uma Peripécia? =)

Deixei três fatos para serem votados. Vocês escolheram e aqui está:

BEM FEITO BOBÃO!

Quando eu digo que meu emprego não tem rotina, não é exagero meu não!! Esse fato meus queridos, aconteceu em uma segunda – feira de manhã, o dia que todos odiamos! Rs

Cheguei ao motel com meu habitual mal – humor matutino afinal, acordar todos os dias 5h da manhã não deixa nem o Dalai Lama de bom humor! #fato

A recepcionista do período noturno me informou que na suíte 19 havia um rapaz e dois travestis (sempre avisamos umas as outras quando algum cliente pode dar trabalho. Nosso lema: Sempre Atentas! Rsrs)

Beleza. Ela foi embora, e eu fui assistir as tragédias do dia no jornal.

Tudo quieto, não havia muito pernoite na casa. Aquele sono absurdo corroendo o meu ser…

Por volta das 6:20 da manhã, toca o telefone. Se tem coisa que eu odeio mais que segunda – feira, é cliente me enchendo o saco logo pela manhã. Nem acordei ainda pô!

Atendi. Era do quarto dos travecos.

O rapaz que estava no apartamento queria que eu passasse o cartão dele, e voltasse um determinado valor para ele pagar as moçoilas.

Expliquei para ele que não era autorizado esse tipo de transação, e ele nem discutiu. De cara me pareceu ser uma pessoa de boa.

Para dar uma passada no tempo, liguei o sensor de presença e fui para a porta da cozinha conversar com as meninas que trabalham comigo.

Da porta da cozinha, temos visão do pátio inteiro. Enquanto conversávamos, um dos travestis colocou a cabeça pra fora e nos cumprimentou com um “Bom dia”. Cumprimentamos de volta e ela disse: “Aproveitar que ele está pagando, vou comer mesmo.” Então ela mostra pra gente um pacote de Batata e outro de Castanha de caju. Demos uma risadinha meio sem graça do tipo, ‘o que a gente tem a ver com isso’ e ela foi pra dentro do apartamento.

Depois de um papo furado com as camareiras, voltei para a recepção. Toca o telefone e novamente eram eles. O rapaz me avisou que eles haviam quebrado alguns copos dentro do apartamento. Disse que cada copo iria ser cobrado e ele concordou.

Logo em seguida, toca o telefone de novo. A minha vontade de joga – lo na parede só aumentava. Do outro lado era um dos travestis.

“Moça, chama a polícia pra mim.”

Disse que chamaria, mas antes queria saber o que estava acontecendo.

“Esse cara aqui veio com dois travestis pro motel, e disse que quer ser estuprado. Onde já viu.”

Minha nossa senhora da bicicletinha, daí – me equilíbrio! A intimidade do cliente não me diz respeito, principalmente nesses casos.

Fiquei pensando no que fazer. Se chamava a polícia mesmo, ou se esperava mais um pouco.

Mas nem deu tempo de pensar.

O telefone tocou de novo.

A moçoila pediu para que não chamasse a polícia, pois eles já estavam indo embora.

Ufa. Menos mal né?

Mas não!

Quando a esmola é demais, o santo desconfia.

Da recepção escutei uns berros vindo da suíte. Um dos travestis começou a bater no capô do carro e falava: “Vamos embora. Vai logo, vamos embora.”

Então eles param na recepção.

Anotei todos os consumos, aguardei a liberação do apartamento e passei o valor da conta: R$ 338,50.

O rapaz abriu a carteira e nada.

Procurou nos bolsos e nada.

Procurou no porta–malas e nada.

Procurou de baixo do banco e… NADA.

A moçoila que estava no banco de trás, já começou a ficar nervosinha: “Vai paga logo. Você não vai me fazer passar essa vergonha.”

O rapaz continuava procurando. E quanto mais ele procurava, mais o travesti ficava nervoso.

Então a moçoila saiu do carro e começou a falar pra mim, ou melhor, gritar pra mim: “Não sei pra que esconder esse cartão. O que eu vou querer com a merda de um cartão? Se eu fosse pegar eu ia pegar o celular dele que vale muito mais.”

O que eu ia falar em uma situação dessa? Nada!

E foi isso que eu fiz.Fiquei quietinha.

Alguns travestis são muito agressivos. #medo

Foi então que a moçoila resolveu ajudar a procurar esse cartão. Ela começou a procurar em todos os bolsos da calça do rapaz. E enquanto ela procurava, aproveitava pra dar uns tapas também.

Já comecei ficar assustada.O barato estava ficando louco. Rsrs

O rapaz estava sentado no banco do motorista do carro, com a porta aberta procurando o cartão. O travesti ficou tão nervoso que meteu a porta do carro no cliente. E começou a meter um monte de tabefe!

Tudo isso na minha frente. Não tínhamos nem 1 metro de distancia.

Eu estava sem reação e continuei sem fazer nada. Pelo jeito que as coisas estavam ia acabar sobrando pra mim.

Enquanto ajudava a procurar o cartão, o travesti pegou o celular do cliente e chamou a outra para ir embora. O cliente ficou desesperado e tentava a todo custo tira – lo da mão dela. Mas toda vez que o cara ia tentar pegar o celular, toma-lhe tabefe! E era cada tapa que Deus me livre!

Então a moça deu sua palavra final: “Eu vou embora, e vou levar o celular dele. Se ele não levar o meu dinheiro na minha casa em uma hora eu vou ligar para agenda dele inteira e contar que ele estava querendo ser estuprado por dois travestis. Anota o meu endereço aí.”

Vixiii, o negócio ficou feio pro rapazinho! Anotei o endereço.

Assim que eu anotei, ela pediu para que eu abrisse o portão. Mais que depressa abri. Queria que aquela confusão acabasse o quanto antes.

Enquanto os dois travestis iam embora, o rapaz foi correndo atrás para pegar o celular. Cada vez que ele tentava pegar o aparelho, era um soco que elas davam nele. Certa hora, uma delas estava bebendo uma lata de cerveja e jogou com tudo contra o rapaz, acertando bem no olho.

Elas iam andando, e o rapaz indo atrás. Ele tentava reagir, mas de nada adiantava. Eram duas contra um. E o rapaz era tão magrinho coitado, não tinha nenhuma chance.

Ps: Enquanto os três saiam do motel se engalfinhando, passava um senhor na avenida fazendo caminhada. Ele perguntou o que estava acontecendo, a gente explicou. Cada vez que o rapaz apanhava, ele caia na risada. #maldoso hahahahaha

Perdemos os três de vista. Mas o rapaz iria voltar afinal, o carro dele ainda estava estacionado a recepção.

Passado uns 10 minutos ele volta. Fiquei passada.

Ele estava todo machucado.

A gola da camiseta estava rasgada, cara toda arranhada, olho inchado. Resumindo: levou uma tremenda surra!

Bem sem graça ele entrou no motel e pediu para que eu chamasse a polícia, pois os travestis haviam o roubado. Chamei a viatura. Passado uns 15 minutos ela chegou.

Agora o cara ia ter que se explicar com a polícia. Contar o porquê de todo o vuco – vuco.

Fiquei só de longe observando ele super encabulado, contando sua versão dos fatos. Depois de falar com ele, um dos policiais perguntou a minha versão dos fatos. Resumi para ele em poucas palavras: “Ele pegou dois travestis, não tinha dinheiro para pagar. As moçoilas ficaram putas da vida, pegaram o celular e desceram o cacete nele. FIM”

O policial explicou pra ele que não tinha muita coisa a ser feita, que ele tinha que ir fazer B.O, que ele tinha que fazer exame de corpo de delito e mais algumas coisas.

Acho que o rapazinho imaginou o carão que ele ia passar na delegacia e deixou a idéia de lado. Mas e agora? Ele não tinha dinheiro para pagar. Nem sinal do cartão dele! Ele teve que deixar o carro no motel como forma de garantia, pegou um moto-taxi e foi embora.

Depois que ele foi embora, foi só risada. Toda aquela situação, toda aquela surra. Foi surreal.

E isso meus amigos, não eram nem 07h30min da manhã!

Estacionei o carro dele em uma das vagas disponíveis e lá ele ficou até terça- feira agora, quando ele arrumou o dinheiro, (ou criou coragem) para ir lá pagar!

Pensando seriamente, acho que vou pedir um adicional periculosidade viu? Senti um medinho básico de apanhar! Rs

 

É isso galera. Espero que tenham gostado.

 

O que vai ser pra semana que vem?

– A felicidade de um velho funcionário

– Pocket Histories

– A casa caiu!

 

Um beijo e um queijo,

Aline Leitte – @aline_leitte

out
09
2011
Apareceu a margarida olê, olé, olá! Rs
E ai corujinhas… Tudo na paz?
Então, chegou o dia de mais uma Peripécia! #todosgrita
Em relação ao último post, muita gente gostou da idéia heim? Já aviso se alguém for fazer, favor me chamar!  Seus safadenhos! Rsrs

 

Como já é de praxe: Aquele follow maroto lá no twitter @aline_leitte e tem também aquele add no Facebook. Mas não vamos perder tempo!  Vamos direto ao ponto!
Deixei três histórias para serem votadas. Vocês escolheram e aqui está ela:

 

A verdade por trás de um quarto

No mês de Maio, acontece uma grande feira do Agronegócio aqui na minha cidade. Devido ao grande fluxo de viajantes, os hotéis já estavam com clientes saindo pela janela. Vendo isso acontecer, os donos do Motel resolveram que também iríamos funcionar como hotel nessa semana.

Resultado:

Uma semana de casa lotada. Todos os apartamentos com 2 ou 3  hóspedes instalados . A maioria homem.

O motel virou aquela loucura né?

Clientes habituais querendo entrar, mas não tínhamos quarto disponível. Os clientes que estavam hospedados achavam que estavam na casa da mãe Joana. Andavam pra cima e pra baixo, faziam amizades. Quando a gente via estava um monte de gente na garagem de uma suíte só fazendo farra. E quando menos esperávamos, eles estavam na cozinha, querendo as coisas.

Olha, virou uma várzea.

Para quem trabalha na área de Hotel é normal essa movimentação toda, mas pra gente que trabalha em Motel é completamente estranho. Afinal os clientes entram, vão para o quarto, faz o que tem que ser feito e tchau. Tem alguns do tipo ‘quem tem cu, tem medo’ que nem um ‘bom dia’ falam.

Só sei que tinha cliente de tudo quanto é jeito.

Desde senhores ricos com aquelas caminhonetes imponentes, até subordinados de pequenas empresas. Mas o mais engraçado foram os clientes vindos do Uruguai. Ninguém entendia nada do que eles falavam.

Quando eles vinham conversar comigo, eu só concordava com a cabeça e dava uma risadinha. Ele poderia estar me xingando de tudo quanto é nome, e eu estava lá concordando! Rs

Essa grande feira do agronegócio não movimenta só o ramo hoteleiro. Movimenta também o ramo da prostituição. É a época do ano que as garotas de programa mais faturam. Tanto que poucos dias antes da feira recebemos inúmeros cartões e verdadeiros ‘cardápios’ de meninas para que se houver algum cliente interessado, passamos o contato.

Enfim, o motel estava uma loucura.

Uruguaianos de um lado, senhores bêbados do outro, garotas de programa entrando e saindo. E eu querendo sair correndo. #fato

Mas tinha um grupo que me chamou atenção. Eles estavam instalados nas 3 últimas suítes no fundo do pátio, e em cada suíte dormiam dois homens.

Normal.

A maioria das suítes estavam sendo divididas dessa maneira.

Mas o que me chamou atenção foi que, logo de manhãzinha todos os rapazes saíram de um quarto só. Mas acabei deixando pra lá, afinal esse troca- troca de suítes estava comum. ( Troca – troca sem conotação sexual heim? Rs )

No dia seguinte quando cheguei para trabalhar, enquanto trocávamos de turno comentei com a outra recepcionista o ocorrido. Ela então me disse que por volta das 23:30, reparou que todos haviam ido para um quarto só. Mas também acabou deixando pra lá.

Epa. Já estava ficando estranho.

Eles foram para a suíte antes da meia – noite, saíram depois das 6h da manhã. Juntando A + B  = Todos passaram a noite no mesmo apartamento!

Xiiiiiiiii, encafifei! E quando eu encafifo…

Fiquei só de olho!

Novamente, um pouco depois das 6h da manhã saíram todos de um mesmo quarto. Foi cada qual para sua suíte, pediram o café da manhã e antes das 8h já haviam saído rumo ao evento.

A pulga que estava atrás da minha orelha já estava tendo uma síncope de tanta curiosidade.

Na manhã seguinte a mesma coisa. O mesmo troca – troca. E essa ‘rotina’ seguiu até o dia em que eles iriam deixar o motel.

Mas como assim gente?

Eles vão embora e eu não vou saber o que rolava dentro daquele quarto? Como assim? Nenhum babado, nenhuma pista, nenhum mínimo sinal.

Enquanto eles acertavam a conta, eu só ficava imaginando o que eles estavam fazendo todas as noites.

Não sei por que eles me deixaram tão curiosa.  Algo muito forte me dizia que naquele mato, tinha coelho. Ou melhor, veado.

Então eles foram embora.  E eu fiquei triste. MUITO triste.

Ó CÉUS COMO VOU VIVER COM ISSO AGORA?

Assim que eles deixaram o motel, fui até a suíte que eles estavam para dar uma olhada. Quem sabe eles não teriam deixado alguma pista como no Peripécias ‘4 homens e um hortifruti’

Nada. Nenhuma pista. O quarto estava em ordem. =(

Acabei me conformando sabe… Talvez eles estivessem somente bebendo juntos na suíte, conversando sobre negócios, fazendo uma twitcan do motel…

Mas meus caros amiguinhos… A vida é algo surpreendente.

Melhor…

A vida trabalhando em um motel é algo surpreendente!

Depois da tempestade sempre vem a calmaria né?

Na semana seguinte depois do corre- corre da feira, o movimento se normalizou. Então as camareiras foram fazer a faxina – geral nas suítes.

Estava eu,  linda bela e humilde de boa na recepção, quando toca o telefone. Do outro lado era a camareira: “Aline, vem aqui!”

E fui.

Quando cheguei na suíte, ela estava com um quadro na mão. Achei que algum cliente havia danificado o quadro, ou algo desse gênero.

Ela colocou o quadro em cima da mesa, com o desenho para baixo. E me disse: ‘Lê isso aqui!’

Meus queridos.

Meu queixo caiu!

Se eu não tivesse visto com esses olhos que  a terra há de comer, eu não acreditaria.

Atrás do quadro estava escrito, o que aquele grupo de homens fazia dentro do quarto:

(Vou aqui repassar a vocês tudo o que estava escrito! Como eu sei? Eu fotografei o quadro os ângulos possíveis, afinal eu TINHA que ter esse registro para a posteridade! Ps: Infelizmente não posso postar a foto, pois nada relacionado o motel deve ser divulgado! #mimimi )

2 de maio de 2011
Enfim chegamos.
Whisky para relaxar.
Jorge trouxe 2 garrafas de Red Label.
Estou bêbado.
Quero  o Jefferson.
Jefferson, dá pra mim?
Hoje Jeffeson se rendeu. Sentiu o que é prazer.
3 de maio de 2011
Cadê o Matheus?
Hoje é dia dele.
Quero mais.
Eu vim preparado.
Mas ninguém sabe.
Todos vão sentir o verdadeiro prazer. Todos.
4 de maio de 2011
Todos se renderam.
Está sendo tudo ótimo.
Jefferson pegou o jeito da coisa. Ele e Matheus parecem dois animais. Renan, Gustavo e Lima estão se acostumando com a idéia. Mas eles gostam. Eu sei que gostam.
Gustavo, mais um.
5 de maio de 2011
Penúltima noite.
Está chegando ao fim.
Lima não quis descer.
Poker.
Whisky.
Prazer.
Quero todos. Quero sentir cada um dentro de mim. Quero tocar, quero chupar, quero sentar.
São todos meus.
6 de maio de 2011
Última noite.
Noite da loucura.
Bêbados.
Satisfazer os desejos.
Eu sei que você quer.
Todos querem.
Sempre mais.
Os que aqui chegaram puros, agora sabem o que é sentir prazer.
Cada um que aqui perdeu sua virgindade, será eternizado.
Não temos que perder as oportunidades.
Mas ninguém deve saber.
O que aqui aconteceu. Morreu aqui.
Até um dia
Willian.”

#morri

Tudo ali descrito, em pequenas frases.

Pequenos relatos de uma semana de sexo, bebida e libertação.

Durante o resto do dia eu fiquei pensando em tudo aquilo. O que leva uma pessoa a escrever detalhes de sua intimidade para que outro leia? Pelo jeito, o Willian era quem já veio para essa ‘viagem de negócios’ com idéias mirabolantes na cabeça. E pelo jeito seus companheiros não acharam muito ruim não! Rs

Dúvida esclarecida. Pude novamente dormir em paz. (exageeero! Rs)

Agora é só aguardar Maio de 2012. Quem sabe recebemos novamente Willian e sua turma? rsrs

É isso aê galêre! Espero que tenham gostado!
 E pra semana que vem?

– Perdeu Playboy

– Falaê Aline – Fetiches

– Bem feito bobão! (Fato novíssimo! ocorrido 03/10 – Segunda Feira)

 

Um beijo e um queijo,
Aline Leitte – @aline_leitte
Peripécias de um motel
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