Em quase todos meios de comunicação que você acessar você será informado a respeito do atentado terrorista ao famoso jornal francês Charlie Hebdo, este que ao longo de suas edições publicava charges, textos e imagens num tom humorístico e sarcástico, tratando vários assuntos, desde religião à politica.
Você já conhecia as publicações do jornal? Se sim reveja aqui algumas das charges, se não conhecia fique por dentro do humor sarcástico que levou o jornal a sofrer o infeliz atentado terrorista.
Capas de um especial da Charlie Hebdo com a ‘biografia’ de Maomé. A primeira parte de “A vida de Maomé” tem o nome de ‘o início de um profeta’ e a segunda, de ‘o profeta do Islã’
Edição de outubro, a charge vem com o título “se Maomé voltasse”. No desenho, o personagem representado como Maomé diz ‘eu sou o profeta, idiota!’, e o outro responde ‘feche a boca, infiel’
“Um papa moderno”, diz a capa de 2013 com Francisco. A cena faz referência a uma cena de um reality show da França que ficou famosa no país, em que uma participante questiona uma mulher que não tem shampoo. ‘Você é uma mulher e não tem shampoo. Alô. Alô’, disse a integrante do programa
“Enfim, livre!”, diz Bento XVI em charge na capa da edição da ‘Charlie Hebdo’ que faz piada com sua renúncia
Capa de 2013 sobre o grupo feminista Femen diz que as manifestantes ‘assumem a liderança’, fazendo um jogo de palavras com a expressão ‘tomar as coisas pelas mãos’
Última edição de 2014 com uma sátira ao presidente Hollande, dizendo que a popularidade dele ‘sobe entre os labradores’. Na mesma capa, há ainda menção a uma narração da ‘verdadeira história do menino Jesus’
Capa de 2014 com Sarkozy e Carla Bruni pergunta se o francês irá ‘finalmente entrar em cena’, com o personagem repetindo ‘eu entro, eu não entro’
‘Vaticano: outra eleição fraudada, estampa a capa de março de 2013 com a figura de Jesus Cristo. No desenho, o personagem diz: ‘soltem-me, eu quero votar’
Gostaria de deixar bem claro que sou a favor do respeito a todas as religiões e que nada justifica o ato terrorista ao jornal, mas será que a liberdade expressão não tem limites?
E vocês o que pensam a respeito do assunto?