Nessa idade, não se pode perder a oportunidade de trocar o óleo. Nunca se sabe quando ou se vai acontecer novamente.
Nessa idade, não se pode perder a oportunidade de trocar o óleo. Nunca se sabe quando ou se vai acontecer novamente.
A réplica do padroeiro de Cuiabá, o Senhor Bom Jesus, protagonizou uma queda inusitada durante a procissão pela Catedral Basílica de Cuiabá nesta segunda-feira (1°). A estátua, avaliada em robustos R$ 40 mil, resolveu testar a resistência do chão.
No vídeo, quatro devotos estavam na árdua tarefa de carregar o santo, mas um deles se atrapalhou na missão e tropessou. Padroeiro de Cuiabá
O padre Deusdedit Almeida, o mestre dos destinos da Catedral, explicou que a imagem, adquirida há cerca de 15 anos, agora ganhará umas férias forçadas para uma reforma estética.
A imagem original do Senhor Bom Jesus, chegada na capital em 1729, está segura em sua redoma de vidro. Já a cópia, criada por um habilidoso artesão mineiro em 2016, se transformou nesse espetáculo escultural:
Avisem quem tem pinto!
meu pau no seu ouvido nunca fez tanto sentido. kkkkk
Muitas comunidades indígenas de Roraima estão adotando leis próprias para combater a violência contra as mulheres dentro de suas tribos.
Iniciativas como estas visam resolver casos considerados de menor gravidade dentro das comunidades, buscando responsabilizar os agressores e proporcionar um ambiente de resolução mais acessível e menos intimidador para as vítimas.
A necessidade de estabelecer tais leis surgiu quando as mulheres indígenas identificaram que muitas vítimas de violência doméstica relutavam em denunciar às autoridades, movidas pelo medo em relação aos policiais.
Em uma entrevista concedida ao UOL, Norma Mailey Tavares dos Santos, coordenadora-geral da organização das mulheres indígenas de Roraima, ressaltou que diversas mulheres optam por não denunciar devido ao medo.
Diante do contexto, as comunidades iniciaram a criação de regimentos específicos para abordar esses casos, considerando as particularidades de cada cultura e tradição.
Sendo assim, regimentos internos são elaborados pelas lideranças das comunidades, e cada caso é discutido por uma comissão que decide, com base no consenso da sociedade indígena, como responsabilizar o agressor.
Nas comunidades indígenas de Roraima, os crimes de violência doméstica cometidos contra mulheres indígenas são obrigatoriamente julgados por mulheres indígenas.
Quando ocorre uma denúncia de violência doméstica (física e/ou psicológica) o conselho de líderes indígenas se reúne com o casal, avalia os relatos e determina a punição.
Além da punição, a reunião desempenha o papel de conscientizar aqueles que cometem o crime, buscando também aumentar a vigilância na comunidade.
Casos mais graves, como estupros e homicídios, são encaminhados às autoridades policiais, assegurando uma colaboração efetiva entre as leis indígenas e o sistema jurídico convencional.
Além disso, a conscientização sobre a coexistência das leis indígenas com as leis não indígenas é promovida, destacando que ambas são essenciais para a busca de justiça.
Essa autonomia para criar esses regimentos é respaldada pela Constituição Federal, que reconhece o direito dos indígenas à organização social, costumes, línguas e crenças.
A comunidade Pium, localizada na Terra Indígena Manoá-Pium, exemplifica o funcionamento dessas leis, abordando não apenas questões de violência, mas também organização social, saúde, educação e território, visando combater a violência.
Como exemplo concreto, a punição para agressores na comunidade inclui prestação de serviços comunitários, com durações variadas, dependendo da gravidade do delito, sendo o mínimo estabelecido em 5 anos.
Embora o sistema prisional ainda seja uma opção em casos extremos, os indígenas da Pium destacam a importância de práticas educativas além da punição.
Adicionalmente, mais comunidades planejam adotar essas leis nos primeiros meses de 2024, sendo a Renascer, na região Surumu, na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, uma delas.
A esperança é que essa abordagem inovadora inspire uma transformação mais ampla na abordagem à violência contra as mulheres nas comunidades indígenas.
Fonte: UOL
A atividade de mineração da Braskem, empresa privada que ao longo dos anos explorou sal-gema no sobsolo de Maceió, é a causadora da maior tragédia ambiental urbana em curso do mundo.
Em quatro décadas de perfuração, a empresa retirou o equivalente ao volume de 3 estádios do maracanã do subsolo, segundo o Órgão Federal de Geologia.
O sal-gema é uma substância usada na fabricação de cloro, soda cáustica, ácido clorídrico, bicarbonato de sódio, na composição de outros produtos farmacêuticos, nas indústrias de papel, celulose e vidro, e em produtos de higiene, como sabão, detergente e pasta de dente.
Devido a busca incessante por lucros e zero preocupação com o meio ambiente e a vida humana, a empresa responde pelos danos causados por subsidências no solo de Maceió que resultaram em rachaduras e afundamento de 4 bairros da cidade.
Em 2018, mais de 60 mil moradores precisaram abandonar suas casas devido a grandes tremores no solo e crateras enormes que se abriram nas ruas.
Somente em 2021, depois que a situação se agravou ainda mais e está com os dias contados, é que a nossa querida mídia defensora dos ricos, veio nos informar.
Hoje o local está em alerta pelo risco eminente do solo afundar mil metros nos próximos dias colocando em risco milhares de moradores que ainda não deixaram suas casas. A empresa ainda não foi responsabilizada pelo absurdo.
Abaixo imagens comoventes das mensagens deixadas pelas famílias antes de abandonarem suas casas. Mensagens estas que refletem a dor, a incerteza e a resiliência diante de uma catástrofe causada pela empresa privada Braskem e que até hoje não idenizou de forma justa os atingidos.