INSÔÔNIA.com
ACONTECEU COMIGO #70
ago
28
2015

aconteceu-comigo1

Tudo começou quando finalmente consegui marcar um encontro com a garota dos meus sonhos. Caroline, uma loirinha linda, magra, com peitões e olhos azuis. Eu já estava no xaveco há muito tempo e nunca tinha conseguido nada, depois de quatro meses de papo furado no face eis que ela aceita sair comigo.

Pois bem, chegou o grande dia. Era uma sexta-feira, liguei pra ela para perguntar aonde ela queria ir, pois não tínhamos combinado um lugar ainda. Ela disse que não tinha nada em mente e que na hora víamos isso. Ok, desliguei e tracei um plano perfeito em minha mente. Planejei levá-la num barzinho super chique aqui da cidade e pagaria tudo o que ela quisesse beber e depois iria embora por uma avenida cheia de motéis e parar na frente de um sem dizer nada. Comeria aquela loirinha de peitos grandes, meteria naquela bucetinha rosada sem parar e depois começaríamos a namorar e constituiria uma família com a mulher dos meus sonhos.

Tudo dando certo em minha vida, amigos! Meu pai me emprestou o carro e ainda me deu 300 reais. “Meu filhão caçula finalmente vai sair de casa em uma sexta à noite. E ainda com uma garota, toma aqui a chave do carro e mais trezentão pra farra”. 

Parecia que demorava 36 horas pra chegar às 22:00. Pra passar o tempo joguei uns games no PC, assisti sessão da tarde, comi umas bolachas recheadas e claro, dei uma fapada como nunca antes tamanha a minha felicidade. Também porque não queria gozar com 14 segundos de transa, logo como a minha deusa. Antes de sair ainda li alguns contos de sacanagem pra pegar algumas dicas.

São 21:30, banho tomado, perfumado, gel no cabelo, vejo se minhas camisinhas que ganhei na escola ano passado estavam no bolso e fui pra batalha. Meu pai estava radiante, até abriu e fechou o portão de casa pra mim.

Chego na casa dela, toco o interfone, ela diz que vai descer em alguns minutos. Nem acreditei quando ouvi isso vindo daquela boquinha doce que tanto imaginei colocar minha língua dentro. Fico ali olhando pra casa dos meus futuros sogros, imaginando eu indo ali frequentemente…

O portão automático se abre e sai um corolla novo de dentro, ele parou do meu lado e uma loira estava dirigindo. Era a mãe de Caroline e a coroa era linda. Uma verdadeira milf potranca! Fiquei agradecendo mentalmente a Deus pelos bons genes que ele deu a minha futura esposa.

A milf olhou pra mim com um sorriso e disse: “Você deve ser o amigo da Carol, né? Obrigado por acompanhá-las à festa. As meninas já estão descendo”. Respondi que não tinha problema algum e que seria uma honra fazer isso para a filha dela. E então ela saiu dirigindo para a rua e o portão se fechou.

Mas pera aí, ela disse “as meninas estão descendo???” A Carol chamou as amigas para sair com a gente? Que merda, velho! Em seguida ouço a porta da casa se abrindo e de lá sai Caroline com seus cabelos loiros esvoaçando, um sorriso doce nos lábios… vi aquela cena em câmera lenta. Nem acreditava que aquela deusa de seios fartos e barriguinha tanquinho estava vindo em minha direção. Com ela mais três garotas que nunca tinha visto na vida.

Caroline chega, beija meu rosto e pergunta com a voz mais sensual do mundo: “Demorei muito?” Respondi: “Demorou nada”. Elas entraram no carro, Caroline na frente e as amigas atrás.

Caroline abre o vidro e me fala: “vamos lindo, não quero me atrasar, hoje a pista vai ficar pequena.”- Que filha da puta, me programei para um encontro com ela e ela marcou de ir numa festa?? Eu quis ir embora, mas aquela voz tem controle sobre mim. Liguei o carro sem falar nada e saí andando, sem saber direito qual era o meu destino.

No carro com minha deusa Caroline e mais três vadias, duas amigas gostosas e uma gordinha cheia de maquiagem que tomou banho de perfume de pobre e misturou com suor. Não estava acreditando que fui sacaneado pela a minha princesa peituda. Esta que tando demorei para conseguir marcar um encontro. Foram meses papeando online.

Fui dirigindo calado, seguindo as coordenadas de Caroline, ouvindo atentamente aquela voz maravilhosa e observando de canto de olho aqueles peitos gigantes balançando em cada lombada ou buraco. As garotas falavam feito matracas, ficavam falando dos garotos e de quanto iam beber. Até que Caroline manda eu virar a esquina, pois tem que fazer algo antes.

Viro a esquina sem soltar um pio, continuo seguindo o caminho, quando percebo estávamos num beco fodido. Nunca entrei naquele bairro antes. Ela manda eu encostar. À frente tinha um grupo de meliantes olhando pro carro. Uma das vadias do banco de trás grita “ei Guidão,vem aqui”.

Guidão era um negão de 2 metros de altura. A mistura de banha com músculos começou a andar em direção ao carro, chegou na janela e cumprimentou a amiga da Caroline. Eles se conheciam. A garota então pergunta se ele tem “daquela”, ele responde que sim e diz que sempre tem. Pergunta quanto vai querer e a vadia diz “o de sempre”.

Porra, estavam negociando drogas do meu lado e trazendo para o carro do meu pai. Meu coração disparou. Eles finalizaram a negociação e como se não bastasse, quando ligo o carro para ir embora, o tal do Guidão grita e pergunta se estávamos indo pra festa Alê. Caroline disse que sim.

As biscates estavam indo numa rave. Começo a pensar em um monte de desculpas para elas descerem, mas Guidão pergunta se pode ir com a gente e as ordinárias falam que sim sem nem perguntar pra mim. Respondo que o carro está lotado, mas Caroline agarra meu braço, aqueles peitos gigantes roçando em mim e diz: “Não tem problema se uma das meninas for no colo? Por favor”. Droga, não consigo dizer não para a minha deusa. Então concordei com a cabeça.

Guidão não satisfeito em só conseguir uma carona, ordena Caroline sentar atrás e manda eu pular pro lado, ele quis ir guiando. Paro e penso que não sabia onde estava e que se entrasse numa rua errada ia ser metralhado por traficantes, então aceitei. Guidão assume a direção e sai cantando pneu.

O arrependimento de ter saído começou ali. Eu no carro do meu pai, com quatro garotas, um traficante, indo pra uma rave e transportando drogas. O que eu fiz pra merecer isso?

No caminho, Guidão vira e pergunta se eu sei o por quê do apelido dele ser guidão. Respondo que não e ele diz que o pau dele é preto e do tamanho de um guidão de bicicleta. Que papo legal…

As vadias começam a cheirar no carro ainda. Guidão continua com seus papos cabeças, dizendo que ontem ele viu um negão morto sem os olhos e com um cabo de vassoura enfiado no cu. Me mostrou até foto que ele tirou do celular.

No trajeto, ainda dentro do bairro assombroso, um tijolo do nada atingiu a porta do carro do meu pai. Arregalo os olhos e só consigo ver uma negona gorda com um molequinho no colo gritando “GUIDÃO FILHO DA PUTA, VOLTA AQUI. JÁ TÁ INDO ATRAS DE PIRANHA DENOVO”. Ele acelera e todos começam a rir feito hienas.

Finalmente saímos do bairro. Guidão acelerando loucamente, passa em vários sinais vermelhos, um verdadeiro piloto de fuga. Do nada ele me pergunta: “Qual das garotas lá trás você vai faturar?”- Fico sem saber o que responder, até que Caroline responde por mim: “Ele vai ficar com a Fernanda”.

Porra, Fernanda era a gordinha… A minha deusa estava me empurrando pra gordinha. Ela não saiu pra ficar comigo… A gordinha não falava muito com as outras, então percebi que só chamaram ela pra eu ter o que fazer na rave e não vir embora. Brochei total.

Guidão fala que chegamos e pede vintão pro estacionamento. Ele estaciona o carro e do nada todo mundo evapora. Só sobrou eu no carro. Olho para os lados e vejo gente chapadona sem camisa, piriguetes, pessoal dançando de óculos que nem macaco, me sinto no inferno.

Decido ir embora de fininho, mas percebo que Guidão levou a chave do carro. Fiquei desesperado. Quando acho que não podia piorar, vejo a gordinha me olhando. Ela ficou me encarando por uns minutos e começou a vir em minha direção. Não sou bonito, mas acho que dava pra pegar algo melhor.

Ela chega e fala oi. Respondi educadamente e então começamos a conversar. Durante a conversa, a gordinha falou que queria ficar comigo. Sim, ela chegou em mim na maior cara de pau. Meu Deus! Não sei cortar uma garota. Minha deusa não queria nada comigo, estava sozinho num lugar bizarramente estranho. O jeito era encarar a gordinha por dó.

Fui para um canto com ela e começamos a nos beijar loucamente. Ela era boa, beijava como se fosse a última vez que beijaria alguém. Comecei a me empolgar. Chupei as tetas da gordinha. Eram tetas gigantes. Passava a mão na gordinha inteira. Ela começou a gemer cada vez mais alto. Tirei o pau pra fora e fodi ela ali mesmo. A gordinha era gostosa, fazia uns movimentos retilíneos uniformemente acelerados. Meu amigo, eu tive muito tesão pelo saco de banha.

Quando eu estava quase gozando, ela deu um grito de êxtase e gozou primeiro. Gozou tão loucamente que caiu no chão babando. Começou a ter espasmos musculares e se mijou toda. Parecia que ele estava tendo uma convulsão. Comecei a gritar e pedir socorro. As pessoas começaram a perguntar o que eu fiz para ela. Ela estava ali esparramada pelo chão, com as calças na canela, babando e virando os olhos. Fiquei com medo de acontecer alguma coisa comigo, então me joguei no meio da multidão e saí correndo. Fiquei escondido no meio de duas barracas. Tomei um ar, eu estava tremendo. Comecei a pensar… caralho sou foda, fiz a gordinha ter uma gozada epilética.

Estufei o peito, cheio de coragem e decidi procurar por Caroline. Queria ficar com aquela vadia de qualquer jeito. Até que de repente sou surpreendido com alguém me pegando pelo colarinho. Me jogaram no chão, quando olhei estava rodeado por cinco japas vestidos como rappers. Um deles, com corrente de prata gigante, me disse: “Fiquei sabendo que você veio com o Guidão. Não quero vocês vendendo na minha área. Você tem 10 segundos pra falar onde ele está ou vou te encher de porrada”.

Agora a porra ficou séria. Contei para eles o que havia acontecido, mas eles me levaram para uma tenda no canto da rave. Me senti na série 24 horas. Fiquei lá alguns minutos, até que chegou um japinha baixinho, de bandana e óculos escuros, sem camisa e cheio de corrente no pescoço perguntando sobre o Guidão, mandando eu dar o bagulho que eu estava vendendo com o Guidão.

Comecei a chorar falando que não tinha nada, chorei muito, falei que não sabia de nada, só vim de carona com Guidão e que não traficava e nem usava nada. O japinha começou a rir de mim, me pegou pelo colarinho, me levou até um gordão e mandou ele dar um role comigo para achar o Guidão. Pensei em correr, mas o gordão estava segurando meu colarinho forte demais.

Vejo Caroline sendo puxada por outro japa, eles chegaram até mim e o japa perguntou se ela estava comigo no carro. Olhei nos olhos da filha da puta que me colocou nessa confusão toda e disse que não. Sou uma anta mesmo, não consegui foder com a vadia. O japa soltou ela e continuamos a procurar o Guidão.

O saco de banha que estava me segurando, ficou com vontade de mijar e então fomos no banheiro químico. Quando ele abriu a porta do banheiro, lá estava o Guidão com uma neguinha chupando sua benga. Aquela rola gigante do tamanho de um guidão de bicicleta tinha a espessura de uma lata de refrigerante, na moral. O tamanho da monstruosidade daquela rola assustou nos dois. Ficamos parado ali uns segundos, tempo o bastante pro Guidão se desgrudar da neguinha e sair correndo igual a mil africanos atrás de água, mas com as calças arriadas e uma mangueira grossa e preta balangando no meio das pernas.

O gordão me soltou e saiu correndo atrás dele. Era minha chance de fugir. E então corri feito Usain Bolt, mas lembrei que a chave do carro estava com o Guidão e eu não sabia sair dali. Avisto Caroline apontando pra mim e atrás dela um japinha olhando. O japinha então correu atrás de mim. A vadia me caguetou. Comecei a correr feito condenado, mas levei uma rasteira e caí de boca no chão. O japinha pulou em cima de mim e começou a me dar porrada. Me socou a cara, me deu altas bicudas, até que um milagre aconteceu… Do nada, escutamos um grito na multidão: “NINGUÉM BATE NO MEU HOMEM”.

Gente era a Fernanda, a gordinha que eu comi. Ela saiu no meio da multidão com a fúria de um búfalo, derrubou o japinha com um mata leão e finalizou ele em segundos. A gordinha era faixa preta em jiu jitsu ou era apenas a reação de uma tremenda apaixonada defendendo o homem da sua vida. Peguei ela pelo braço e saímos correndo. Corremos em direção ao muro, fiz pezinho pra ela e mandei ela pular. A adrenalina estava a mil pra eu ter aguentado aquele saco de banha. Foi difícil empurrá-la pela bunda… nem sei como consegui. Logo depois ela me puxou e quando fui pular, vi a Caroline correndo em minha direção, pedindo ajuda e o gordão correndo atrás dela. Parei um instante, olhei para ela, olhei pra minha gordinha salvadora e pulei o muro. Foda-se essa vadia que me enganou. Finalmente fiz algo de que me orgulho. Pulei o muro e corri com a minha gordinha, sim agora ela era minha, foda-se se era gorda e feia. E então corremos para o estacionamento. Tinha que levar o carro do meu pai pra casa de qualquer jeito.

Quando chegamos no carro ouvi o Guidão gritando: “ABRE ESSA MERDA FILHA DA PUTA”. Ele estava vindo correndo, desferindo golpes de capoeira nos japas que se aproximavam. Olhei para o lado e estava vindo outros japas em nossa direção. Gritei para o Guidão que a chave estava com ele. Ele respondeu dizendo que tinha perdido a chave no meio do boquete.

Os japas estava chegando, quando menos espero a gordinha se jogou em cima deles pra ganharmos mais tempo. Guidão quebrou o vidro do carro com um soco e fez ligação direta. Sem nem pensar, pulei dentro do carro e mandei ele pisar fundo naquela merda. Ele olhou pra mim e perguntou “E a gorda? Vai deixar ela aí?”. Respondi “FODA-SE TIRA A GENTE DAQUI”.

Guidão acelerou como se estivesse a 10 metros de um final de corrida. Nem vejo a troca de marcha com a tamanha habilidade conquistada em muitas fugas por esse mundo de crime afora. De longe vi a gordinha lutando com o gordão. Era muita banha pra todos os lados. Vi 5 japas pulando em cima dela. Pedi a Deus para que eles não a machucassem.

Guidão então gritou: HAHAHA MOLEQUE ESSA FOI POR POUCO, AQUELES JAPAS SÃO UM PÉ NO MEU SACO.

Finalmente estávamos livres e indo direto para o bairro do Guidão. A adrenalina foi passando aos poucos. Guidão acelerava muito. Nunca pensei que aquele efeito das luzes passando no need for speed fosse verdade. Depois comecei a me preocupar com o carro. Meu pai ia me matar. Guidão disse que se eu contasse dele, ele ia me matar e depois mataria a minha mãe. Ele perguntou se eu tinha cachorro, se não tivesse ele ia comprar um pra mim só pra poder matar ele também.

E então chegamos na casa dele, e não achem que o dia terminou aí. Guidão desceu do carro e ainda me roubou. Pegou toda a minha grana e meu tênis. Mandou eu ir embora antes que ele resolvesse comer o meu cu. Pulou o primeiro muro e desapareceu.

Assustado e chorando, decido voltar pra casa. Quando pulei para o banco do motorista, lembro que não tenho a chave do carro e não sei fazer ligação direta. Cara, tive que ligar pro meu pai chorando. Falei que fui sequestrado e me largaram num bairro barra pesada. Expliquei pro meu pai mais ou menos onde eu estava. Horas depois meu pai chegou com um carro de polícia e me levou para casa.

Sinto em ter que mentir pro meu pai, mas infelizmente não posso contar a verdade. Nunca mais quero ver Guidão e sua turma na minha frente. Meus pais me abraçaram felizes e aliviados. Agora está tudo bem. Graças a Deus.

– RD.

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