INSÔÔNIA.com
Inteligência artificial identifica focos do mosquito da dengue
mar
02
2024
Curiosidades / Por: Camila Naxara ás 18:59
dengue

Imagem: Freepik | Domínio público

Pesquisadores da UFMG, USP e Universidade de Sheffield desenvolveram um software avançado que utiliza inteligência artificial para detectar focos de dengue em áreas urbanas.

Este programa inovador analisa automaticamente imagens de imóveis capturadas por drones, identificando locais com alto risco de infestação, dispensando assim as visitas presenciais dos agentes de saúde.

Utilizando algoritmos de aprendizado profundo, o sistema é capaz de identificar caixas d’água e piscinas em imagens aéreas, fornecendo uma visão precisa da distribuição dos criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Enquanto o programa nacional de combate à dengue exige que os agentes percorram cidades inteiras, enfrentando desafios decorrentes de vastas áreas e equipes limitadas, estudos recentes apontam para a possibilidade de utilizar dados ambientais para orientar de forma mais eficaz a priorização dos esforços no controle do mosquito.

A mais recente fase de pesquisa foi realizada em Campinas, onde foram analisados três fatores principais: características de construção, condições do quintal e padrões de sombreamento, juntamente com a avaliação das condições das fachadas dos edifícios.

Os resultados promissores dessa pesquisa foram detalhados no artigo “Mapeamento Automático de Áreas Urbanas de Alto Risco para Infestação do Aedes aegypti com Base na Análise de Imagens de Fachadas de Edifícios”, que atualmente está passando por revisão antes da publicação.

dengue

Os resultados evidenciam progressos significativos no combate ao Aedes aegypti, permitindo a identificação de áreas de maior risco e a orientação mais eficiente dos esforços de controle.

A tecnologia, denominada PCINet, emprega uma rede neural profunda para analisar as fachadas dos edifícios e classificar suas condições sem a necessidade de visitas físicas.

Além disso, Minas Gerais está liderando o desenvolvimento de duas novas vacinas contra a dengue, utilizando tecnologia nacional. dengue

Esses projetos, conduzidos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), têm o potencial de serem até 50% mais econômicos do que a vacina importada atualmente utilizada no Brasil, a Qdenga.

Caso esses medicamentos demonstrem eficácia, os testes subsequentes incluirão ensaios em humanos.

O que seria de nós sem as universidades? S3
O que seria de nós sem as universidades? S3


Blizhost hospedagem de sites
Para comentar você tem que estar logado no facebook. Lembre-se que o comentário é de inteira responsabilidade sua.

Deixe seu Comentário