Opa, e aí, corujas?
Eu já tratei sobre isso aqui mesmo, no Insoonia. E de novo a mesma história: torcidas organizadas fazem verdadeiras guerras pelos motivos mais inúteis que se possa imaginar, mas dessa vez com um agravante: um rapaz morreu simplesmente por ser corinthiano (não é a primeira vez que alguém morre em briga de torcida). Como punição a torcida organizada do Palmeiras está proibida de entrar em estádios paulistas por tempo indeterminado.
Dessa vez a briga foi entre palmeirenses e corinthianos. Mas poderia ter sido com qualquer outra torcida, em qualquer outro estado desse país, pois o futebol brasileiro não tem nenhum santo. Poderia ter sido o Flamengo, Ceará, Atlético Mineiro, Avaí, Figueirense, Vasco, Inter, Coritiba, Santos. Mudam-se as camisas, repetem-se os problemas…
Aí eu vejo essas coisas e penso: qual é mesmo o motivo dessas guerras? Amor ao time? Não. Quem ama de verdade um time de futebol vai honrar a camisa sendo exemplo de torcedor. Quem ama de verdade um time pensa “eu tenho que ser o melhor torcedor, pra mostrar para todos que meu time está um nível acima dos outros”. Quem briga por causa de futebol é um doente, alguém que já guarda dentro de si toda a selvageria possível em um ser humano e usa a rivalidade do futebol como desculpa pra descarregar no outro sua raiva. Provavelmente seja gente reprimida, mal amada e que ao invés de buscar apoio guarda consigo o trauma pra descontar num saco de pancadas na rua. As vezes a falta de sexo causa isso, tb…
Será que dá pra torcer, gritar, comemorar a vitória, chorar a derrota sem ter de matar os outros? Pelamor!
Bai, povo! @wesleytalaveira