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Resenhando #5 – Sense8
jan
27
2016

Fala galera, blz?

Faz um bom tempo desde o último resenhando né? Mas estou de volta com mais uma edição e hoje falarei sobre uma série que é adorada por uns e odiada por outros, Sense8.

Não da pra falar de Sense8 sem logo de cara citar que a série foi dirigida, escrita e produzida pelos irmãos Andy e Lana WachowskiJ. Michael Straczynski, não consegue associar o nome ou lembrar de trabalhos  dos mesmos? Bom, os irmãos Wachowski são as grandes estrelas por trás de nada menos que a saga Matrix, Cloud Atlas e O Destino de Júpiter, esses trabalhos são mundialmente conhecidos, adorados pela critica e dão um show visual e mental, uma boa bagagem para o currículo dos irmãos né? Já J. Michael Straczynski é o criador da série Babylon 5 e é muito prestigiado no universo de HQs. Com uma equipe dessas não se pode esperar nada menos que uma produção de primeira linha, com um visual fantástico, enredo elaborado e surpreendente.

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O enredo gira em torno de 8 pessoas que na série são intitulados de “sensates” ( Sense8 trocadilho entre Sensate+Eight) ou no português “sensativos”, pessoas com personalidades, estilos, conhecimentos e atitudes diferentes,

 somado à uma grande diversidade sexual (Sério bem diversificada mesmo) espalhadas ao redor do globo que após a morte de uma mulher misteriosa tem suas vidas, sentimentos, mentes e sensações conectadas. O grupo de sensates é formado por Nomi Marks, uma mulher transexual, lésbica, ativista política e hacker que luta pelos direitos LGBT, vivendo atualmente em San Francisco; Capheus “Van Damme”, um compassivo motorista de van, que vive em Nairóbi no Quênia, ele está tentando desesperadamente ganhar dinheiro para comprar remédios para sua mãe que sofre de AIDS; Sun Bak, economista formada e filha de um poderoso empresário de Seul, além de ser uma lutadora fodástica em ascensão do mundo das lutas noturnas de Seul; Will Gorski, um policial de Chicago com espirito de justiça e assombrado por um assassinato não solucionado que presenciou durante a sua infância; Lito Rodriguez, que mantém o fato de ser homossexual em segredo da sociedade, é de ascendência espanhola e trabalha como ator em filmes e telenovelas na Cidade do México, sendo visto como galã pelas mulheres, porém escondendo seu romance com Hernando;  Wolfgang Bogdanow, um chaveiro de Berlim, que foi criado no crime organizado, hábil arrombador de cofres que tem questões não resolvidas com seu falecido pai e todos que cercavam ele; Riley Blue (ou Gunnarsdóttir), uma DJ islandesa com um passado conturbado que a fez fugir da Islândia para Londres e Kala Dandekar, uma cientista farmacêutica com grande futuro pela frente vivendo em Mumbai, Hindu devota e prometida a se casar com um homem que não ama.

Com essa combinação bem louca o enredo é cheio de cenas de ação e sexo, intercalados com longos diálogos sentimentais dos sensates entre si, esses diálogos sempre evidenciam as dificuldades pessoais de cada personagem e como uma simples tarefa ou decisão pode ser extremamente difícil para algumas pessoas e banais para outras (Pessoas comuns são fantásticas). A série tem uma trilha sonora incrível, com direito a karaokê dos protagonistas. Para dar aquele ar de herói VS vilão, o seriado contam com um grupo dirigido por um sensate “rebelde” que pretende exterminar todos os outro sansates do mundo, chamado de Whispers (Sussuros no português). A troca de habilidades deixam tudo mais inesperados e surpreendente, se você ainda não assistiu, fica aqui minha dica e se você já assistiu, segue abaixo minha opinião sobre o enredo.

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Começam aqui alguns spoilers.

Bom, estou no grupo de pessoas que adoram a série, mesmo considerando-a morna de início gostei muito do desenrolar do enredo e da interação dos personagens. Adorei a combinação de personalidades, especialmente quando um precisa da habilidade de outro para coisas “idiotas”, como quando o Capheus assume a direção do automóvel ou na cena em que o Lito mente no lugar do Wolfgang pra salvar sua vida; não é tão difícil assim dirigir ou mentir não é mesmo? Mas a série deixa aquela brcha, tarefas idiotas para uns são extremamente difíceis para outras, essa brecha me fez pensar bastante e rever alguns conceitos.

Achei o trabalho de diversidade incrível, não só a diversidade sexual, mas também a étnica e cultural. A série esbanja lições de morais, defende a aceitação de todos, independentemente de orientação sexual, religião ou cor de pele. É até triste saber que quando uma série trabalha esses temas faz um alvoroço danado, já que poucos trabalhos dão a cara à tapa pra tais assuntos, arriscando até mesmo sua recepção e audiência.

E o que falar da criação dos personagens? Cada um tem sua excentricidade, mas os que mais me cativaram foram a Kala e a Riley ( Mesmo o Wolfgang sendo meu favorito, ele explode as coisas) por suas simplicidades, não são lutadoras, não são atiradoras, não são motoristas profissionais, não são celebridades, só são envolvidas por problemas cotidianos, nem sei se cotidiano é o termo certo, já que drogas, boates, casamentos planejados, construir explosivos e revoluções religiosas não se enquadram muito nesse termo, mas são simples na maior parte da série, da aquela sensação que pessoas normais também são incríveis.

As cenas de ações são bem interessante também, nessas cenas a troca de habilidades também da um show, de repente tem um apanhando e do nada sai batendo em todo mundo, outra hora tem um preso sem saída e simplesmente constrói um explosivo e explode geral. É diferente, e isso me agrada, não é igual as cenas de ações que estamos acostumados a assistir por ai.

Tem uma coisa que não me agrada muito,  o tamanho da organização Whispers, muita teoria de conspiração e acho difícil uma organização dessas passar despercebida pela massa, mesmo com as justificativas apresentadas para encobrir seus trabalhos.

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Bom galera,é claro que vocês vão ter uma visão diferente da série, mas acho ela fantástica e recomendo.

Farei vários resenhando no futuro, se quiserem indiquem uns temas nos comentários.

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Até a próxima!

 

Eu odeio a mãe da Nomi haha
Eu odeio a mãe da Nomi haha


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