Beyond Van Gogh é uma viagem imersiva onde uma mistura de luz, arte, cor, música e formas são projetadas no chão e nas paredes, dando ao visitante a sensação de estar dentro da obra do pintor.
Experenciada por milhares de pessoas ao redor do mundo, a exposição usa da tecnologia de projeção para transformar a visita em uma viagem sensorial magnífica.
A exposição conta com mais de 300 obras que expressam a vida e os sentimentos do artista, longe de suas molduras, flutuando por inúmeras superfícies, sumindo e reaparecendo, transformando-se em flores, cafés, paisagens…
Além disso, a mesma é envolta por uma trilha sonora contemporânea que usa de palavras, sonhos e pensamentos do artista.
Uma das máximas de seu trabalho era transmitir emoção através de sua arte.
O pintor holandês, Vincent Van Gogh, um dos maiores influenciadores do expressionismo, teve pouco sucesso em vida. Suas obras foram produzidas em um período de 10 anos, quando foi vencido por uma doença mental, aos 37 anos.
Apesar de uma vida curta, marcada por muitas desilusões, Vincent Van Gogh criou uma obra tão deslumbrante que com o passar dos anos sua importância e magnitude o transformaram em um verdadeiro patrimônio da história mundial das artes plásticas.
Depois de ser vista por mais 10 milhões de pessoas em diversos países, a Exposição Imersiva “Beyond Van Gogh” chegou ao Brasil em março, ficará por 7 meses e poderá ser visitada em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Em um pavilhão de mais de 2.000 m², a exposição levará ao público uma experiência cheia de tecnologia em uma viagem sensorial sobre a vida do artista.
Um pouco da biografia de Van Gogh
O artista nasceu em 1853 em uma pequena aldeia holandesa. Foi uma criança rebelde e insociável, pois não sentia-se compreendido pelos amigos e nem pela família, apenas por seu irmão mais novo, Theo.
Van Gogh desenvolveu depressão na adolescência e sofria constantes crises nervosas.
Aos 24 anos decide seguir a carreira do pai e ingressa no Seminário Teológico da Universidade de Amsterdã e em seguida se tornou pregador missionário nas minas de carvão de Borinage, na Bélgica.
O contato com a miséria dos trabalhadores provocou sua primeira grande crise espiritual, acompanhada da perda da fé.
Aos 27, abandonou a Igreja e se mudou para Bruxelas para estudar anatomia e perspectiva. Passava as horas vagas desenhando e pintando quadros. Pintava aquarelas com marinheiros, pescadores e camponeses.
Em 1888, Van Gogh encontrava-se com a saúde precária e decide então se mudar para o campo para pintar ao ar livre. Foram mais de 100 quadros pintados nesse período, entre eles: Vista de Arles com Lírios (1888), Girassóis (1888) e Quarto em Arles (1888).
No campo, Vincent Van Gogh viveu por 2 meses em companhia de seu amigo Gauguin, também pintor.
Há relatos que Gauguin teria se envolvido com a mulher que Van Gogh era apaixonado e ao descobrir, agrediu o “amigo” com uma navalha.
Arrependido, corta um pedaço de sua orelha e manda num envelope para Gauguin. É recolhido para o hospital e em seguida vai para casa e pinta o Auto Retrato com a Orelha Cortada (1888).
Em 1889 ele mesmo pede ao irmão que o interne. Vai para o Hospital de Saint-Rémy-de-Provance e transforma seu quarto em um ateliê, onde pintou mais de 200 quadros, entre eles: A Noite Estrelada (1889).
Van Gogh morreu praticamente no anonimato, depois de uma vida atormentada por traições e injustiças que o levou ao isolamento e ao suicídio.
Em 29 de julho de 1890, após ter uma discussão com seu irmão, Vincent Van Gogh sai para o campo de trigo com um revolver na mão e dispara um tiro em seu peito, sendo socorrido, mas não resiste.
A fama só veio após sua morte. Grande parte de sua história está descrita nas 750 cartas que escreveu para seu irmão Theo e que evidencia a forte ligação entre os dois e suas dores.
Bóra visitar a exposição?
Ingressos disponíveis em: www.vangoghbrasil.com.br
