INSÔÔNIA.com
ACONTECEU COMIGO #53
set
24
2014

Fala Gi, beleza? A história que vou contar, a princípio foi um trauma muito grande na minha vida, doeu, confesso, porém hoje lido bem com o assunto, a ponto de compartilhar com todos os leitores do blog. Peço que não divulgue meu nome, a nível nacional pode-se dizer que não estou preparado para tamanha vergonha. Sem contar que pode dá merda pro meu lado. hahaha

Sou policial e quando me formei (não faz muito tempo), fui transferido para uma cidade do interior de Minas, onde ainda resido. A cidade é pequena e moro sozinho. Sempre fui um rapaz tímido, de poucas palavras. Quase não saía por aqui. Conhecia poucas pessoas. Até que um dia decidi ir num churrasco de uns amigos policiais e lá eu conheci uma mulher mais velha que eu. Me simpatizei bastante por ela. Lembro que precisei tomar várias, para puxar papo com a “senhorita”. Ficamos horas conversando, quando descubro que ela era casada. Rapaz, bateu um desânimo tão grande, eu estava super afim daquela coroa, que não é tão coroa assim, eu que sou novo demais (22 anos).

Já bêbado, disse o seguinte  a ela: “Se você não fosse casada eu chegaria em você”.  Maldita língua que não seguro quando estou bêbado. Esta frase nunca deveria ter existido e vocês irão concordar no final da história.

Dias depois, a casada, que sempre me via na rua trabalhando, passou a me dar moral. Sempre sorria, conversava. Deixava claro um certo interesse. Então decidi ligar para ela. O marido era (é) caminhoneiro, e só está na cidade nos fins de semana.

Resultado: começamos a nos encontrar nos dias de semana. Vesti a identidade de amante e cumpria com meu dever frequentemente. Passamos a nos encontrar todos os dias da semana, saía do serviço e já ia direto pra casa dela.

Ela sempre reclamava do marido, o cara era um tropeiro, a tratava muito mal. Comecei a entendê-la e o pior aconteceu: me apaixonei. Cara, o amante nunca pode se apaixonar. Falhei absurdamente.

Começamos a namorar e ela passou a morar na minha casa (só durante a semana, nos fins de semana ela tinha que ir receber o marido). Esse lance durou 2 anos. Até que um belo dia dos namorados, odeio dia dos namorados só para constar, decidi fazer um dia super especial a ela, comprei um belo par de brincos de ouro para presenteá-la, preparei um super almoço para nós dois, detalhe, isso foi na casa dela, era dia de semana e ela quis comemorar a data na sua casa. Bom, teria sido um dia especial se o marido não tivesse chegado de repente. A merda chegou de viagem, também para fazer uma surpresa a ela. Eu estava pronto para servir o almoço e tive que me esconder num quarto vago da casa. Fiquei lá horas. Não tinha como sair. O marido chegou e almoçou com ela. Não satisfeito em comer meu almoço, também levou a minha “janta” para o quarto. Sim, ela foi para o quarto com ele. E eu fiquei lá, escondido e ouvindo eles transarem. Cara, foi a pior sensação que já vivi. Eu não podia sair dali, pois a porta do quarto dela estava aberto. Se chorei? Chorei muito! Tive vontade de matar os dois. Mas resisti!

Depois que transaram, o marido foi para o banheiro e foi o meu momento de fugir dali. Passei pelo quarto e a vi chorando. Olhei nos olhos dela, sem expressar uma palavra, apenas com um sentimento de Adeus. Fui para casa e nunca mais a procurei. Ela me ligou várias vezes e depois parou. Respeitou minha tristeza e deixou eu seguir em frente. Afinal, quem errou foi eu, de me apaixonar.

Faz pouco mais de um ano que isso aconteceu e soube que agora está bem com o marido. O fato dela ter ficado fria com ele todo esse tempo, o fez repensar em suas atitudes e passou a tratá-la bem. Isso basta! Eu era apenas um amante.

Fica o conselho para os amantes de plantão. Regra número 1: Nada de almoço, apenas coma a janta! rsrs

Valeu aí pessoal, abraços!

aconteceu_comigo

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