INSÔÔNIA.com
nov
15
2016

História do Leitor

aconteceu-comigo1

E aí Gi, sigo o blog há anos… Hoje venho contar o que aconteceu comigo neste fim de semana.
Como é de costume, eu e minha namorada não gostamos muito de repetir motel, como vamos em motel vez ou outra, gostamos de ir em motéis diferentes. Por conta desse hábito que criamos, nesse último fim de semana, aconteceu algo, digamos, não muito comum.

Fomos num motel que chama Kaka (vê se isso é nome de motel?? Onde eu estava com a cabeça?), a rua do motel é pouco iluminada e muito estreita (motel vagabundo), por isso errei a entrada e passei direto, tive que virar o carro nessa rua estreita e depois entrar no motel.

Quando entramos no motel, fomos orientado a ir ao quarto 23 (maldito quarto 23), estacionei na garagem do quarto e vimos a porta do quarto aberta, até aí não damos a mínima, fui fechar o portão que era automático, mas o portão não fechava, o botão estava com defeito. Então tive a maravilhosa ideia de puxar o portão e tentar fechá-lo manualmente. Quando fiz isso caiu um monte de água em mim, agua que estava em cima do portão. Fiquei ensopado e para piorar a água estava fedendo, devia estar ali parada há dias…

Ensopado, fedendo e nada do portão fechar. Fui tentar o botão novamente, fiquei apertando incansavelmente até que o maldito portão fechou. Após o portão fechar, minha namorada deu um grito dizendo que havia um bicho dentro do quarto. Pensei.. “Só me faltava essa… Hoje não é dia de transar”.

Acendi a luz do quarto para ver o que estava lá dentro, a infeliz da luz não acendeu. Deu pra ver algo preto em cima do travesseiro, não dava para identificar se era cachorro, gato ou um gambá (na minha cidade é muito comum). Só escutamos um barulho estranho que ele fazia, entramos no carro para tentar ligar na recepção do motel, mas não havia sinal e muito menos wifi. Abrimos o portão e fomos até a portaria, a moça da recepção perguntou o que havia acontecido, informei a ela que tinha um animal no meu quarto, a bendita cuja, com a voz mais calma do mundo, respondeu:

-Aaa isso é normal, pode ir para o apartamento 29.
-Moça, qual planeta é normal chegar num apartamento de motel e encontrar um animal em cima da cama? Além do mais, o portão do ap não fecha e a luz não acende.
-Desculpa moço, mas pode dirigir-se para o quarto 29. Lá está tudo ok.

Olhei para a minha namorada e como já estávamos ali mesmo, fomos para o quarto 29.
Quando cheguei no quarto 29, a porta desse também estava aberta, já ficamos apreensivos de encontrar outro bicho. Afinal, é normal, né!

Entrei no quarto devagar, acendi a luz (ao menos funcionava) e para o nosso alívio, não havia bicho lá. Deitamos na cama, eu todo molhado, começamos a rir da situação, tomamos banho juntos, fizemos o que tínhamos que fazer e fomos embora. Nunca mais voltarei nesse motel.
ABRAÇOS GALERA!

– Victor Felipe

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out
14
2016

História do Leitor

aconteceu-comigo1

O que passo a relatar aconteceu comigo há dois anos atrás. Sou moreno claro, corpo médio, olhos castanhos escuros e tudo começou quando fui passar um final de semana sozinho numa fazenda, pra distrair, descansar… Gosto de ficar sozinho. Cheguei lá por volta das 08:00 horas da manhã, fui recebido por um casal que residia nesta fazenda com sua família. Desci do carro, guardei as coisas e fui curti um pouco a chácara da Sede (casa do dono da fazenda).

O casal que me recebeu, vou chama-los de Carlos e Fernanda (nomes Fictício), eles estavam vivendo o segundo casamento, ele pegou a esposa anterior no flagra e se separaram; ela estava casada e o marido morando distante, começou ter contato com o Carlos, que já estava separado e começaram o romance; então ela abandou o marido do primeiro casamento e foi morar com o Carlos.

Bem até aí, tudo tranquilo; fiquei na chácara, tomei água de coco, chupei laranja e aproveitei muitas outras frutas. Até que o dono da fazenda chamou o Carlos e disse que queria ver a área de cacau que foi plantada a poucos dias. Então, o Carlos foi acompanhar o dono da fazenda e o filho para mostrar a plantação, eu como estava um pouco cansado, por não ter costume com fazenda, fiquei na sede com a Fernanda e suas duas filhas.

As meninas foram terminar o almoço e a Fernanda foi me mostrar os cômodos da casa, ela é branca, mais baixa que eu pouca coisa, não tem um corpo turbinado, mas as coxas me chamaram a atenção e os lábios. Ela me mostrou o quarto que eu ficaria, depois me mostrou o quarto do filho do dono da fazenda, que era uma suíte; neste momento só estava eu e ela, assim a mesma aproveitou para fazer gracinha e disse que já tinha visto sem querer, o filho do dono da fazenda colocar uma morena pra gemer naquela cama; aí virou pra mim e perguntou se eu costumava fazer as garotas gemerem… eu fiquei sem graça, pois, não imaginava esta reação dela.

Mas, continuamos com a apresentação da casa, até que ela chegou no comodo do dono da fazenda, também uma suíte muito bonita, com guarda roupa embutido na parede e o banheiro escondido como se fosse um guarda roupa, ela me mostrou tudo… assim que terminou de mostrar, ela deitou na cama do patrão e disse pra mim: “eu queria uma noite de prazer nesta cama, mas, o maridão nunca quis experimentar, com medo do patrão descobri”.

Percebi que ela estava um pouco nervosa e vermelha, de repente ela vira pra mim, deitada e abre as pernas, estava de saia jeans, deu pra ver a calcinha vermelha e pelo jeito estava depiladinha. Eu falei com ela, não faça isso, pois, pode chegar suas filhas e ver que você está se insinuando pra mim. Ela respondeu: as minhas filhas não costuma entrar onde não são chamadas, deixa eu pelo menos sentir esse volume que já cresceu na sua calça.

Tentei disfarçar, mas, ela insistiu e veio pra cima de mim, apalpando e pediu pra tirar pra fora, pois queria conferir de perto. Como já estava louco de tesão, não contei com outra tirei pra fora e a Fernanda foi logo pegando, como se me conhecesse há muito tempo. Aí, não faltou elogios, disse que o meu era maior que o do marido e que queria experimentar, só que não tinha camisinha e ela tinha medo de engravidar.

Eu falei: Fernanda não podemos transar, mas, você pode fazer um oral bem gostoso, com essa boca carnuda que você tem.
Ela disse: você está louco, nunca coloquei um pau na boca, não é o seu que vou colocar.
Eu disse: deixa de bobagem, talvez não terá outra chance de vê-lo; é bom se apressar, daqui a pouco seu marido e o dono da fazenda chegam, aí acabou sua chance.

Ela concordou e começou chupando timidamente, até que começou aumentar o ritmo e engolir um pouco mais… Fernanda chupava tão bem que não resisti e avisei que iria gozar… não deu outra, quando ela deslizou na glande do meu mastro, sentir o jato de leite sair e cair na boca dela. Ela afastou um pouco e caiu boa parte no chão.
Ela disse: safado, homem nenhum, nunca fez isso na minha boca; aí vem você e faz isso; mas, valeu a pena.

Depois ela foi para o banheiro se limpar e limpar o chão do quarto, antes que os outros chegassem e eu suspendi a calça e sair de mansinho, como se nada tivesse acontecido.

Depois disso, tenho voltado na fazenda todos os fim de semana. hehehe
Abraços, galera!

– anônimo

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jun
07
2016

aconteceu-comigo1

Oi Gi, tudo bem?

Reparei que a maioria dos “causos” do “Aconteceu Comigo” é sobre os amores e desamores da vida.
Como todo mundo, desse tema tenho também um punhado de histórias. Mas, justamente por já haver muitas dessas por aqui, vou contar algo diferente – e que de tão diferente rodou pelas bocas de muita gente na cidade onde moro.

Eu procuro não comentar a esmo o que procuro fazer de bom porquê, caso contrário, perde o tom de bondade e passa a ser vaidade. Contudo, esse caso específico é tão ímpar que merece ser compartilhado.

Trabalho numa espécie de “Poupa Tempo” municipal conhecida como “Atende Fácil” e numa tarde qualquer de 2014, antes do fatídico 7×1, já perto do fim do expediente, atendi um casal de idosos que me questionaram se podiam deixar atrasar a parcela do IPTU para cobrir as mensalidades já atrasadas de água e luz, dado o risco de corte dos serviços. No fim, a senhora concluiu dizendo que eles estavam, inclusive, passando fome.

Por mais idiota que possa parecer, fui educada na base do “não faça com os outros o que não quer que façam com você”. Logo, eu me coloco muito no lugar dos outros. Como já passei diversas dificuldades financeiras – fome, inclusive -, eu não me importo em ajudar quem quer que seja.

Pedi que ela listasse o que precisava com mais urgência, sempre perguntando se havia alguma preferência. E tinha. O leite precisava ser Shefa Integral, o danone só Activia de ameixa, carne só contra filé, arroz só Prato Fino, e sabonete glicerinado. Sinceramente não achei isso tão absurdo, afinal são pessoa já com certa idade. Minha mãe nem é idosa ainda e tem diversas limitações alimentícias – até já precisou usar o tal sabonete com glicerina durante o tratamento do câncer.

Fora isso ela pediu mais algumas coisas, mas não especificou mais nada. Comprei tudo no sábado e depois de três tentativas frustradas de encontrá-los em casa consegui entregar no domingo à noite. Agradeceram, pediram pra Deus me abençoar (o que é o mais importante), mas não me convidaram pra entrar nem pra ajudar a carregar as coisas.

A comédia começa agora. Na segunda-feira, quando voltei do meu almoço, a surpresa: eles haviam devolvido algumas coisas. Sim, você leu direito. E não, eu jamais compraria algo de má qualidade só porque a pessoa é pobre. Comprei tendo como exemplo – advinha – a mim. Logo, doei a pasta de dentes que eu uso (Oral B), e devolveram porque só usam Colgate. Devolveram o sabonete também, porque além de ter glicerina, tem que ser o de caixinha (Granado). Devolveram o açúcar Mais Doce porque só usam União. E um detalhe: devolveram apenas um saco de açúcar dos dois que doei.

Lógico que a história correu mais que o Bolt, e virei a piada do final do expediente.
Tem fase na vida da gente que contando ninguém acredita.
2014 foi um ano tão zicado, mas tão zicado, que até boa ação saiu pela culatra.

Claro que não deixei de ajudar quem me pediu ajuda depois, porque o mundo tá precisando – e muito – de ajuda. Cada um responde por si, e eu vou responder pelo bem que tentei fazer. Eles que respondam pela má fé.
Só resta rir mesmo…

– Mariana Stein

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abr
01
2016

aconteceu-comigo1

A vingança vem de tartaruga

Com dez anos de idade minha família se mudou pra uma cidade do litoral, aos onze voltamos para periferia de São Paulo, onde eu estudei numa escola que era do caraleo, sonho de todo maloqueiro estudar. Quando cheguei na escola, logo me apaixonei de cara por uma mina que eu chamarei de Ellen, foram 2 anos trabalhando forte a prospecção em cima dela pra arranjar uns beijos, eu era feio, magro e Nerd, milagre foi eu ter conseguido… Kkkkkkkkkk

Na sétima série, “aos treze” anos, finalmente consegui ficar com ela, mas ela sempre gostou de um cara, que eu chamarei de Narigudo, mas ele por sua vez nunca deu bola pra ela, e depois de 3 dias que eu e a Ellen estávamos nos pegando nos fundos da escola, vejo ela beijando o narigudo no recreio. Porra, aquilo fodeu com meu coraçãozinho!

O tempo passou e eu sofri calado, não deu pra tirar ela do pensamento, e em um piscar de olhos eu tinha vinte e quatro anos, após uma longa temporada de 5 anos morando em uma capital do Sul do país retornei à perifa de Sampa, porém dessa vez mais malandro, mais vivido, com barba na cara, uns kg a mais e fracamente, uns 3% mais atraente do que eu era aos treze, sim continuo meio Nerd e feio, mas agora com uma carinha de cafajeste, um bom carro, um bom emprego, é uma conversa que vai além do que passou no Datena.

Fui convidado por um amigo, pra ir num churrasco na casa de outro amigo, chegando lá quem eu vejo?
Quem?
Quem?
Raimundo Nonato… Kkkkkkkk Não, a Ellen, e pra minha imensa surpresa, namorando com o Narigudo.

Puxei a capivara dos dois com a galera old school, fiquei sabendo que eles estavam firmes há uns 3 anos, juro por tudo que há de mais sagrado que não tive interesse algum nela, mas nunca esqueci o que acontecera anos atrás.
Pois bem, bebemos, conversamos, demos muita risada, fui pra casa umas 11 da noite, e por volta de uma da manhã recebo um “oi” no whats, e sim, era a Ellen, ela pegou meu número no cel de uma amiga que eu já tinha fricotado em tempos anteriores, e fricotamos bem diga-se de passagem.

Veio com aquela conversa de “nossa, você tá diferente” (pude sentir nessas palavras o desejo que ela tinha de pular em cima de mim), uma semana se passou, conversávamos todo dia, o dia inteiro, e no fim de semana seguinte saímos, bebemos é isso terminou em Motel, naquela noite, me senti o ser humano mais frio ée vingativo do mundo, nunca me dediquei tanto a uma noite de sexo quanto me dediquei àquela, nunca fiz tanta putaria com alguém quanto fiz com ela. Até aquele momento, o momento em que dei seta pra entrar no motel, não tinha rolado nada, mas o sangue subiu e me lembrei dos meus treze anos, descontei uma raiva que estava sendo alimentada por toda sacanagem que fizeram comigo durante minha vida, enfim que noite!

Acordei de pernas moles e com a rola inchada e doendo. 3 dias depois o narigudo descobriu e desde então não olha na minha cara mais, mas no fundo ele sabe que hoje estamos empatados, a diferença é que eles se casaram recentemente e ela vai ter um filho dele. Mas o importante é que eu vinguei.  kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

-anônimo

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fev
18
2016

aconteceu-comigo1

Olá, Corujas e Corujos! Blz?!

Minha história é meio complexa e precisarei da atenção de vocês do início ao fim do texto.

Este trecho da minha vida remonta os idos de 2008. Copa Libertadores da América. Principal torneio sul-americano de clubes de futebol. O jogo: Boca Jrs e Fluminense.

O meu time: Flamengo. O time da minha namorada à época: Fluminense. Já entenderam o drama, certo?

Parceiro, esse jogo era importantíssimo. Era uma semi-final e, pela primeira vez, o time das Laranjeiras teriam a chance de, em caso de vitória, passar à uma final de Libertadores.

Minha mina era fanática pelo Fluminense. E mais do que isso. Era linda. Uma das mulheres mais lindas que já tive a oportunidade tocar. É importante que se registre isso.

Em uma promessa vaga, num daqueles momentos mais vulneráveis em que um homem se coloca, ela, entre os meus joelhos, ela me fez jurar levá-la em todos os jogos do Flu na referida competição. Não tive escolha. Com os olhos semi-cerrados, jurei. “Eles vão sair na primeira fase” – Pensei. Ledo engano.

Numa manobra que parecia genial, a convenci a ir apenas nos jogos que aconteceriam no RJ. A conquistei prometendo levá-la às partidas da semi e da final, caso o tricolor avançasse.

Ela aceitou. O Flu não parou mais.

Me fud#…

Pois bem.

O Flu ia ter que jogar a semi, como disse, contra o time de Maradona: o Boca Jrs. Passagens compradas para a Argentina, não reservei hotel. Faríamos um bate-e-volta no dia do jogo. Chegaríamos pela manhã e iríamos embora na manhã do dia seguinte.

Chegando na terra dos hermanos, fomos direto ao centro de Buenos Aires à procura de ingressos e informações. Foi uma dura batalha de umas 4 horas. Os ingressos eram raridade, e quando achávamos eram caríssimos.

Até que encontramos um argentino gente boníssima chamado Frederico (que na verdade chamava-se Federico), que nos guiou nessa procura final e nos conseguiu ingressos muito mais em conta.

Como forma de agradecimento, chamamos o Frederico para almoçar conosco. Ele, de boa praça que era, aceitou e ainda nos prometeu apresentar sua “galera”. Achei de boa.

Após o almoço, rumamos os três, minha mina, o Frederico e eu, à um café no Centro da cidade. Lá estavam todos da turma do Frederico.

Parceiro, registre isso: sentada entre os presentes estava uma loira de olhos verdes que PQP! Essa era a mulher mais bonita que eu já havia visto em toda a minha carreira de olheiro amador de mulheres!

A mina era linda! Um corpo que só poderia ser definido sob um palavrão. Há de frisar, novamente, que a minha namorada tb era linda. Neste ponto há uma teoria em estudo que diz que o homem é um cavalo. E não importa quão verde possa ser o seu pasto. Você sempre quererá provar o pasto vizinho.

Fiquei louco com a mina. Mas me continha pra não dar bandeira.O que eu não precisava naquele momento era uma briga internacional no meu curriculum vitae.

Em poucos minutos de conversa, em um “portunhol” mais safado que o nosso Wesley, entendi que a Loira (doravante trataremos a hermana gostosa com a alcunha de Loira) tinha um “tre-le-lê” com o Frederico. Meu portunhol não foi capaz de determinar se era algo sério, duradouro, temporário, passado, etc… Apenas observei e contemplei aquela maravilha, de beleza comparada a um gol maradoniano em Copa do Mundo.

Falamos muitas besteiras. Os nossos assuntos iam desde Pelé e Maradona, a sexo anal e tabus. Regados pela sensacional cerveja argentina, ficamos “amigos” rápido. E, devo confessar, todos eram realmente muito bacanas. O que me quebrou um paradigma pessoal de que todos os argentinos seriam arrogantes e blá.

Próximo a hora do jogo, nos despedimos. Devo ressaltar que a Loira, além de linda, era muito cheirosa. PQP (2)!!! Trocamos beijos nas bochechas e um leve abraço. Achei que nunca mais a veria.

Mesmo quando a galera nos convidou para uma festa em um bairro próximo. Não lembro exatamente qual, mas acho que era em Palermo.

Aceitamos o convite, por educação, e trocamos telefone. Quando, enfim, nos despedimos de todos, minha namorada e eu concordamos que seria muito difícil ir à tal festa. Até porque não acreditávamos que o Frederico sequer nos ligaria.

Assistimos, pois, ao jogo. Euforia da minha namorada. O Flu empatou com o Boca. O que achava que seria impossível. Apostei, inclusive, com um amigo que o Flu seria goleado. Perdi.

Saímos do estádio e, quase que imediatamente, o Frederico nos ligou. Insistia para que fôssemos à festa. Ficamos um pouco reticentes. Mas a noite estava muito fria e a festa passou a parecer uma boa opção. A outra era passar a noite no aeroporto. Ademais, a Loira estaria lá.

Pegamos um táxi e rumamos para o endereço do Frederico. Chegamos e demos de frente com um casarão. Uma verdadeira mansão. Na verdade todo o bairro parecia ser rodeado de mansões e prédios de alto padrão. Me surpreendi.

Outro ponto a ser salientado: as festas na Argentina começam muito tarde. Então, mesmo chegando altas horas na casa do nosso nova amigo, a animação dos presentes era total. Muita música, bebida e mulheres. Numa conta rápida, deviam ter umas 5 mulheres para cada homem. E olha que tinha bastante gente na festa.

Todos dançavam. Todos riam. Todos eram simpáticos. Mas eu só conseguia reparar na Loira. E ela, talvez fosse o efeito da bebida, parecia corresponder a alguns olhares meus.

Eu me sentia em casa. Eu e a minha namorada, na verdade. Passamos a beber e a dançar junto a todos. E, vira e mexe, estávamos em uma rodinha de conversa com a Loira.

Nesse ponto eu tenho uma qualidade: eu percebo os meus limites. Eu não me arriscaria a ficar bêbado na casa de um estranho e dar em cima da mina do cara na frente da minha mina. Passei, então, a me controlar. Minha mina, ao contrário, parecia cada vez mais inebriada. Podia ser também uma mistura da vodka ingerida com o cansaço do dia.

Após algumas horas, o clima da festa deu uma esfriada. A casa tinha, na sala, dois ambientes bem amplos, com dois grandes sofás, além de algumas poltronas e outros puffs espalhados pelo local, e um clima de “meia luz”. Quadros na parede, uma cristaleira, móveis trabalhados… tudo deixava o ambiente bem confortável e “chique”. Mas naquele momento quase todos, ou estavam sentados conversando, ou estavam se “pegando” em algum canto.

Eu procurava não perder a Loira de vista. Não que eu achasse de verdade que teria algo com ela. Nem mesmo coragem pra fazer algo.

Ela passou a noite toda muito comportada e, ocasionalmente, dando tocos em todos que ousaram chegar nela.

Neste momento da festa, ela estava sentada em uma poltrona no canto oposto de onde eu estava sentado. Com um copo cor de rosa na mão, parecia olhar diretamente pra mim. Não aguentei. Correspondi todos os olhares. Como achava que tudo não passaria de um flerte despretensioso, passei a encará-la. Minha mina, a essa altura, estava praticamente apagada no meu colo. Em poucas horas deveríamos pegar nosso voo de volta ao RJ.

Ficamos, a Loira e eu, nesse flerte adolescente por alguns minutos. Até que ela levantou e veio na minha direção. Meu coração disparou. Eu pensava em tudo ao mesmo tempo. Na minha namorada. No que aquela Loira iria fazer. Em quanto tempo eu teria até o aeroporto. Um turbilhão na mente. Não que eu tivesse problemas com auto estima. Confesso que eu me considero um cara bonito. E que sempre cuidei da minha aparência e físico com musculação e esportes (fui jogador de futebol até os 18 anos).

Mas voltamos à cena.

Minha namorada deitada no meu colo. A quela Loira vindo na minha direção. Minha mente em turbilhão.

Ela chegou. Me encarava nos olhos. Que olhos eram aqueles, parceiro…

Eu fiquei na minha. A olhava, igualmente, nos olhos, mas não tomei nenhuma atitude.

Ela, então, se abaixou e falou alguma coisa no meu ouvido. Eu entendi algo como “vem comigo”. Eu, nervoso, apontei a minha namorada. Ela pegou na minha mão direita e gesticulou para levar ela também. “Entendi errado…” – Pensei. Talvez nos arrumaria um lugar para descansar até a hora de irmos embora.

Apoiei minha mina com um abraço e segui aquela Loira até o segundo andar da casa. Ela abriu a porta do segundo quarto e me mandou entrar. Era uma put# de uma suíte com uma cama enorme. Coisa de louco.

Deitei minha namorada gentilmente na cama e me virei para agradecer à Loira, já me despedindo. Então, num dos momentos mais inesquecíveis da minha história até aqui, aquela Loira monumental, inatingível e escultural, me olhou com uma cara de safada e, sem falar nada, me pegou pelo antebraço, já saindo do quarto.

Eu, em Português, perguntava em sussurros “É sério?!?”. Ela me olhava por cima do ombro e sorria. Eu perguntava da minha namorada e ela, brilhantemente, trancou a porta do quarto e, numa cena de filmes da Band, jogou a chave no decote. Registro: tudo em mim endureceu naquele momento. Inclusive a consciência. Esqueci da minha mina e segui cegamente aquela Loira.

Entramos no quarto ao lado. Ela trancou a porta e, sem cerimônias, me tascou um beijo daqueles de fazer um adolescente gozar. E eu, mesmo burro velho, só pensava em me controlar pra não queimar a largada.

Começamos a nos despir, num frenesi de quem parecia sedento pelo outro. Ela tinha, realmente, um corpo sensacional. Não tinha defeitos.

Além de tudo, sabia o que estava fazendo. Me deu um chá de #$%#@, como dizem por aí. Um chá servido de quatro, de lado, sentada, por cima, por baixo e em pé… Que chá, amigos…

Não trocamos muitas palavras, além do “dirty talk” usualmente utilizado em situações de muito tesão. E, parceiro, o que era aquela loira “gemendo” em espanhol?!?! Sensacional…

Foram duas horas de sexo. Completas. E intensas. A melhor transa do meu curriculum… Eu sequer tomei nota que estava em outro país, com a suposta namorada de outro cara e que minha mina estava no quarto ao lado.

O quarto em que estávamos era uma suíte. Ela foi tomar banho e eu, sem me fazer de rogado, me juntei à minha Evita Loira. Aproveitamos pra brincar mais um pouco. Nada muito complexo.

Parceiro, antes de colocar meu pé para fora da ducha, me veio o primeiro susto. Alguém começou a bater apressadamente na porta. E mais: passou a chamar pela Loira. “Fodió!” – Pensei…

Enquanto eu me desesperava e me apressava em me secar e me vestir, a minha Loira saía calmamente do chuveiro, portando um leve sorriso de canto de boca.

Eu olhava pra ela desesperado e ela parecia se divertir com o meu desespero.

Enquanto eu me desesperava, ela, calmamente, foi até uma segunda porta que o banheiro tinha e, cuidadosamente a abriu, meio que se escondendo atrás da mesma.

Para minha surpresa (e sorte!), esta segunda porta dava para o quarto onde a minha namorada dormia. Eu tentei catar as minhas roupas, mas peguei o vi na frente e fui nu mesmo.

Ela, logo atrás, trancou a porta e ficou lá.

Eu, já num clima de “ufa”, colei a orelha na porta do banheiro e tentei ouvir alguma coisa. Parecia uma discussão. Era o Frederico. Até que tudo ficou em silêncio.

Neste momento, eis que do mundo de Morpheu, ressurge a minha namorada e, num grito “sussurrado”, quase me faz cagar nas calças que eu não vestia, tamanho susto que levei.

– O que você está fazendo nu?!?

Eu não tinha uma desculpa de primeira. E nessas horas, parceiro, o melhor é ser o mais honesto possível. Contar a verdade, salpicada de uma mentiras aqui e acolá, não pareceu má idéia.

Eu disse que ela, de tão bêbada que estava, vomitou em mim na festa. Então, a Loira nos levou até aquele quarto e me indicou o banheiro pra tomar banho. Simples. Só que o banheiro é compartilhado com o quarto ao lado e, enquanto eu tomava o meu banho, alguém chegou desesperado batendo à porta. Eu larguei tudo e voltei para o quarto. E agora eu estava ali, em pé, tentando saber o que estava acontecendo. Simples.

Ela acreditou.

E ainda se juntou a mim tentando ouvir alguma coisa. E não demorou muito para que percebêssemos o que estava rolando no quarto ao lado… (voz do Roger – Ultraje à Rigor – mode on): Sexo!

Parceiro, coisa de filme! A minha Loira, depois de uma sessão de sexo alucinada, ainda teve gás para engatar uma saideira com o Hermano Fred!!! Tudo bem que, pelo que ouvimos, não durou mais do que 15 minutos… Mas me bateu uma bad… Parecia que o traído fora eu… Entenderá? Nunca…

O pior: minha namorada começou a se animar, e veio pra dentro, parceiro. E eu descobri que o meu fogo não é tão grande quanto o da Loira. Broxei… Eu coloquei como desculpa o vômito, o banho, a situação, o quarto dos outros, a hora… enfim… Ela até foi muito compreensiva. No fundo, acho que o fato de ter sido “boi” pela Loira pesou mais.

Ficamos um pouco mais no quarto e descemos pra ir embora. O dia já amanhecia e o voo já partiria.

Detalhe: cadê a cueca?!?! Certamente ficara no quarto da Loira. Fui sem cueca mesmo.

Descemos e não encontramos nem a Loira e nem o Frederico. Nos despedimos de alguns que ali ainda estavam e fomos à rua tentar pegar um táxi.

A minha namorada não parava de falar o quanto tinha sido louco aquele dia. O fato de termos ido à Argentina ver o jogo do Flu e ter conhecido toda aquela gente. Tudo parecia muito surreal. Enfim.

Eu só pensava na minha Loira. Há um detalhe a ser dito sobre não usar cueca: quando você lembrar de uma transa sensacional, com uma loira sensacional, seu “boneco” se erguerá e você não conseguirá disfarçar isso. Principalmente da sua namorada…

– Ué?! Agora?!?! – Ela disse, quando já estávamos no voo de volta pra casa.

Eu disfarcei, pus a mão nas pernas dela e sorri. Ela correspondeu da mesma forma, sendo bem sutil, e passando a mão, como por esbarrão, na minha “criança”.

Amigos, quanto mais eu pensava na Loira, mais a “criança” endurecia. E mais animada a minha namorada ficava. Mas não dava pra fazer muita coisa ali. Um voo diurno e cheio.

Enfim, voltamos às nossas vidas.

Nunca esqueci a Loira, e ainda fiz questão de contar para todos os meus amigos. Que, obviamente, ficaram reticentes.
Ainda não existia o facebook. E procurar alguém no Orkut era um martírio. Achei que nunca mais veria a minha Loira.

Até que, há uns dois anos atrás, a procurei no Facebook e, pra minha surpresa, a encontrei!!!

Ela ainda estava linda! Mas era casada e já era mãe! E eu ainda era noivo da mesma guria tricolor.

Mandei uma mensagem despretensiosa, perguntando como ela estava e tal. Ela levou uns quatro dias pra me responder. Mas pareceu muito efusiva. Se disse feliz com o meu contato e por saber que eu estava bem.

Ela disse que estava casada com um fulano e que ele era jogador de futebol, e que, inclusive, era o dono da casa onde fomos à festa.

É… isso mesmo… ela já era namorada do cara naquela noite!!! Ou seja: fomos, os três, não cornos, mas sócios!

Rimos daquilo tudo, e ficamos de trocar mais mensagens. Mas não durou o tanto que achei que duraria. Não era o mesmo encanto. Apesar de ter me surpreendido com o senso de humor da Loira e do quanto ela achava aquilo tudo normal.

Da última vez que falamos, ela iniciou a conversa me mandando a imagem de uma cueca. Obviamente, não era a minha. Mas ela se lembrava.

Rimos bastante!

E, até hoje, aquela Loira permeia alguns dos meus sonhos mais sapecas…

Ê, Argentina…

 – Anônimo

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jan
29
2016

aconteceu-comigo1

Aê Gi, vou contar o que aconteceu cmg esses dias pra vc conhecer um pouco da vida sofrida do pretinho aqui. Meu sonho sempre foi ter um Punto Preto, desde que terminei a faculdade pelo prouni que comecei a trabalhar na Petrobrás. Desde então comecei a juntar grana. No final de 2015, finalmente, pude realizar meu desejo de moleque. Comprei o Punto Preto, zero bala e a vista! Botei os vidros preto, do jeitinho que sempre quis. Fiquei felizasso e pensei “Agora é a hora de curtir o Negro Li” (nome do meu possante).

Saí pra dar um rolé e logo avistei uma Nega na esquina, e que nega bonita, rapaz! Parei o carro e observei ela com olhar de “quero estrear o Negro Li”.  Sim, era uma garota de programa. Preta. Do jeito que eu curto. Não pensei duas vezes e buzinei pra ela. Ela entrou no carro e fomos da uma volta. Eu queria transar dentro do carro, mas a garota era tão gente boa que antes chamei ela pra tomar uma cerveja. Ela topou. Levei ela no shopping, rapaz eu dei a mão pra garota no shopping. Parecia dois preto apaixonados. Até que essa parte foi bacana….

Sentamos na praça de alimentação e logo pedi uma cerveja. Preta. Sim, eu gosto de cerveja preta tb. A garota disse que nunca tinha bebido cerveja preta, o que me surpreendeu bastante. Porra, quem nunca bebeu uma cerveja preta? Enfim, ficamos horas ali bebendo, rindo e se beijando.

Fiquei chapado e assanhado. Nesse momento já tinha esquecido que a garota cobrava por hora. Porra, pensei, ela tá curtindo, tá feliz, certeza que vai cobrar barato! Doce ilusão. Mas deixa essa parte pra depois.

Saímos do shopping e pegamos o possante. Ela perguntou que motel eu queria ir, eu disse que queria estrear o negro li e ela topou. Fomos pra uma quebrada e começamos os trabalhos. Que beijo gostoso da pretinha, rapaz. Que sensualidade era aquela??! A guria olhava com aqueles olhos pretos no fundo dos meus olhos, a jogada de cabelo que ela faz, puta que pariu. Eu fiquei louco.

Ela começou cavalgar em mim de uma maneira que eu achei que os amortecedores do meu carro não iam aguentar. Nesse balanço todo, a garota começou ficar enjoada, pedindo pra parar, mas eu não queria parar, tava bom. Mas ela não aguentou. Sentada no meu pau preto, ela deu aquela gorfada voadora. Vomitou toda a cerveja preta no banco de trás do Negro. Porra, nem gozar eu gozei.

Paramos ali e ela disse que precisava ir embora. Disse que não estava bem e que a cerveja fez mal pra ela. ¬¬
Levei ela embora e nego do céu, na hora de pagar a conta: ela cobrou 600 paus de negro. Disse que ficou o dia todo comigo e como não terminou o serviço cobraria só 600. O nego aqui quase faleceu.

Enfim, dei um cheque pra ela e fui embora. Agora pensa na ironia da minha vida: Preto da Petrobrás compra punto preto, poe vidro preto, leva puta preta pra tomar cerveja preta, ela vomita no banco preto, o preto nem goza e ainda paga uma fortuna, o que o deixou numa situação preta $$.  kkkkk Parece até trava lingua, fala aê?! Mas não, a minha vida que é negritude de mais. Mas eu amo.

Beijo pras pretas! <3

– Anônimo Preto

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jan
18
2016

aconteceu-comigo1

Olá, saudações a todos. Quero contar a todos os leitores e leitoras do Insoonia uma pequena parte da minha vida.
Por motivos que ficarão óbvios, não citarei nomes, nem locais, prefiro ficar no anonimato. Só pra destacar, quando eu me referir a essa pessoa vou chamá-la de ELA, em negrito e maiúsculas.

Bom, vamos lá: Cerca de 18 anos atrás (é, já passei dos 40), conheci uma garota. Linda, por sinal. Quem nos apresentou foi o namorado dELA, que era meu amigo desde que éramos crianças. Na ocasião, fiquei genuinamente feliz por ele, ELA, além de linda, parecia ser uma ótima pessoa. É verdade que eu acabava de terminar um namoro, mas juro que, na ocasião, não tive nenhum desejo por ELA, pois meu namoro havia terminado justamente porque eu iria sair do estado onde morava pra trabalhar em outro. Eu tinha pouco mais de 20 anos, iria sozinho morar longe de casa; como eu não quis, não me senti preparado para casar, minha ex namorada e eu terminamos. E eu estava realmente preocupado e ansioso com essa mudança, não sabia e até temia o que poderia acontecer.

Pois bem, fui embora, lógico que perdi contato com todo mundo. Só voltava à minha cidade uma ou duas vezes a cada 120 dias, e mesmo assim por três ou quatro dias no máximo. Meu amigo e ELA se casaram, fui até convidado mas não pude ir, estava longe na data. Quando voltei definitivamente, alguns anos depois, mantive contato básico com o casal, um telefonema aqui, uma visita rápida ali… nada demais, ELA era esposa de um amigo de infância.

Conheci uma moça, começamos a namorar e resolvemos morar juntos. Sem casamento, vivendo no pecado (rsrs). Por incrível que pareça, a relação entre os dois casais se estreitou muito, ficamos muito amigos. Eu e minha companheira frequentávamos a casa deles, eles a nossa, saíamos juntos… Sempre com muito respeito, com muita amizade.

Mas aí eu comecei a reparar o quanto ELA era linda, especial. Mas era esposa de um amigo, e eu estava comprometido, e eu sufoquei meu desejo. Não tenho pudor em admitir que a desejei, cheguei até a falar um dia, em um encontro entre os dois casais, os quatro sentados à mesa da cozinha do apê onde eu morava, que, se um dia meu amigo e ELA se separassem, eu era o primeiro da fila. Ele e minha esposa (?) murmuraram respostas bobas. ELA sorriu timidamente.

Um ou dois anos depois meu relacionamento foi pro buraco, peguei minha ex me traindo, acabou tudo. E eu, solteiro, e quem eu queria casada, e pior, com um amigo meu. Aí me enfiei em um namoro confuso, conturbado, com uma mulher que me afastou de todos os meus amigos. Perdi contato novamente. Durou alguns poucos anos, e quando eu saí desse namoro, continuei afastado de todos. Não por vergonha, mas por ter me acostumado com o isolamento.

Pois bem, quando menos esperava, meu amigo entrou em contato comigo, falando que ele e ELA sentiam muitas saudades de mim, blá, blá, blá… E me convidou a ir até a casa deles, bater um papo, tomar umas cervejas, conhecer o filho dos dois. Fui tranquilo, após tanto tempo é claro que nada iria sentir por ELA. Mas quando a vi, foi um choque, perdi a fala. Estava mais linda ainda, com um sorriso que me desarmou. Nesse momento eu entendi que a amava. Não uma paixão, um desejo, nada disso. Era algo que nunca havia sentido, muito forte. Era amor.

Não consegui abraçá-la direito, ELA quem me abraçou. E ELA ainda disse que chorou quando eu sumi por causa da minha ex. Ainda bem que não deixei nada transparecer, ninguém viu nada demais. A não ser o fato que eu bebi muito mais do que eu aguentava, só pra tentar esquecer o que senti.

Passaram-se poucos meses, durante os quais algumas visitas esporádicas, sempre com muita cautela pra não dar bandeira. Aí me cai uma bomba: eles se separaram. O que eu devia fazer? Consolar um amigo ou buscar minha felicidade, meu amor? Decidi ir atrás do meu sonho. Me declarei, ELA ficou surpresa, mas aceitou. Nos encontramos, foram os melhores momentos de toda a minha vida, nós dois sabíamos como nos beijar sem nunca ter beijado, nossos corpos se encaixavam com perfeição, éramos dois insaciáveis na arte de dar e ter prazer.

E assim ocorreram vários encontros. Até que o ex marido e agora ex amigo descobriu, e ameaçou tirar a guarda do filho deles. Compreensivelmente, ELA me pediu que me afastasse um pouco, que deixasse a poeira baixar, que eu só fosse encontrá-la quando convidado. Concordei. Mas nos falávamos todos os dias, e tivemos encontros memoráveis no tardar da noite. Só que cometi um erro, um dia fui sem ser convidado, por uma urgência enorme, uma saudade que não cabia dentro de mim. Fui tarde, já perto das onze da noite, e o ex estava indo embora, eu não sabia que era dia de visita ao garoto deles. Azedou tudo. ELA me isolou.

A única data que vou escrever é essa, aconteceu no início de outubro passado. Tentei retomar contato, mas não tive sucesso. Poucos dias atrás, ELA me ligou, me informando que está namorando. Eu só balbuciei que, caso não dê certo, ELA sabe onde e como me encontrar. Agora estou eu aqui, só, sofrendo, e com três tatuagens em homenagem a ela em meu corpo. E sem esperança alguma de um dia tê-la novamente. 🙁

Anônimo

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