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6 coisas que você não sabe sobre a votação eletrônica no Brasil
out
07
2014

Urna eleitoral - Neide Carlos

1. O Brasil é o único país do mundo que tem votação eletrônica sem registro físico dos votos (por exemplo, em papel). Isto é, não tem backup: se tiver bug ou fraude, ninguém fica sabendo, porque não tem com o que comparar. [1]

2. Em 2012, o criptógrafo brasileiro Diego Aranha, professor da UNICAMP, quebrou o sigilo do voto em testes do próprio TSE e revelou falhas que permitem mudar o resultado das eleições.[2] Isso foi confirmado pelo Ministério Público Federal. [3]

3. Este ano (2014), era para ter novos testes públicos. O TSE, depois do vexame de 2012, suspendeu sua realização.[4] Não dá para saber se consertaram as falhas, nem se introduziram outras. (E há indícios recentes de que a coisa só piorou) [5]

4. A autoridade eleitoral, o TSE, tem os três poderes em um para tudo em matéria de eleições: executa as eleições, legisla sobre como devem ser e julga processos eleitorais. Se for questionado, quem julga é o STF, que tem muitos dos mesmos ministros. [6] Na prática, o órgão não presta contas a ninguém.

5. A fabricante das urnas brasileiras, a americana Diebold, foi multada ano passado (2013) em 25 milhões de dólares pelo governo americano por suborno de membros dos governos da China, Indonésia e Rússia. [7]

6. Mas nem tudo está perdido! Esse ano, o projeto Você Fiscal surgiu para cobrar mais transparência e promover uma fiscalização coletiva do processo eleitoral pela sociedade.

em suma: estamos F#Didos
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