INSÔÔNIA.com
out
02
2016

E ai corujos, blz?

Outro resenhando batendo um recorde de hiato desde o último haha.

Hoje quero indicar e comentar sobre uma coisa bem nova e que já é sucesso: Marvel Luke Cage da Netflix!

Quem ainda não viu pode ficar tranquilo que vou alertar quando for tratar de spoilers.

A série gira em torno do protagonista de mesmo nome “Luke Cage” meio óbvio né, esse personagem não é um dos mais conhecidos da Marvel, pois nunca teve grandes investimentos por parte da editora, sempre teve pequenas aparições em histórias de outros personagens ( Mais recentemente na Marvel Jessica Jones, também da Netflix), mas isso não impede de ser um ótimo personagem e um ótimo super herói, que fez render uma ótima série, com um enredo equilibrado e muita ação garantida.

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A série faz parte do plano de junção de uma futura série “Os Defensores”, onde formarão uma equipe Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage, Punho de Ferro e outros personagens mostrados já nesse universo.

Até agora considero Luke Cage a série com mais ação, até mesmo que  Demolidor, e olha que o demônio cego gosta de uma pancadaria… Como disse antes, o enredo é bem equilibrado, deixa vários personagens se desenvolverem, mostra as origens do protagonista, desenvolve várias pequenas tramas e tudo sem perder a ação esperada de uma série com um protagonista praticamente imune à tudo e com super força.

A primeira aparição do Luke é na série da Jessica Jones qual eu prometi fazer um resenhando, mas ainda não rolou e não é explicado muito da origem de seus poderes ou coisas pessoais do herói, mas essas séries resultantes da parceria Marvel e Netflix são ótimas em explicar origens e passado dos personagens sem deixar a coisa ficar entendiante, rola alguns flashbacks, umas conversas profundas e ta tudo resolvido.

Então se você não viu as séries anteriores ( Demolidor 1 e 2, Jessica Jones) vai entender tranquilamente a história do Luke, mas eu sinceramente aconselho assistirem tais séries, pra não perderem nada da experiência que esses “crossovers” oferecem.

Abaixo contém alguns Spoilers

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Harlem Shake, Literalmente
Harlem Shake, Literalmente
set
28
2016

E ai corujos, blz?

Estagiário na área para dar cobertura à patroa que ta comemorando o aniversário lá em Natal!

Resolvi fazer uma coisa diferente, sobre um tema diferente e com muito mais drama, dor, suspense e sofrimento que qualquer série, filme ou livro: SEMANA DE PROVAS!

Quem é universitário sabe que a semana de provas é uma festa ruim que você é convidado e não da pra faltar, é um rolê suspeito, com gente estranha que se você ter sorte sai sem dar PT e com sua dignidade preservada, mas sorte é uma coisa para poucos.

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Não adianta acreditar naquela história “Pra quem estuda é tranquilo”, tudo mentira isso aí, nada é tranquilo, você estuda feito um condenado e chega na hora não da conta, você estuda pra uma matéria e chega na sala e descobre que estudou pra matéria errada, você come mal, dorme mal e mesmo assim tudo dá errado.

Raramente acontece um milagre, você não estuda nada, não sabe de nada, vai fazer a prova com a coragem e com a roupa do corpo e inexplicavelmente você vai bem! Nada faz sentido na semana de provas, nada!

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Nos resultados qualquer 0,5 faz a maior diferença possível, se você fica na média então, rapaz você é o herói da faculdade, o ídolo da galera, o intocável, o detentor do conhecimento, literalmente o escolhido.

E sabe o que é o pior? Tudo que você aprendeu estudando pra fazer as provas simplesmente desaparece da sua cabeça na semana seguinte.

Esse sistema avaliatório das faculdades não ta fazendo muito sentido, eu até hoje não tenho certeza do que esta acontecendo no meu curso haha.

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Bom corujos, eu estou em plena semana de provas e é impossível escrever algo interessante sobre algo legal, estou surtando, como sempre, só quis compartilhar com vocês a agonia que é esse baralho, tenho certeza que a maioria de vocês sabem do que estou falando!

Se tiverem algumas histórias legais sobre semana de provas, comenta ai que depois faço um post legal sobre elas!

Até a próxima e torçam para que o Rafaelzinho aqui sobreviva mais dois dias.

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Talvez eu sobreviva mais uma vez
Talvez eu sobreviva mais uma vez
jun
02
2016

E ai corujos, blz?

Resenhando tá de volta e hoje quero indicar ( pra quem ainda não viu ) e deixar minha opinião ( Pra quem já viu ) sobre a série fodástica da Netflix: Marvel  Demolidor / Daredevil!

Vou tomar um caminho diferente dessa fez e farei um resenhando sem spoilers.

Se você já conhece a história do nosso herói sem medo vai gostar da forma com a série começa, não tem muitas explicações de origem e já começa com o melhor de ação que o personagem pode oferecer, aos poucos e de forma sútil com flashbacks as origens vão se desenrolando, então se você não conhece nada do herói também não terá dificuldades! Isso mesmo, conseguiram por na telinha uma forma de apresentar o personagem e a série à pessoas que conhecem ou não a história sem que fique confuso ou cansativo, já tomo isso com um dos maiores trunfos da produção.

Apesar de não ser um deus como os demais heróis da Marvel, o Demolidor enfrenta uma trama bem pé no chão, com vilões mais “humanos” e mesmo assim sem perder a fantasia que um universo baseado em HQs tem que oferecer. Existem coisas simples e burocráticas, mas também existem coisas místicas, sobrenaturais e curiosas, novamente a produção consegue equilibrar o universo da série, sem deixa-la chata ou muita alegórica, é um equilíbrio fantástico.

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A série gira em torno da vida de Matt Murdock e como ele luta para equilibrar sua vida de advogado com sua vida de “justiceiro”. O protagonista enfrenta grandes conflitos interiores, derivados de sua religião católica e de seu senso de justiça, já que como um advogado crê que todos merecem uma segunda chance. Com essa confusão toda ele tem que enfrentar vilões tanto na base da pancada, quanto na base legal, pois não escolhe mata-los ( O que seria bem simples pra resolver os problemas ) e sim derrota-los juridicamente, expondo-os e levando-os à julgamento, isso tudo sem ninguém perceber sua dupla identidade, fica fácil até, porque quem desconfiaria que um advogado cego bateria em geral noite à dentro?

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Eu gosto de dizer que a série é um ótimo filme distribuído em 13 episódios, tipo quando a Tv Globinho pega aquele filme nacional e transforma em série, sabem? A história tem um rumo só, tudo interligado e caminha para um mesmo caminho, parece que existem pontas soltas, mas você identifica que tudo gira em torno de um mesmo problema. Adotando esse formato não teria maneira melhor de exibição que o streaming da Netflix, você senta num dia de chuva, faz pipoca e quando menos espera, lá se foi seu dia todo. Eu fiquei preso do primeiro ao último episódio, só não fui direto na maratona porque me obrigaram ir pra faculdade fazer uma prova, pessoas que não entendem de prioridades.

A escolha de atores foi bem sútil, nada de grandes nomes e poucos são totalmente desconhecidos, você lembra deles de uma cena num filme ali, uma participação numa série aqui e por ai vai. Dizer que a escolha de atores foi sútil não significa que o trabalho deles não foram fantásticos, destaque para Charlie Coxx que foi brilhante interpretando um cego não tão cego assim e para Vincent D’Onofrio com Wilson fisk / Rei do Crime, reparem na maestria do Charlie nas cenas que evidenciam seus olhos!

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A série é o ponta pé inicial para um enredo muito maior, já existe uma segunda temporada, mas como optei por não dar spoilers fica difícil falar do enredo e personagens da segunda temporada sem entregar o enredo da primeira. Ligado a série já tem produzido a Marvel Jessica Jones que falarei outro dia  e em produção séries do Luke Cage, Punhos de Ferro e num futuro todos estarão juntos numa série ao estilo vingadores “Os Defensores”. Então não estou indicando apenas uma série e sim um pacotão de séries e personagens fodásticos!

Vão assistir a série? Já assistiram? Comentem ai!

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Jessica Jones vem por ai!
Jessica Jones vem por ai!
fev
29
2016

Fala galera, blz?

Esse resenhando devia ser sobre o Aedes Egypt, pois, estou com uma dengue de “matar” e devido minha condição escolhi um tema fácil que eu creio seja de agrado de todos, fácil de expor e aproveitando a comemoração de seus 20 anos: Pokémon.

O nome Pokémon é uma abreviação da marca japonesa Pocket Monsters. O termo Pokémon, além de se referir a própria franquia Pokémon, também se refere à todas espécies de ficção que aparecem na mídia de Pokémon.

Muitos acham que Pokémon resume-se apenas no anime, mas como todo fã deve saber Pokémon é uma franquia que vai muito além do rato amarelo da TV, a franquia conta com o Jogos de video games portáteis da Nintendo (Ponta pé inicial da franquia por volta de 1996), cartas colecionáveis, série de televisão, além de filmes, mangás e brinquedos; vou escrever sobre dois itens da franquia que considero mais populares, o anime e a série de jogos.

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A série de jogos é a primogênita da franquia, estreou por volta de 1995/1996 lançando dois jogos para o Game Boy original (Versões Red e Blue), ambos os jogos foram desenvolvidos pela Game Freak e distribuídos pela Nintendo. Os jogos foram recebidos com enorme aceitação, dando início a franquia de sucesso que Pokémon é hoje. Os jogadores dos jogos são chamados de Treinadores Pokémon e dois dos principais objetivos (na maioria dos jogos Pokémon) para os Treinadores são: completar a Pokédex, capturando todas as espécies Pokémon disponíveis; e treinar seu time de Pokémon para competir contra o time de outros Treinadores e, eventualmente, se tornar o mais forte Treinador: um Mestre Pokémon. O conceito de capturar, treinar e batalhar estão presentes em quase todas as versões da franquia Pokémon, incluindo nos jogos, no anime e na série de mangá, e no jogo de cartas. Na maioria dos jogos de Pokémon, um Treinador que encontra um Pokémon selvagem é capaz de capturá-lo através de um objeto esférico chamado Pokébola. Se o Pokémon não escapar da Pokébola, ele é considerado oficialmente do Treinador. Em seguida, o Pokémon irá obedecer todos os comandos do seu mestre, a menos que o Treinador não tenha muita experiência, a ponto dele preferir agir por conta própria. Os Treinadores podem mandar seus Pokémon para batalhas contra outros Pokémon; se o Pokémon adversário é selvagem, é possível capturá-lo com uma Pokébola, aumentando o seu time de Pokémon. No entanto, os Pokémon já pertencentes a outros Treinadores não podem ser capturados, exceto sob circunstâncias especiais em certos jogos. Se um Pokémon derrota o adversário durante uma batalha, então o oponente é nocauteado (ou seja, “desmaia”). O Pokémon vencedor ganha pontos de experiência e, às vezes, pode subir de nível. Quando um Pokémon sobe de nível, as suas estatísticas de batalha são aumentadas. Os Pokémon também podem aprender novos ataques, que são técnicas usadas nas batalhas. Além disso, muitas espécies de Pokémon possuem a capacidade de evoluir e se transformar em uma espécie mais forte. Todo esse mecanismo de batalhas tem como base uma tabela de vantagens e desvantagens de acordo com o tipo do Pokémon, como exemplo temos o Pikachu, pokémon mais famoso da série, ele é tipo Elétrico e tem enorme vantagem contra pokémons do tipo Água, porém, tem enorme desvantagem contra pokémons do tipo Terra, esse mecanismo influencia em todas as estratégias de batalha ao longo dos jogos.

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Esse meu jeito de viver...
Esse meu jeito de viver...
jan
27
2016

Fala galera, blz?

Faz um bom tempo desde o último resenhando né? Mas estou de volta com mais uma edição e hoje falarei sobre uma série que é adorada por uns e odiada por outros, Sense8.

Não da pra falar de Sense8 sem logo de cara citar que a série foi dirigida, escrita e produzida pelos irmãos Andy e Lana WachowskiJ. Michael Straczynski, não consegue associar o nome ou lembrar de trabalhos  dos mesmos? Bom, os irmãos Wachowski são as grandes estrelas por trás de nada menos que a saga Matrix, Cloud Atlas e O Destino de Júpiter, esses trabalhos são mundialmente conhecidos, adorados pela critica e dão um show visual e mental, uma boa bagagem para o currículo dos irmãos né? Já J. Michael Straczynski é o criador da série Babylon 5 e é muito prestigiado no universo de HQs. Com uma equipe dessas não se pode esperar nada menos que uma produção de primeira linha, com um visual fantástico, enredo elaborado e surpreendente.

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O enredo gira em torno de 8 pessoas que na série são intitulados de “sensates” ( Sense8 trocadilho entre Sensate+Eight) ou no português “sensativos”, pessoas com personalidades, estilos, conhecimentos e atitudes diferentes,

 somado à uma grande diversidade sexual (Sério bem diversificada mesmo) espalhadas ao redor do globo que após a morte de uma mulher misteriosa tem suas vidas, sentimentos, mentes e sensações conectadas. O grupo de sensates é formado por Nomi Marks, uma mulher transexual, lésbica, ativista política e hacker que luta pelos direitos LGBT, vivendo atualmente em San Francisco; Capheus “Van Damme”, um compassivo motorista de van, que vive em Nairóbi no Quênia, ele está tentando desesperadamente ganhar dinheiro para comprar remédios para sua mãe que sofre de AIDS; Sun Bak, economista formada e filha de um poderoso empresário de Seul, além de ser uma lutadora fodástica em ascensão do mundo das lutas noturnas de Seul; Will Gorski, um policial de Chicago com espirito de justiça e assombrado por um assassinato não solucionado que presenciou durante a sua infância; Lito Rodriguez, que mantém o fato de ser homossexual em segredo da sociedade, é de ascendência espanhola e trabalha como ator em filmes e telenovelas na Cidade do México, sendo visto como galã pelas mulheres, porém escondendo seu romance com Hernando;  Wolfgang Bogdanow, um chaveiro de Berlim, que foi criado no crime organizado, hábil arrombador de cofres que tem questões não resolvidas com seu falecido pai e todos que cercavam ele; Riley Blue (ou Gunnarsdóttir), uma DJ islandesa com um passado conturbado que a fez fugir da Islândia para Londres e Kala Dandekar, uma cientista farmacêutica com grande futuro pela frente vivendo em Mumbai, Hindu devota e prometida a se casar com um homem que não ama.

Com essa combinação bem louca o enredo é cheio de cenas de ação e sexo, intercalados com longos diálogos sentimentais dos sensates entre si, esses diálogos sempre evidenciam as dificuldades pessoais de cada personagem e como uma simples tarefa ou decisão pode ser extremamente difícil para algumas pessoas e banais para outras (Pessoas comuns são fantásticas). A série tem uma trilha sonora incrível, com direito a karaokê dos protagonistas. Para dar aquele ar de herói VS vilão, o seriado contam com um grupo dirigido por um sensate “rebelde” que pretende exterminar todos os outro sansates do mundo, chamado de Whispers (Sussuros no português). A troca de habilidades deixam tudo mais inesperados e surpreendente, se você ainda não assistiu, fica aqui minha dica e se você já assistiu, segue abaixo minha opinião sobre o enredo.

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Começam aqui alguns spoilers.

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Eu odeio a mãe da Nomi haha
Eu odeio a mãe da Nomi haha
dez
20
2015

Ano novo, vida nova. De que adianta usar branco, pular sete ondinhas, vestir camisetas que pedem paz e levar um monte de hábitos desprezíveis para o ano que começa? Vamos entrar em 2016 livres de atitudes e manias que a gente nunca pensou que fossem tão daninhas, mas estão nos colocando no grupo de pessoas insuportáveis. Prepara!

1 — Não existe o jeito certo

Eu tenho métodos. O jeito certo de lavar louça. A ordem correta de tomar banho. A forma perfeita de organizar os armários. E todos eles foram criados durante os meus 30 anos de vida. Eles são uma mistura do que aprendi com meus pais, meus amigos, vi em filmes, li na internet e do que faz mais sentido para mim.
Cada vez que meu companheiro vai fazer uma de suas atividades na casa eu preciso respirar fundo para não dizer que ele está fazendo errado. O motivo? Ele não está fazendo errado, apenas não está fazendo do meu jeito. E o meu jeito não é o certo.

Então não adianta a gente dizer que quer dividir tarefas de casa com o companheiro e cobrar que ele as faça no tempo em que a gente faria ou da forma que nós faríamos. Não existe um jeito certo. E se você escolheu estar ao lado daquela pessoa ela não pode ser tão incompetente ao ponto de não conseguir desenvolver sua própria maneira de fazer certas atividades, certo?

Olhar para o outro com um pouco mais de generosidade cai bem em 2016 — e em todos os outros anos.

2 — Português correto não é mais importante do que ideias

Uma das coisas que mais me cansam nas discussões escritas sobre qualquer assunto nem é o famoso “vai pra Cuba, petralha” ou seus equivalentes, mas a tentativa de invalidar opiniões porque o português está errado.

A comunicação se baseia em algo simples: o ouvinte entender a mensagem que você quer passar. Deu certo? Pronto. O português estava errado? Foram usadas muitas gírias? Você escolheria outras palavras? O problema, infelizmente, não é da pessoa, mas seu. Lide com sua frustração ou escreva um texto próprio discutindo a questão.
No fundo estamos todos buscando entender nosso lugar na sociedade e quem somos. Essa sensação de não saber o que estamos fazendo ou de sermos fraudes bate em todo mundo de vez em quando, com ou sem português correto. Valorize os que as pessoas têm em comum, não o que as distancia.

Invalidar opiniões só porque você colocaria as informações de outra forma é elitismo, preconceito linguístico e idiotice. Não cai bem para começar o ano.

3 — Brincadeira só tem graça quando todo mundo mundo está rindo

Vou explicar isso da mesma maneira que explico aos meus filhos: se você está em um grupo de pessoas e alguém não riu da piada é porque tem um problema. Quando todo mundo ri de uma pessoa e ela não ri junto, temos um problema. Quando alguém deixa claro que não gostou da brincadeira e ela continua, temos um problema.
A piada ou a brincadeira passam a chamar abuso quando alguém se sente ofendido por ela. Não importa se você não teve a intenção de ofender, o que importa é como bateu no outro. E se você não quer mesmo ofender não vai se sentir mal em deixar de brincar daquele jeito, não é?

4 — Amor não é posse

Duas — ou mais — pessoas podem se amar o máximo possível, mas isso não dá o direito de nenhuma delas dizer o que a outra pode ou não fazer, como deve se portar, se vestir, com quem pode falar ou quais escolhas deve fazer.
Amor é algo lindo, mas não pode ser usado como desculpa para controlar o outro. É bem simples: se você ama a pessoa a ama porque a admira e confia em suas escolhas, não? Se você só a ama porque ela é bonitinha… bem, isso não é amor.

5 — Orientação sexual e identidade de gênero não são escolhas

Ninguém escolhe ser lésbica, bissexual, gay ou trans. A única escolha que existe aí é entre viver uma mentira ou ser quem você realmente é. E a escolha entre essas duas alternativas é bastante fácil, não?

A primeira coisa a fazer é parar de chamar de opção ou dizer que fulano decidiu mudar de sexo. Sabendo que não são escolhas você agora sabe que não faz sentido dizer essas coisas, né? E quando fala-se de orientação é no sentido de direcionamento, não quer dizer que alguém orientou aquela pessoa a seguir esse caminho, fechado?
Comece 2016 mais inteligente e pare de cagar regra sobre a vida alheia. 😉

6 — Ouvir o outro é mais importante do que falar

Tem uma técnica para criticar as pessoas de forma educada, do filósofo Daniel Dennett, que é incrível: (1) mostre que você entendeu muito bem o ponto do outro, (2) aponte o que você concorda (impossível não ter nada!), (3) mencione o que você aprendeu com aquela visão do assunto e então (4) faça sua crítica ou discorde com elegância. Isso te obriga a realmente ouvir o outro e levar em conta o que ele tem a dizer.

E quando a gente considera uma opinião contrária à nossa sem descreditá-la no primeiro momento sabe o que acontece? Nossos argumentos ficam ainda mais fortes. Além disso, é importante lembrar sempre que tem outra pessoa que vai receber sua mensagem, seja no meio que for. Ela é uma pessoa com sentimentos, história, família, problemas, desejos e sonhos. Por mais que você ache que não, ela é parecidíssima com você. Há necessidade de destruir alguém? A discussão é sobre quem está discutindo ou sobre o assunto que está sendo discutido? Pense mais antes de falar ou escrever.

Eu sei que é difícil ter essa paciência em discussões de internet, por exemplo, mas pode ser que aquela pessoa esteja falando pela primeira vez sobre o assunto que você fala sempre. E mudar o mundo dá trabalho, então força.

7 — Comprar não resolve vazio existencial

Seria simples demais se a gente conseguisse ficar feliz porque comprou uma roupa nova e essa felicidade durasse um bom tempo, mas ela não dura nem o tempo da fatura do cartão chegar e isso deve querer dizer algo…
Olhe para dentro com vontade e sinceridade para entender o que você precisa: e não é ter mais coisas que o coleguinha, isso eu posso garantir.

Existe um movimento incrível que busca sustentabilidade, ter uma vida mais equilibrada e sem desperdício. Ele ganha cada vez mais espaço e ajuda muito a entender esse momento que passamos a entender que o planeta não vai aguentar mais muito tempo se não começarmos a ter um consumo mais consciente. Você pode ler um pouco das coisas que a Fe Canna escreve na newsletter dela, seguir os posts do Um Ano Sem Lixo ou acompanhar o Mais Amor, Menos Lixo, fora todos os sites gringos que se baseiam na ideia #zerowaste.

 

8 — Não é mimimi só porque você não concorda

Cada pessoa vive de um jeito, tem uma história e teve certas experiências. Sabe aquele papo de que gato escaldado tem medo de água fria? Isso também acontece com pessoas. De acordo com o que vivemos nosso cérebro cria defesas para nos manter vivos.

O que pra você é algo simples e banal, como ir à praia, pode se tornar um momento difícil para quem quase se afogou lá. Na sociedade é igual. Certas coisas soam como mimimi para você, mas são importantíssimas para os outros. Se você nunca viveu aquilo como pode dizer que é mimimi? Não parece coisa de criança mimada? Pois é… em 2016 apenas pare.

9 — Pare de destacar as coisas ruins

Há centenas de pessoas produzindo conteúdo transformador. Outras centenas tocando iniciativas que transformam o mundo. Mais um monte de gente pensando em saídas para os problemas. E o que ganha mais destaque? O problema, a desgraça, a tristeza, as fotos de cachorros estrupiados e mulheres agredidas.
Há importância em divulgar essas coisas? Claro que sim. Tem gente que ainda não acredita que essas histórias sejam reais. Só que vamos combinar uma coisa? Nesse novo ano tudo de ruim que for compartilhado vai ter, junto, uma solução. Aceita o desafio?

10 — Não repita frases feitas

Dentro dessa sua bela cabeça tem um negócio incrível chamado cérebro. Ele te dá uma capacidade poderosíssima: raciocinar. Você pega sua frase feita preferida, pensa bastante nela, vê se ela faz mesmo sentido e aí encontra sua própria maneira de dizer aquilo.

Por que isso é importante? Porque você vai pensar no que está dizendo e ver se realmente é algo interessante a se dizer. E isso vale para todo mundo: de reacionários a libertários.
Quando você começa a pensar no que está dizendo você cria senso crítico, para de comprar ideias alheias e torna o debate muito mais interessante e rico.

11 — Aceite que cada pessoa tem seu tempo

No ano passado você pensava diferente sobre alguns assuntos. No ano retrasado sobre outros. E há 20 anos pensava totalmente diferente sobre quase tudo. Isso chama evolução. A gente vive mais, amadurece e vai mudando a forma de enxergar o mundo.

Cada pessoa tem seu tempo para isso. Algumas mudam primeiro coisas que você ainda vai mexer. Outras se transformam ao mesmo tempo que você. Há gente que só vai mudar as opiniões e formas de enxergar o mundo na velhice ou se sofrer algum trauma.

A escolha não é sua, então pare de achar que todo mundo tem que entender as coisas ao mesmo tempo que você. Bateu uma luz e você descobriu algo incrível sobre o mundo? Divida com as pessoas, mas não espere que todas elas batam palmas e concordem.

12 — Não demonize o diferente

Como é fácil ridicularizar quem é diferente da gente, né? Só que cada vez que a gente reduz uma pessoa para se sentir melhor com nós mesmos estamos sendo beeeeem babacas, não? O desafio na vida não é conviver com quem é igual, mas com quem é diferente.

Tente se colocar no lugar da outra pessoa. Olhe para ela com generosidade. Entenda o que ela quer dizer e como funciona seu raciocínio. Respeite.

Você não precisa concordar, mas também não precisa ser uma criança chorona que quer tudo do jeito dela. Fechado?

13 — Não queira estar certo, queira mudar o mundo

A internet deu voz a um bando de pessoas cheias de boas intenções, mas com um objetivo principal: estar certo. Li um post esses dias que falava bastante sobre isso e vai tocar em muitas feridas por aí. O nome dele é “ A senhora lacra, mulher”: O ativismo narcisista e a escuta autoritária.
O resumo é que muita gente só discute na internet, e em espaços físicos, para ganhar palmas de seus amigos e pessoas que o admiram. E esse não é o caminho para sair desse mar de lama que estamos vivendo — seja qual for o mar de lama que você observa à sua frente.

14 — Não se ache melhor do que os outros porque você tem mais grana ou mais estudo

Um dia eu estava em uma reunião escolar e uma mãe disse, sem medo de ser feliz, que poderia pesquisar sobre qualquer assunto no mundo e completou: “sou uspiana”. Não consegui segurar um riso de canto de boca porque dali pra frente ninguém mais ouviria o que ela estava dizendo. Todas as boas ideias, depois desse comentários, iriam para o limbo.

Ninguém quer ouvir um discurso que começa com “eu sou melhor do que você”, seja quais forem as palavras usadas para dizer isso. Só faria sentido ela dizer que tinha se formado na USP se estivéssemos discutindo um problema na USP que só pode ser entendido por quem estudou lá. E, olhe lá, porque ver um problema de fora torna muito mais simples solucioná-lo.

Não importa o quanto você ganha, não importa quantos cursos você fez ou em qual faculdade de formou. Ninguém quer saber. Vivemos em um mundo em que certos grupos de pessoas não têm acesso à educação formal por diversos motivos — sendo um deles a falta de grana. Mas isso não faz com que essas pessoas não criem um amontoado de experiências e as transformem em sabedoria.

“Todo maloqueiro tem um saber empírico”, diz Criolo. E é exatamente isso que as pessoas precisam entender: o saber não vem apenas de uma fonte. Ele está em todos os lugares. Você pode chamar de autodidatismo. Pode encarar como vivência. Pode enxergar como um experimento social vivido na pele por aquela pessoa. A única coisa que você NÃO pode fazer — e que ninguém mais aguenta ver em 2015 — é fingir que aquele conhecimento não existe ou que você é superior a ele. A gente — eu e você — sabe que não é.

15 — Não crie ícones completos, monte o seu frankenstein de inspiração

Pessoas são corruptíveis. Pessoas têm problemas e dificuldades. Falamos isso de várias formas nessa lista, mas vou deixar mais claro: somos todos cagados. Não há palavra melhor que descreva nosso cerne. Estamos todos na merda, mas temos lampejos de genialidade.

Madre Teresa desviava dinheiro. Gandhi era racista e abusador. Tudo isso é uma merda, claro. Só que todo o bem que essas pessoas fizeram não pode ser ignorado.

O perigo de ter um ícone que você usa de modelo é ele ser destruído — porque é apenas um humano — e você ficar sem chão. Por isso é importante você pegar apenas as coisas boas dos heróis: fulano era ótimo em discurso, cicrano entendia as pessoas, beltrano sabia como multiplicar a verba para ajudar os outros. Aí você cria seu próprio frankenstein e sabe que cada pequena parte daquele ser só diz respeito a ela, e não às outras características dos heróis.

Leve esse mantra com você: heróis são pessoas e pessoas são cagadas.

16 — Se você é a exceção pare de se sentir ofendido

Você não tem preconceitos? Que bom. Você não é egoísta? Que lindo! Você não é machista? Maravilhoso! Você nunca abandonaria um cachorro? Adoramos isso! Você não joga lixo no chão? Parabéns!
Só que quando estamos falando sobre preconceitos, egoísmo, machismo, abandono animal ou gente que joga lixo no chão não estamos falando sobre você, certo? Se você não faz essas coisas não deveria nem se preocupar com a sua honra e legado ao ponto de falar: “mas eu não sou assim”.

Poxa, legal que você não é como aquele grupo de pessoas, mas você consegue enxergar que aquele grupo de pessoas existe? E que é importante discutir sobre o assunto para que esse grupo, do qual você não faz parte, deixe de existir?
Esse post do Empodere Duas Mulheres explica bem isso: “ É verdade que o coletivo se dá a partir de muitas experiências individuais. Porém, a partir do momento que você usa as suas experiências individuais como argumentação universal, você está excluindo uma grande parcela das pessoas que não tem vivências como as suas”.

Ficar usando as frases “mas nem todo INSIRA AQUI O GRUPO QUE VOCÊ QUER DEFENDER é assim” não agrega nada ao debate, apenas mostra que você anda carente, precisa de atenção e um abraço. Porque quando você diz isso não está oferecendo uma solução ou um caminho para ser pensado, apenas está tentando minimizar o problema ao dizer que nem todo mundo faz isso. E, poxa, a gente sabe que nem todo mundo faz aquilo, senão tem teríamos como discutir o assunto, né?

Em 2016 vamos todos aprender que podemos pedir um abraço ou fazer um desenho bem bonito para receber as palmas que precisamos, mas não vamos fazer de conta que problemas não são tão importantes só porque a gente não age daquela maneira horrível. Combinadinho? 😉

Texto: Carol Patrocinio
Fonte.
obrigada; de nada
obrigada; de nada
jun
15
2015

“Se eu disser para vocês que o inferno existe, acreditem, pois eu estava mergulhada nele, de corpo e alma, num espaço sombrio e frio, bem interno do ser, dos pés à cabeça, sem tempo, sem luz, nem descanso e afogava-me, a cada segundo, num oceano de matéria viscosa que roubava até minha ilusória alegria… Naquele lugar não havia luz, somente nuvens cinza e chuvas com raios e trovões, gritos estridentes e desesperados, gemidos surdos, pedidos de socorro, lágrimas, desalento, tristeza e revolta… Preciso descrever mais as cenas dantescas de animais que nos mastigavam e, em seguida, nos devoravam sem consumir nossos corpos; se é que posso dizer que aquilo, que sobrou de mim, era um corpo humano. queria fugir para bem longe dali, mas tudo em vão, quanto mais me debatia no fluido grudento, mais me afundava e, quando alcançava, de novo, a superfície apavorante, mãos e garras afiadas faziam-me submergir naquele líquido pastoso e mal cheiroso. Dragões lançavam chamas de suas bocas sujas e nos queimavam, machucando e estilhaçando a pouca consciência que me restava da lembrança de minha estada no corpo físico, neste planeta azul. Guardiões das trevas olhavam atentos seus presos e vigiavam todos os movimentos realizados naquele imenso espaço de sofrimentos, dores, lamentos, depressões, angústias e arrependimentos tardios… O ar era ácido e provocava convulsões diversas.

Perguntava-me porque ali estava se nada fizera por merecer tão infeliz destino, mas lembrei-me que fui expulsa do corpo de carne através do uso maciço de drogas. A lembrança assaltava-me os raros momentos de raciocínio menos desequilibrado e as crises de abstinência trancavam todas as portas que dariam acesso à saída daquele campo de penitência de espíritos rebeldes e viciados como eu. Os filmes de horror que assisti, quando encarnada, estariam ainda muito distantes dos padecimentos, pânicos, pavores e temores que ficariam para sempre registrados na minha memória mental, os piores dias que vivi até hoje, como joguete e marionete de forças que me escravizavam o ser, debilitado, fraco, desprovido de energias, suja, carente e chorosa. Não me lembrava do que acontecera comigo…

Quando o medo é maior que as necessidades básicas, a mente fica encarcerada num labirinto hipnótico e “torporizante” de emoções truncadas e desconectadas da realidade… Assemelha-se a um pesadelo sem fim, sempre com final trágico e apavorante. Quando conseguia conciliar um pequeno tempo de sono; era imediatamente desperta por seres que me insultavam e xingavam, acusavam-me de suicida maldita e jogavam-me lama misturada com pedras… Insetos e anfíbios ajudavam a traçar o perfil horrendo dos anos que passei no umbral. Preciso escrever estas palavras para nunca mais me esquecer: “Com o fenômeno da morte, nós não vamos para o umbral, nós já estamos no umbral quando tentamos forjar as leis maiores da criação com nossas más intenções e tendências viciantes”. Tudo fica registrado num diário mental que traça nosso destino futuro, no bem ou no mal. O umbral não fora criado por Deus; ele é de autoria dos espíritos que necessitam de um autêntico e genuíno estágio educativo em zonas inferiores, onde poderão se depurar de suas construções aleijadas no campo dos sentimentos e dos pensamentos disformes, mal estruturados e mal conduzidos por nossa irresponsabilidade, de mãos dadas com a imensa ignorância que nos faz seres infelizes e distantes da tão sonhada paz de consciência.

Após alguns anos umbralinos, despertei numa tarde serena, num campo verdejante e calmo. Não acreditava no que via, pois tudo, agora, parecia um sonho… Percebi, ao longe, o canto de uma ave que insistia em acordar-me daquele pesadelo no qual já me acostumava a viver; a morrer todos os dias… Seu canto era uma música que apaziguava meu coração e aguçava meus pensamentos na lembrança de como fui parar ali naquele campo gramado e repleto de árvores. Consegui sentar-me na relva e ao olhar todo aquele espaço natural, deparei-me com milhares de outros seres como eu, nas mesmas condições de debilidade moral, usufruindo, agora, de um bem que não merecia, mas vivia! Todos nós dormíamos e fomos despertos com música e preces em favor de todos os presentes… A maioria era de jovens e adultos, poucos idosos e centenas de enfermeiros que olhavam atentos para nossos movimentos no gramado. Com seus olhos serenos, projetavam em nós a mansidão e a paz tão esperadas por nossos corações enfermos, débeis e carentes de atenção, de afeto e carinho.

Alguém me tocava, de leve, os ombros e chamava-me pelo nome, como se me conhecesse há muito tempo. Eu identifiquei aquela voz e “temia” olhar para trás e confirmar minha impressão auditiva, era Cazuza todo de branco, como lindo enfermeiro, de cabelos cortados bem curtos e estendia suas mãos para que eu levantasse, caminhasse e conversasse um pouco em sua companhia. Não consegui me levantar, porque uma enxurrada de lágrimas vertia dos meus olhos, como nascente de rio descendo a montanha das dores que trazia no peito. Meu ídolo ali estava resgatando e cuidando de sua fã, debilitada e muito carente. Ele cantou pequena canção e tive a capacidade de avaliar o que Deus havia reservado para aqueles que feriam suas leis e buscavam consolo entre erros escabrosos e desconcertantes. A misericórdia divina sempre conspira a nosso favor, nós desdenhamos do amor divino com nossas desatenções e desequilíbrios das emoções comprometedoras, que arranham e esmagam as mais puras sementes depositadas no ser imortal. Aprendi palavras boas! Somente agora enxergo que sou espírito e que a vida continua e precisa seguir o curso natural das existências, como na roda-gigante: hora estamos aqui no alto; hora estamos aí embaixo encarnados. Daqui de cima, parece ser mais fácil compreender porque temos de respeitar as leis e descer num corpo físico para, igualmente, quando aí estivermos, conquistarmos, pelo trabalho no bem, a lucidez que explica porque há a reencarnação, filha da justiça divina.

Após um tempo no campo reconfortante, fui reconduzida para um hospital onde me recupero até hoje dos traumas e cicatrizes que criei no corpo do perispírito. As lesões que provoquei foram muito graves, passei por várias cirurgias espirituais e soube que minha próxima encarnação será dolorosa e expiarei asma, deficiência mental e tuberculose. Mesmo assim, estou reunindo forças para estudar, pois sempre guardamos, no inconsciente, todos os aprendizados conquistados. Reencarnarei numa comunidade carente no interior do Brasil e passarei por muitos reveses, para despertar em mim o valor da vida do espírito na pobreza e na doença crônica. Peço orações e a caridade dos corações que já sabem o que fazem e para onde desejam chegar. Invistam suas forças e energias espirituais em trabalhos de auxílio ao próximo e serão, naturalmente, felizes. Obrigada por me aceitarem como necessitada que sou!”

– Cássia Eller

CASSIA ELLER

Lar de Frei Luiz, 2ª feira 11/05/2015 –  Grupo de Dependência Química
Mensagem por psicografia do espírito Cássia Eller pelo médium: José Helenio
Fonte: http://verdademundial.com.br/2015/06/mensagem-psicografada-de-cassia-eller/

cassia eller, psicografia
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