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Foi tudo culpa do preservativo de Lucifer – Aconteceu Comigo
nov
27
2017
Aconteceu Comigo* / Por: Coruja ás 18:18

Aconteceu Comigo

Prezados leitores(as) do insoonia!

Como o caso é recente prefiro abster-me de identificar os protagonistas desta incrível história que aconteceu comigo.

Vamos chamá-los de Adalgiza Valéria e Alisando Créci e fazer a narrativa em terceira pessoa.

Adalgiza e Alisando estavam certa vez procrastinando no celular em um desses aplicativos de relacionamento quando houve a combinação. Iniciaram uma conversa leve, que desde o primeiro momento respaldou-se pelo descompromisso e bom humor, especialmente de Alisando que conseguia arrancar gargalhadas virtuais de Adalgiza.

Marcaram um encontro para verificar se a sintonia virtual iria se estender para a vida real e, no primeiro contato Alisando já abraçou efusivamente Adalgiza que, por ser uma mulher mais reservada gostou da abordagem, porém ainda não se sentia muito a vontade.

A conversa rolou solta e descontraída com Adalgiza sempre esquivando-se das investidas de Alisando e, sequer beijaram-se, despedindo com um toque suave no canto de suas bocas.

Neste momento Alisando pensava: “nossa, ela tem um corpo escultural, que energia sexual. Não acredito que não fiquei com essa garota. Vou investir”.

Assim fez. Durante os próximos dias conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer. E conseguiram. Abriram seus corações. Suas expectativas, medos, anseios até que Alisando foi num domingo a tarde dar somente um “oi” na casa de Adalgiza quando beijaram-se pela primeira vez e a vontade sexual se fez bem muito presente porém foi controlada.

Mais uma semana de cumplicidade para que, na sexta-feira, Alisando munido de um vinho foi para casa de Adalgiza. Nesta noite acenderam velas, música sensual, clima envolvente quando Alisando disse:

– Tive uma ideia genial, não tem como dar errado!
– Qual ideia?
– Vamos ficar nus!

Riram como dois adolescentes, mas concordaram com a condição de que não poderia ser assim, apenas o ato de tirar as roupas. Tinha que ter um desafio. A descoberta de seus corpos não poderia ser fácil.

Adalgiza tirou então do armário o jogo “Imagem & Ação”.

Ambos jogavam, riam e se despiam como se fosse uma atividade corriqueira. Tudo transcorria com uma incrível naturalidade. O jogo acabou e como prêmio pela vitória de Alisando, Adalgiza despiu de sua última peça de roupa.

Ambos ficaram nus e se abraçaram. Beijaram-se e acariciaram-se ainda por vários minutos. Trocaram beijos ardentes em seus membros mais íntimos e, enfim, houve a penetração, mas que infelizmente, poucos minutos depois foi coroada pela ejaculação de Alisandro que libertou seu jato de porra como nunca houvera disparado contra ninguém.

Relaxado deitou-se ao lado de Adalgiza contemplando sua beleza no que teve seu silêncio interrompido por aqueles grandes olhos azuis que de angelicais transfiguraram-se em uma manifestação demoníaca.

– Você é um egoísta, vem na minha casa, me come na minha cama e faz esse papelão de gozar rápido? Ponha-se daqui pra fora.

– Desculpa, nunca me aconteceu isso antes. Prometo que vou te compensar. É que você é muito gostosa! – Tentou justificar Alisando no que foi interrompido prontamente:

– A culpa da sua incompetência agora é minha?

Sem rumo e sem direção, Alisando vestiu-se e passou uma noite aterradora duvidando de todas as suas conquistas e performances dignas de Oscar. Jurou para si mesmo. Pela alma de Hugh Hefner e por todos os deuses eróticos que iria mudar a opinião daquela garota que mexeu com seus desejos mais íntimos e cutucou com ferro quente seu ego inflado de Don Juan.

No dia seguinte, após acalmar os ânimos ambos se falaram e retomaram o clima de flerte e interesse mútuo que havia permeado todo o desenvolvimento deste romance.

Dessa vez Alisando estava preparado. Antes do próximo encontro passou em uma farmácia e comprou um preservativo com efeito retardante. Nunca havia utilizado esse artifício antes, porém tinha uma reputação a zelar.

Dirigiu-se então, novamente para a residência de Adalgiza que o aguardava. Dessa vez Alisando levou cerveja. Precisava de recursos tipicamente masculinos para que sua virilidade não fosse influenciada por nenhum fator externo.

Após aqueles instantes iniciais o envolvimento tomou corpo. Já ficaram nus e novamente trocaram carícias, beijos e lambidas como se estivessem degustando sua última refeição antes de sem executados.

Alisando estava prestes a queimar a largada quando puxou sua arma secreta. Vestiu seu membro rijo de proporções astronômicas com aquela capa de benzocaína e continuou com movimentos frenéticos e rítmicos quando se deu conta da triste situação: aquele membro rijo já não estava assim tão rijo. A sensibilidade tornou-se nula e até sua parceira notava que algo estava errado.

Seu membro parecia uma maria mole, um toblerone esquecido dentro do carro estacionado no sol. Em uma tentativa insana de continuar o estímulo mudou Adalgiza de posição e antes de continuar penetrando-a deu uma lambida em sua rosada região particular. Essa lambida promoveu um sabor entranho em sua boca que deu uma entortada. Parecia que Alisando estava praticando o boquete do AVC. A parte esquerda de seu rosto foi afetada por aquele produto anestésico e perigoso contido naquele preservativo de satã. Impossibilitado da capacidade da fala pensou: isso não pode ficar assim.

Alisando tirou o preservativo e promoveu uma movimentação livre desse recurso. Seus poderes e habilidades foram restaurados. A kriptonita não afetava mais aquele homem viril que precisava provar de qualquer jeito ser capaz de promover um orgasmo em Adalgiza, a razão do seu desejo.

Mas foi traído novamente pela ejaculação desavisada. E mesmo Alisando ter promovido o empate de prazer com seus dedos ágeis e seus beijos bem aplicados, Adalgiza não quer mais saber de Alisando…

Se for pra gozar no dedo, obrigada, tenho 10 muito melhores”.

Cuidado com preservativos que prometem ações específicas, meus caros. #naofunciona #fikdik

– anônimo

 

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