INSÔÔNIA.com
abr
18
2024
Curiosidades / Por: Camila Naxara ás 10:51

Todo mundo já tá sabendo que Dubai ficou debaixo d’água na última terça-feira, dia 16. Mas a questão é: como é que uma cidade construída no DESERTO pode sofrer com alagamento?

Alagamento em Dubai

Pois é, há muitos veículos de comunicação e pessoas em geral dizendo que isso é culpa do cloud seeding, aquele método de semeadura de nuvens que produz chuvas artificiais.

Mas, bora entender o que realmente aconteceu…

Cloud seeding

Em Dubai, obviamente o calor excessivo e a falta de chuvas são problemas comuns.

Para lidar com essa situação, a cidade adota técnicas de chuva artificial, como a semeadura de nuvens.

Alagamento em Dubai

Nesse método, substâncias químicas como o iodeto de prata ou o gelo seco são lançadas nas nuvens para induzir a formação de chuvas.

Isso ocorre porque essas substâncias químicas têm uma estrutura semelhante à dos cristais de gelo e quando introduzidas nas nuvens, atuam como núcleos de condensação, atraindo gotículas de água que se unem e se tornam mais pesadas, eventualmente resultando em chuva.

A semeadura pode ser realizada por aviões ou foguetes que dispersam essas substâncias no céu, ou por canhões que as lançam em direção às nuvens.

Alagamento em Dubai

Imagem: cerebralia.com

A prática de semear nuvens pode até parecer uma descoberta super recente, entretanto não é uma novidade.

A técnica já foi empregada em circunstâncias bastante peculiares, como durante os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, com o intuito de induzir chuvas antes das competições e prevenir que o clima interferisse nos eventos esportivos.

Hoje em dia, cerca de 50 países utilizam a técnica para lidar com situações de escassez de água.

No entanto, o Cloud seeding ainda gera muita controvérsia no meio científico devido aos possíveis impactos ambientais.

Estudos indicam que a semeadura de nuvens pode trazer benefícios, como melhorar a produção agrícola e elevar o padrão de vida de comunidades vulneráveis, além de evitar condições ambientais adversas.

Semeadura de nuvens de iodeto de prata de uma aeronave em voo em Dakota do Norte, EUA. Crédito da foto: Jim Brandenburg/Miden Pictures/Newscom

Mas, há preocupações com os potenciais danos ao meio ambiente.

Os produtos químicos utilizados, como o iodeto de prata, podem se misturar com a chuva resultante da semeadura, apresentando riscos para organismos vegetais e animais.

Por exemplo, o iodeto de prata pode acumular-se no meio ambiente, causando argiria em seres vivos, uma condição caracterizada pela coloração azulada da pele e dos olhos.

Quanto a chuva exessiva em Dubai, um meteorologista especializado, Ahmed Habib, afirmou que as chuvas foram possivelmente causadas pela semeadura de nuvens.

Então quer dizer que os caras construiram a cidade no meio do deserto, fizeram chover e alagaram a cidade? Calma, não é bem assim.

Alagamento em Dubai

O chefe do Centro Nacional de Meteorologia (NCM), um órgão governamental encarregado das operações de semeadura de nuvens nos Emirados Árabes Unidos, refutou as alegações de que realizou a técnica de modificação do clima antes das intensas tempestades em todo o país.

Além disso, o NCM atribuiu a imensidão de chuva à causas naturais mesmo, consequências da devastação do meio ambiente global.

Para se ter noção do quanto choveu absurdamente em Dubai basta saber que: choveu em apenas um dia o que era pra chover dois fucking anos inteiros!

Assista aos videos:

Agora imagina esse tanto de chuva caindo em uma cidade que não tem planejamento algum para receber uma escala de chuva tão grande…

A cidade simplesmente parou.

 

O aeroporto suspendeu as chegadas na noite de terça-feira, e os passageiros encontraram dificuldades para alcançar os terminais devido às enchentes que inundaram as estradas próximas.

O metrô da cidade também enfrentou paralisação, com algumas estações sendo inundadas.

Muitas escolas fecharam antes da tempestade, e os funcionários do governo optaram pelo trabalho remoto. Ademais, vários outros trabalhadores também permaneceram em casa.

Especialistas do clima afirmaram que o alagamento em Dubai foi um evento climático histórico. O pior já registrado na história da cidade.

Parece Niterói, mas é Dubai.

E como o mundo todo já sabe, daqui pra frente é só pra trás!

O excesso de água não foi devido a semeadura… é só o primeiro desastre natural em Dubai causado pelo aquecimento global. Este monstrinho que você ouve falar desde os tempos mais primórdios da escola e que o mundo capitalista não deu a mínima.

 

 

F0d3u
F0d3u
abr
17
2024
Curiosidades / Por: Camila Naxara ás 23:08

Cem quilômetros ao norte de Manaus, há uma “máquina do tempo” — a AmazonFACE — sendo construída para investigar o futuro da floresta amazônica.

Com o intuito de analisar os efeitos do aumento da concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, cientistas planejam transportar determinadas áreas da floresta amazônica para o futuro próximo de: 2060.

Não entendeu? Segue a leitura!

AmazonFACE

Foto: Unicamp

Trata-se de um experimento científico que será conduzido em várias regiões da floresta amazônica com a ideia de simular o clima esperado para o ano de 2060.

Ao longo dos próximos dez anos, essas regiões serão submetidas a um controle que artificialmente aumentará a concentração de CO2 no ambiente, replicando as condições projetadas para o futuro. É uma máquina do tempo nesse sentido.

A alteração dos níveis de CO2 em determinadas partes da floresta amazônica permitirá entender como as árvores e vegetações reagirão a tais mudanças ambientais.

Várias espécies de árvores viverão em um ambiente bem próximo do esperado para daqui 35 anos, com aproximadamente 50% de CO2 a mais do que se tem hoje em dia.

O objetivo é compreender como a floresta reage quando exposta a níveis elevados desse gás de efeito estufa, buscando entender como o ecossistema mais diversificado do mundo se comportará mediante altos níveis de CO2.

Vale ressaltar que uma a cada dez espécies de vegetação do planeta se encontra na floresta amazônica.

AmazonFACE

A pesquisa será conduzida pelo AmazonFACE, um programa de pesquisas científicas da Amazônia que é uma iniciativa pioneira no Brasil, resultado de uma colaboração entre o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Met Office, o serviço nacional de meteorologia do Reino Unido.

Obs. O “FACE”, da sigla, significa free-air CO2 enrichment (em português, enriquecimento de CO2 ao ar livre).

Foto: Unicamp

O experimento tem um design simples: Serão seis anéis formados por 16 torres altas, distribuídas em um círculo denominado “anel”. AmazonFACE

O anel terá 30 metros de diâmetro e cada uma das 16 torres alcançará 35 metros de altura. Ademais, cada anel estará disposto em lugares diferentes da floresta.

AmazonFACE

Foto: Unicamp

No entanto, 3 desses anéis ventilarão CO2 dentro do círculo, com ar enriquecido com CO2. Enquanto os outros três funcionarão como grupo de controle e ventilarão ar comum, ar ambiente.

Talvez você esteja se perguntando o porquê da construção desses outros 3 anéis com ar comum já que poderia ser usado uma parte natural da floresta para comparação.

Então, é por que as torres interferem na rotina da floresta, gerando uma ventilação que não existe normalmente. Logo, os anéis são necessários para garantir que as diferenças observadas sejam causadas apenas pelo CO2.

Isso ajudará na comparação dos resultados, afinal, o grupo de controle deve ser exatamente igual em todas as variáveis.

Visita ao sítio experimental do AmazonFACE. Foto: Foto: Gustavo Breder e Raul Vasconcelos (ASCOM/MCTI)

As torres soltarão gás constantemente para manter uma concentração estável dentro dos anéis. Além disso, computadores calcularão o ritmo da liberação e apenas durante o período noturno o “ventinho” será desligado, visto que não há fotossíntese nesse período.

Por enquanto, dois “cercadinhos” já se encontram em pé, já os demais, ficarão prontos até o fim do ano. AmazonFACE

AmazonFACE

Foto: Gov.br

Seis guindastes gigantes, cada um com 45 metros de altura, estão sendo usados para montar essas torres e serão mantidos ao lado dos anéis durante os dez anos do experimento.

Eles serão usados para coletar informações, inclusive das árvores mais altas.

Experimentos FACE mundo a fora

Em diferentes florestas do mundo, já foram concluídos experimentos FACE. Entretanto, eles aconteceram em ambientes jovens, com praticamente uma espécie de árvore predominante. Estes são chamados de primeira geração.

Mas, há os de segunda gereção também, que ainda estão em adamento. Estes, são feitos em florestas já maduras.

O AmazonFACE, no Brasil, é o terceiro experimento desta segunda geração. O primeiro e segundo experimento estão ocorrendo na Inglaterra (BIFoR FACE) e na Autrália (EucFACE).

Foto: University of Birmingham

AmazonFACE

Foto: Western Sydney University

No entanto, o experimento no Brasil é pioneiro, visto que é a primeira vez que ocorre em uma floresta tropical de alta diversidade.

Na Austrália e na Inglaterra, por exemplo, este mesmo sistema está ocorrendo em ecossistemas relativamente simples em que as árvores predominantes são apenas carvalhos e eucaliptos.

A título de curiosidade, no Brasil, há mais de 300 espécies dentro do perímetro de CADA anel.

Vislumbrando o que está por vir

Os cientistas não têm certeza do que vai acontecer no experimento, mas têm uma ideia geral de como a Amazônia pode reagir ao CO2 extra.

Para entender melhor, é preciso relembrar conceitos básicos de biologia.

Como aprendemos na escola, “plantas não precisam comer”. Na real, elas fabricam sua própria comida usando a luz do sol, água e CO2 para produzir o açúcar (seu alimento). E, como subproduto, liberam seis moléculas de óxigênio para cada açucar sintetizado.

Logo, quando o AmazonFACE começar a funcionar, haverá mais CO2 concentrado no ambiente e com mais CO2, elas terão mais matéria-prima para fabricar seu alimento. Ou seja, a taxa de fotossíntese das plantas localizadas no perímetro do anel vai aumentar bruscamenta.

AmazonFACE

Foto: Instituto Arapyau

Entretanto, a pergunta é: para onde essas árvores vão mandar esse tanto de açúcar fabricado?

Caso elas mandem para os troncos, a parte mais duradoura da planta, os átomos de carbono ficarão lá por longos anos – por séculos caso não sejam queimadas, óbvio.

Mas, e se elas acabarem investindo em mais folhas?

Folhas são efêmeras, possuem um tempo de vida muito curto o que significa que o carbono ficará retido por pouquíssimo tempo. E carbono no ambiente é igual: a efeito estufa.

Foto: Luiz Rocha

Outra possibilidade é a de que todo esse alimento seja usado para a troca de nutrientes com fungos. A árvore manda o alimento extra para as raízes, estas fabricam doses extras dos chamados exsudatos (que fungos amam) e em troca recebem nutrientes destes fungos. Tipo um escambo mesmo.
AmazonFACE

Sanaúma, a rainha das árvores da floresta amazônica.

E talvez isso realmente aconteça, afinal, 60% do solo amazônico é pobre em fóforo, um nutriente muito importante que faz parte das membranas das células e moléculas de DNA, RNA e ATP (lembrem-se que este ATP é quem fornece energia para todos os processos de manutenção da vida).

Sem fóforo, não dá pra contruir nada. Mas, também nem sabemos se os fungos darão conta de liberar mais nutrientes para essa raízes.

Outra preocupação dos pesquisadores é a de que trepadeiras chamadas lianas, que se assemelham a grandes cipós, possam se desenvolver melhor que as árvores.

Isso seria problemático porque elas podem sufocar e matar outras plantas, além de serem menos confiáveis como armazenadoras de carbono.

Foto: UNEMAT

No entanto, estas são só possibilidades. Não tem como saber ao certo como as plantas reagirão, afinal, cada planta reage de forma diferente ao CO2. Fora a isso, pensa na dificuldade que vai ser acompanhar essa imensidão de espécies diferentes reagindo de formas distintas umas das outras.

BEU TEUS, que trabalhão!

Os pesquisadores usarão uma abordagem organizada para lidar com a diversidade de plantas nos diferentes anéis do experimento.

Eles agruparão as espécies com base em suas características semelhantes, como o tamanho do caule, a resistência à seca e a taxa de fotossíntese.

Foto: Gov.br

E, isso permitirá comparar os resultados entre os anéis de CO2 e os anéis de controle, mesmo que as plantas em cada anel sejam diferentes.
Essa estratégia ajuda a melhorar as previsões sobre o futuro da floresta.

Os Rios Voadores da floresta

Uma questão importante é entender o ciclo da água na floresta.

Foto: MídiaNinja

Se observarmos as folhas das plantas em um microscópio, veremos pequenas estruturas denominadas estômatos. Eles são uma espécie de escotilha que abrem-se para a entrada de CO2 e enquanto abertos, liberam vapor (a famosa transpiração das plantas).

O problema é que em um ambiente enriquecido com CO2 as folhas precisarão ficar com essas pequenas escotilhas abertas por muito menos tempo para captar a mesma quantia de CO2 que captariam em um ambiente normal.

E, com essas escotilhas abertas por menos tempo, haverá menos transpiração e é essa transpiração constante que promove as chuvas que se acumulam no céu da floresta.

~Não átoa, chove praticamente todas as tarde no amazônas~

Se diminui a transpiração das plantas, diminui a formação de chuva.

A questão é que o transporte de umidade da Amazônia para outras regiões do Brasil e da América Latina é muito importante para o clima do continente. Mudanças nisso poderiam afetar a agricultura e os ecossistemas próximos.

2060 AmazonFACE

Muitos estudos já confirmaram: A Amazônia de 2060 será diferente da atual em vários aspectos.

Por exemplo, o aumento de CO2 na atmosfera já está causando ondas de calor e secas mais severas e mesmo que paremos as emissões de carbono agora a temperatura média da Terra ainda subiria 1,6 °C até 2060.

Isso ocorre porque gases como o CO2, permitem que a luz solar passe e aqueça o solo da Terra.

No entanto, ele também age como uma espécie de cobertor, retendo parte do calor emitido pelo solo.

Esse calor retido não consegue escapar facilmente de volta para o espaço na forma de radiação infravermelha, o que contribui para o aumento da temperatura na superfície da Terra.

Imagem: APROBIO

O experimento não foi planejado para fornecer dados sobre como o aumento da temperatura afeta a floresta, mas isso será observado indiretamente devido às mudanças sazonais no clima.

Dessa forma, os pesquisadores poderão comparar não apenas como a floresta se comporta com o ambiente enriquecido com CO2, mas também, como ela se comporta em períodos de seca e calor em junção com o enriquecimento de dióxido de carbono.

O aumento do CO2 na Amazônia tem efeitos contraditórios

Por um lado, o aumento das secas e do calor, combinados com o desmatamento, estão levando parte da floresta a um ponto crítico chamado “ponto de virada”.

Nesse estágio, previsto por simulações de computador, uma reação em cadeia poderia causar uma degradação contínua do ecossistema, transformando a floresta em algo mais parecido com uma savana, com vegetação mais baixa e escassa (e sem a biodiversidade de uma savana).

Savana

No entanto, é possível que o aumento da fotossíntese, devido ao CO2 adicional, permita que as plantas prosperem e resistam ao processo, atrasando ou até mesmo evitando completamente o “ponto de virada” em algumas áreas.
A AmazonFACE desempenhará um papel fundamental ao estudar essas perspectivas e aprimorar os modelos computacionais que buscam prever o futuro da Amazônia diante das mudanças climáticas globais.

Foto: iadb.org

Preservar a saúde da floresta é crucial para proteger nosso planeta das consequências da atividade humana.

Cada árvore queimada libera carbono que antes estava armazenado na madeira, contribuindo para o aquecimento global.

Se toda a floresta pegasse fogo, o carbono liberado equivaleria a 140 anos de poluição. E embora a degradação não ocorra uniformemente e nem rapidamente, em 2021, a Amazônia emitiu mais carbono do que absorveu pela primeira vez na história registrada.

AmazonFACE

Parte da floresta amazônica queimando com o incêndio de 2019

Segundo os cientistas, o desastre já está em andamento e não pode mais ser revertido. Agora, é necessário focar em mitigar suas consequências, e experimentos como o AmazonFACE são essenciais para desenvolver estratégias eficazes nesse sentido.

O que será que nos aguarda em 2060?
O que será que nos aguarda em 2060?
abr
16
2024
Fotos / Por: Coruja ás 22:30

Tom Bob, um renomado artista de rua de Nova York, carinhosamente chamado de Sr. Bob por seus fãs, tem o talento singular de transformar objetos cotidianos em verdadeiras obras de arte urbana.

Ele utiliza bicicletários, espelhos e até mesmo câmeras de segurança como suas telas, dando vida a intervenções artísticas que não só surpreendem, mas também alegram e inspiram quem cruza o seu caminho.

Suas criações despertam sorrisos e admiração, tornando os ambientes urbanos mais vibrantes e cativantes. arte de rua

Arte de rua: Confira 28 de suas obras:

Arte de rua



Arte de rua



Arte de rua

(mais…)

arte urbana
arte urbana
abr
16
2024
Curiosidades / Por: Coruja ás 19:32

Paleontólogos anunciaram no dia 11 de abril de 2024 a descoberta de uma nova espécie de dinossauro na Patagônia argentina.

Trata-se do Titanomachya gimenezi, um titanossauro que habitou a região no final do período Cretáceo, entre 145 milhões a 66 milhões de anos atrás.

Titanossauro

A descoberta foi resultado do projeto “End of the Age of Dinosaurs in Patagonia“, financiado pela National Geographic, e os detalhes foram publicados na revista científica Historical Biology.

Este estudo recente descreve o espécime como um adulto pequeno, com peso estimado entre 5,8 e 9,8 toneladas, apresentando um peso médio de aproximadamente 7 toneladas.

A descoberta ocorreu na Formação La Colonia, localizada na província de Chubut, no sul da Argentina.

Essa área é conhecida por ter revelado diversos restos fósseis. Agustín Pérez Moreno, pós-doutorando do Conicet (Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas) da Argentina e primeiro autor do estudo, detalhou essas informações.

O T. gimenezi é o segundo dinossauro descoberto na região e o primeiro saurópode encontrado nessa localidade.

Os saurópodes são reconhecidos como os maiores vertebrados terrestres da história evolutiva, conhecidos por sua dieta herbívora.

Titanossauro

Reconstrução em 3D do Titanossauro, que viveu há 66 milhões de anos.

I love Dino
I love Dino