INSÔÔNIA.com
Peripécias de um Motel #20
nov
23
2011
Peripécias de um motel* / Por: ás 22:22

Oie! Olha quem está aqui depois de um longo e tenebroso inverno! Rs

Sorry a ausência queridos. Eu tardo, mas não falho! Rsrs

Como faz um tempinho que postei o Peripécias, eu não vou postar a história mais votada no último post, eu vou escrever a que eu quero. Rs

Vamos lá?  O fato por mim escolhido foi:

 

Perdeu playboy!

Essa vida de Motel não é fácil, quem acompanha meus posts ou até mesmo minhas twittadas sabe que alguns dias são extremamente divertidos, outros são absurdamentes irritantes (pois reclamo o dia inteiro rs).

Tal fato aconteceu em um domingo de manhã, o dia em que eu mais trabalho e um dos dias em que eu mais me irrito com os clientes, pois me importunam a manhã inteira. Parece até que eles combinam: “Ei, vamos irritar a recepcionista. Ela fica nervosa fácil, fácil.” Rsrs

Foi em um dia desses que aconteceu um pequeno fato:
Logo que eu cheguei, o telefone tocou e era o quarto 23 (lembro até hoje) pediram uns 9 preservativos e mais um lubrificante.

” Que empolgação, não? “

Eu estava com um sono absurdooooooooooo, quando vejo o mesmo quarto que havia pedido um monte de preservativos indo embora.

“Maaaaais já?”

Impossível!
O senhor, por volta de uns 40 anos me passou tudo o que eles haviam consumido do frigobar e disse que não havia usado os preservativos e “muito menos” o lubrificante. Expliquei pra ele que qualquer item levado para o apartamento, não pode ser devolvido. Questão de higiene. (Vai saber né? Tem louco pra tudo)

O cara ficou bravo.

Disse que não tinha usado e que não ia pagar. Eu já nervosa, com a minha habitual falta de paciência disse que ele ia pagar sim e que se ele quisesse, poderia pegar os itens no apartamento e levar com ele.

Ele saiu bufando do carro, bateu a porta e foi no apartamento pegar os preservativos e tals. Assim que ele chegou, começou a falar mais alto: “Cadê o lixo? Quero jogar isso daqui no lixo…”

Falei pra ele : “Ah é? Só um momento”
Fui perto da cozinha, peguei um latão de lixo gigante (sendo que tenho um lixinho na recepção) e disse: “Joga!”
Na hora que ele viu o lixo ficou sem reação. Acho que ele nunca imaginou que eu realmente iria buscar um lixo, e daquele tamanho.

Ele ameaçou jogar fora e a mulher que estava com ele começou a pedir para ele parar. E eu esperando na porta do carro dele com o latão estendido.

Enfim ele desistiu e resolveu pagar a conta.
Deu o dinheiro sem olhar para a minha cara, e pegou o troco também com a cara virada.
Enquanto abria o portão, ele começou a brigar com a mulher: “A culpa disso tudo é sua. Você disse que ia me dar o c* mas não deu.”

Agora tudo ficou explicado!
Ele queria comer, ela não queria dar e ele resolveu descontar na primeira palhaça que aparecesse. Mas comigo não senhor! O cliente nem sempre tem razão. Rsrs

Enfim. Vamos tentar manter o foco. Rs

Logo de manhãzinha entrou um New Beetle preto com dois homens. O motorista estava todo animadinho, levemente bêbado. Fez algumas gracinhas, deu algumas risadas e o rapaz que estava no banco do passageiro sempre sério e olhando pra frente. De início eu só o vi de perfil.

O casalzinho foi para o quarto se divertir um pouco e eu continuei aguentando meus clientes lindos. Rs

Por volta das 10h da manhã, vejo o carro deixar o apartamento. Conforme o carro foi se aproximando, vi que dentro do carro havia somente uma pessoa. Quando ele encostou na recepção, vi que não era o rapaz que estava animadinho, e sim o outro que nem olhou para a minha cara. De imediato ele já foi dizendo: “Abre o portão pra mim que eu vou buscar um remédio pra ele e já volto.”

Passei um rádio para a camareira responsável pela liberação do apartamento, para que ela não entrasse na suíte, pois havia gente lá dentro. Pedi para o rapaz aguardar um minuto, pois ia interfonar para suíte, e confirmar se realmente o outro rapaz estava na suíte mesmo. Vai que o outro está no porta – malas e me dão o golpe. Aí queem tem que pagar a trepada alheia sou eu. Rs

Liguei no apartamento chamou, chamou, chamou e nada de ninguém atender. Liguei de novo e nada. Disse para o rapaz que estava dirigindo que ninguém atendia no quarto. Aparentemente nervoso, ele disse que o rapaz estava na suíte e que talvez estivesse tomando banho.

Tentei novamente e nada.

O rapaz insistiu para eu libera – lo e eu neguei. Disse que só ia deixa – lo ir embora se o rapaz que estava no quarto atendesse. Nervosinho ele começou a resmungar e eu cortei o assunto dizendo: “É norma da casa”. Fechei a janelinha, o deixei falando e continuei ligando no apartamento.

Já passava de tudo na minha cabeça:

“Será que ele está no porta – malas? Será que ele está tomando banho? Será que ele está dormindo? Será que o cara matou ele? Ai meu Deus eu não quero ver um corpo saindo dentro do carro do IML, eu morro junto. ~ Le viagem na maionese  ~”

Graças a Deus o cara atendeu Com uma voz de quem estava hibernando, ele atendeu ao telefone. Expliquei a situação e perguntei se podia liberar rapaz. “Não moça. Eu não disse pra ele buscar nada pra mim não. Esse FDP está querendo roubar meu carro.”

Minha nossa senhora, o que fazer? Eu ia falar pro cara que não era pra ele roubar o carro do rapaz?

Abri a janelinha e com toda a educação do mundo (vai que o cara está armado ou tenta me agredir. Eu heim…) disse que ele não estava autorizado a sair, e que era para ele resolver a situação direto com o acompanhante dele.

Ele fez uma imensa cara de “que merda”, deu ré no carro e foi estacionar na suíte. Antes mesmo de dar tempo de colocar o carro na garagem, o rapaz que estava dentro da suíte saiu correndo pelado gritando: “Aonde você ia com o meu carro seu viadooooooooooooooooooo? Você queria me roubar, seu ladrãozinho de merdaaaaaaaaaaaaa.”

O cara que estava dentro do carro, ficou assustado com a reação do outro rapaz e começou a se esquivar. O peladão começou a  ir pro lado dele todo nervoso e o pseudo – ladrãozinho se esquivava cada vez mais. Quando eu vi, o peladão estava correndo em volta do carro atrás dele. Ficou parecendo àquelas cenas de filme de comédia saca? Um correndo atrás do outro em volta de um carro sem parar. Rsrs Apesar de estar bem tensa com a situação que estava ali instalada comecei a gargalhar. Estava extremamente hilário. Rs

Em um instante, o peladão subiu no capô do carro e gritou: “Eu vou te pegaaaaaaaaaaar.”, se achando um ator de filmes de perseguição ele pulou do capô e assim que colocou os pés no chão, tropeçou caindo de fuça no chão.

Hahahahahahaha Essa foi pra acabar. Rs

Mais nervoso ainda, o peladão veio em direção a recepção. Corri para um dos roupeiros (que fica bem perto da recepção), e peguei uma toalha. Antes de ele falar qualquer coisa, estendi a toalha e pedi para que ele se cobrisse. De imediato, se cobriu.

Ele disse que era pra eu deixar o rapaz sair, antes que ele o matasse. Enquanto ele descia, foi gritando:  “Você vai embora antes que eu te mato seu desgraçadoooooooooooooooo”.

Assim que o peladão foi pro quarto, o ladrãozinho saiu de trás do carro e foi correndo embora. Menos de 10 minutos depois do ocorrido o peladão (agora vestido Rs ) deixou o apartamento.

Meio desconcertado, tentou explicar que havia pegado o rapaz na rua e que quando viu estava em um sono muito pesado.

E eu disse: “É, e quase ficou sem carro.” Rsrs

Quando eu vi, já tinha saído… Eu não queria falar aquilo. (Mentira queria sim.)

Abri o portão, o rapaz foi embora. Confesso, foi um início de domingo bem divertido! Hahahahaha

 

Para o próximo post, o que vai ser?

– Festinha #fail

– Festinha nada prive

– Pocket Histories

 

Bom galera espero que tenham gostado!

E de coração, vou tentar postar semanalmente de novo!

Um beijo e um queijo,

Aline Leitte

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