Os deepfakes são “belos” exemplos de como a tecnologia pode nos surpreender. No entanto, eles também levantam preocupações sobre a confiabilidade do que vemos.
Nos últimos anos, avanços na inteligência artificial e deepfaking tornaram extremamente difícil identificar as falhas nessas criações. Antes, era fácil perceber que algo não era real, mas agora estamos vendo deepfakes cada vez mais convincentes.
Os deepfakes são vídeos que utilizam tecnologia avançada para substituir a imagem de uma pessoa pela de outra.
É como se fosse uma troca de rostos, mas com um nível de realismo muito impressionante.
Imagine que você está assistindo a um vídeo de uma celebridade, mas, na verdade, é outra pessoa que está atuando no lugar dela. Isso é o que os deepfakes fazem.
Essa tecnologia tem sido usada principalmente para entretenimento e paródias. Por exemplo, podemos ver deepfakes de atores famosos interpretando personagens icônicos de filmes de grandes clássicos do cinema.
É como se fosse uma brincadeira, mas com resultados surpreendentemente reais.
No entanto, é importante entender que os deepfakes também podem ser usados de maneiras negativas. Por exemplo, alguém pode criar um vídeo falso de uma pessoa famosa dizendo coisas que ela nunca disse. Isso pode ser usado para espalhar desinformação, difamar alguém ou prejudicar financeiramente.
Portanto, é essencial estar ciente da existência dos deepfakes e ser cauteloso ao consumir conteúdo online.
Além disso, é importante verificar a fonte e a veracidade das informações antes de acreditar em tudo o que vemos na internet.
Eles podem ser divertidos quando usados para entretenimento, mas também podem ser prejudiciais quando usados de forma maliciosa.
É fundamental ser consciente e crítico ao consumir conteúdo online.
A seguir, veja alguns exemplos de Deepfake que viralizaram ano passado:
Morgan Freeman
Um dos deepfakes mais incrivelmente convincentes é um vídeo de Morgan Freeman.
Ele foi compartilhado pela primeira vez por um canal holandês chamado deepfake Diep Nep, no ano passado.
O conceito foi creditado a Bob de Jong e a dublagem muito bem feita a Boet Schouwink.
Mesmo um ano depois, o vídeo ainda é extremamente impressionante e assustador.
Muitas pessoas se perguntam como essa tecnologia não pode ser usada nas próximas eleições e é assustador pensar que isso é apenas o começo. Afinal de contas, existem IA’s ainda mais avançadas hoje em dia, capazes de efetuar a manipulação e criação de identidade digital completa.
As implicações disso são de longo alcance e dá um certo medo.
Taylor Swift vendedo panelas
Em janeiro rolou um deepfake bem convincente da Taylor Swift fazendo propaganda da marca de panelas francesas, Le Creuset. O anúncio deepfake circulou no Facebook.
McAfee Advisory! No, That’s Not Taylor Swift Promoting Le Creuset Cookware.
If you see this video in your social media feed, we can confirm that it is a #deepfake scam generated through #AI.
McAfee’s Project Mockingbird technology announced at #CES2024, is designed to empower… pic.twitter.com/aVpcjI0Pgk— McAfee (@McAfee) January 10, 2024
No vídeo, Taylor dizia: “Ei, pessoal, aqui é Taylor Swift. Devido a um erro de embalagem, não podemos vender 3.000 conjuntos de panelas Le Creuset. Então, estou dando-os de graça aos meus fãs leais”. Além disso dizia que seus fãs só teriam de pagar o frete.
A questão é que não é incomum que celebridades façam promoções divulgando marcas famosas.
E embora alguns fãs, mais familiarizados com a tecnologia IA, tenham reconhecido o vídeo como falso devido a sua cadência estranhamente robótica, outros caíram no golpe e acabaram perdendo dindin.
O Iluminado, estrelado por Jim Carrey
Crossovers bizarros de filme são populares entre os criadores de deepfake. E, essa edição do Jim Carrey assumindo o papel de Jack Torrence em uma série de vídeos que mostram os momentos mais importantes de um clássico de 1980, O Iluminado, é incrivelmente bem feita.
A locutora coreana Kim Joo-Ha
Muitos exemplos de deepfake são paródias divertidas ou experimentos projetados para testar os limites da tecnologia de aprendizagem profunda.
Snoop Dogg médium
Pois é pessoal, os deepfakes representam uma big demonstração do poder da tecnologia em recriar a realidade de maneira convincente.
Mas, sua proliferação também suscita sérias preocupações sobre a confiabilidade do que vemos e consumimos na internet.
Enquanto algumas criações oferecem entretenimento e possibilidades criativas, outras levantam questões éticas e de segurança, especialmente quando são usadas de forma maliciosa para propagar desinformação ou prejudicar a reputação de indivíduos.
Diante disso, é importante adotar uma postura crítica e cautelosa ao navegar pelo vasto oceano de conteúdo online.
Verifique fontes e questione a veracidade das informações antes de aceitá-las como verdadeiras.