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O que um jovem pimpão não faz para perder a virgindade, não é mesmo? – Aconteceu Comigo
abr
29
2017

aconteceu-comigo1

Salve salve leitores do Insoonia.

Acompanho a pouco tempo o blog, e depois de ver que uma galera conta suas aventuras (ou desaventuras) aqui, resolvi contar a minha.

Faz um bom tempo já (eu tinha 15 anos, hoje tenho 22), eu ficava com uma mina de outra cidade, era uma cidade vizinha a minha, distante cerca de 30km. Nos víamos normalmente no curso ou nas festinhas de finais de semana. Até então só ficávamos nos amassos, a gente não tinha pirocado ainda. Ambos virgens.

O grande dia chegou, era uma sexta feira. Os pais dela tinha viajado e naquele dia ela iria para a casa de uma prima dela que mora na minha cidade. Combinamos o seguinte, eu ia pra cidade dela (30km da minha), pra ir na casa dela, e depois que tivéssemos feito o nosso serviço, voltávamos juntos para minha cidade e seguia cada um pro seu canto.

Eu era menor aprendiz, ou seja, ganhava muito pouco. Fui com um amigo meu, de carona. Levei dinheiro que eu tinha, que só dava pra comprar o passe pra poder voltar pra minha cidade depois, nem uma coxinha pra mina eu ia poder pagar, mas enfim. Fui.

Quando cheguei no lugar que tínhamos combinado de nos encontrar, mandei sms pra ela avisando que estava esperando. Foi aí que começou a minha desgraça. Quando mandei a sms, ela me ligou, perguntando se eu tinha olhado meu Orkut (sim, foi bem nessa época, 2010/2011. Ou era Orkut, ou era sms), porque pelo Orkut ela tinha me avisado que não era pra eu ir, porque os pais dela antes de irem viajar, decidiram levar ela na casa da prima que morava na mesma cidade que eu. Eu disse que não, afinal computador na minha época, pros meros mortais (mais pobres) era só em lan house. Desliguei o telefone puto da vida, mas pensei “bom eu tenho o dinheiro do passe vou pegar o ônibus e voltar”. Mas como tudo que tá ruim, sempre pode piorar, quando fui procurar minha carteira não achei. Acabei esquecendo minha carteira no carro do meu amigo que me deu carona. Liguei pra ele, ele disse que só ia voltar a noite, e não podia sair do compromisso para vir até aonde eu tava e trazer minha carteira.

Mano, eu me fodi bonito. Não consegui a fodinha e tava sem grana pra voltar. Pensei “ah, nem é tão longe, vou voltar a pé, vou tentar pedir carona, sei lá, vou”. Fui. Peguei a estrada a pé pra voltar, tinha andado uma era já, pra completar minha desgraça começou a chover. Insisti em pedir carona até que um carro parou pra me ajudar. “Tô salvo, agora só sucesso”, mentira, não era só sucesso. Comecei a conversar com o cara que me deu carona, contei pra ele a minha história até ali, demos risada e tal, conversa vai, conversa vem, o cara puxa uma sacola cheia das revista pornô e me mostra, diz que era vendedor de revistas e que aquelas eram as que ele mais gostava de vender. Dei uma olhada nas revistas, mas como eu tava com um estranho, não demonstrei muito interesse, afinal de contas eu não queria ficar de pau duro e falar com um estranho sobre sexo. Resumindo, o cara queria com as revistas acordar meu malaquias e que eu mostrasse o malaquias pra ele, porque ele gosta. Como sou hetero, disse que não curtia o lance dele, então pedi pra ele parar o carro pra eu descer, mas ele disse que não. Fiquei com o cu na mão, comecei a tirar o cinto e quando fui abrir a porta para pular do carro (foda-se), ele parou, pediu desculpas, desci do carro e ele foi embora.

Cara me fodi tanto nesse dia. A essa altura a chuva tinha aumentado e eu tinha chegado só na metade do caminho. Continuei pedindo carona até que consegui outra. Dessa vez um tiozinho, vendedor de produtos coloniais que tava indo pra cidade vender as parada dele. O tiozinho foi mó gente boa, me arrumou uma coberta que ele tinha ali pra me esquentar um pouco, me deixou na esquina de casa e disse pra eu não fazer mais esses rolê loko.

Resumindo, perdi a fodinha, fiquei sem dinheiro, peguei carona com um gay, e ainda apanhei da minha mãe por ter chegado em casa todo molhado. HAHAHAHAHAHA.

Valeu pessoal, abraços.

anônimo

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ô coitado
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