Todo mundo já tá sabendo que Dubai ficou debaixo d’água na última terça-feira, dia 16. Mas a questão é: como é que uma cidade construída no DESERTO pode sofrer com alagamento?
Pois é, há muitos veículos de comunicação e pessoas em geral dizendo que isso é culpa do cloud seeding, aquele método de semeadura de nuvens que produz chuvas artificiais.
Mas, bora entender o que realmente aconteceu…
Cloud seeding
Em Dubai, obviamente o calor excessivo e a falta de chuvas são problemas comuns.
Para lidar com essa situação, a cidade adota técnicas de chuva artificial, como a semeadura de nuvens.
Nesse método, substâncias químicas como o iodeto de prata ou o gelo seco são lançadas nas nuvens para induzir a formação de chuvas.
Isso ocorre porque essas substâncias químicas têm uma estrutura semelhante à dos cristais de gelo e quando introduzidas nas nuvens, atuam como núcleos de condensação, atraindo gotículas de água que se unem e se tornam mais pesadas, eventualmente resultando em chuva.
A semeadura pode ser realizada por aviões ou foguetes que dispersam essas substâncias no céu, ou por canhões que as lançam em direção às nuvens.
Cem quilômetros ao norte de Manaus, há uma “máquina do tempo” — a AmazonFACE — sendo construída para investigar o futuro da floresta amazônica.
Com o intuito de analisar os efeitos do aumento da concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, cientistas planejam transportar determinadas áreas da floresta amazônica para o futuro próximo de: 2060.
Não entendeu? Segue a leitura!
No entanto, o experimento no Brasil é pioneiro, visto que é a primeira vez que ocorre em uma floresta tropical de alta diversidade.
Na Austrália e na Inglaterra, por exemplo, este mesmo sistema está ocorrendo em ecossistemas relativamente simples em que as árvores predominantes são apenas carvalhos e eucaliptos.
A título de curiosidade, no Brasil, há mais de 300 espécies dentro do perímetro de CADA anel.
Vislumbrando o que está por vir
Os cientistas não têm certeza do que vai acontecer no experimento, mas têm uma ideia geral de como a Amazônia pode reagir ao CO2 extra.
Para entender melhor, é preciso relembrar conceitos básicos de biologia.
Como aprendemos na escola, “plantas não precisam comer”. Na real, elas fabricam sua própria comida usando a luz do sol, água e CO2 para produzir o açúcar (seu alimento). E, como subproduto, liberam seis moléculas de óxigênio para cada açucar sintetizado.
Logo, quando o AmazonFACE começar a funcionar, haverá mais CO2 concentrado no ambiente e com mais CO2, elas terão mais matéria-prima para fabricar seu alimento. Ou seja, a taxa de fotossíntese das plantas localizadas no perímetro do anel vai aumentar bruscamenta.
Entretanto, a pergunta é: para onde essas árvores vão mandar esse tanto de açúcar fabricado?
Caso elas mandem para os troncos, a parte mais duradoura da planta, os átomos de carbono ficarão lá por longos anos – por séculos caso não sejam queimadas, óbvio.
Mas, e se elas acabarem investindo em mais folhas?
Folhas são efêmeras, possuem um tempo de vida muito curto o que significa que o carbono ficará retido por pouquíssimo tempo. E carbono no ambiente é igual: a efeito estufa.
Tom Bob, um renomado artista de rua de Nova York, carinhosamente chamado de Sr. Bob por seus fãs, tem o talento singular de transformar objetos cotidianos em verdadeiras obras de arte urbana.
Ele utiliza bicicletários, espelhos e até mesmo câmeras de segurança como suas telas, dando vida a intervenções artísticas que não só surpreendem, mas também alegram e inspiram quem cruza o seu caminho.
Suas criações despertam sorrisos e admiração, tornando os ambientes urbanos mais vibrantes e cativantes. arte de rua
Arte de rua: Confira 28 de suas obras:
Paleontólogos anunciaram no dia 11 de abril de 2024 a descoberta de uma nova espécie de dinossauro na Patagônia argentina.
Trata-se do Titanomachya gimenezi, um titanossauro que habitou a região no final do período Cretáceo, entre 145 milhões a 66 milhões de anos atrás.
A descoberta foi resultado do projeto “End of the Age of Dinosaurs in Patagonia“, financiado pela National Geographic, e os detalhes foram publicados na revista científica Historical Biology.
Este estudo recente descreve o espécime como um adulto pequeno, com peso estimado entre 5,8 e 9,8 toneladas, apresentando um peso médio de aproximadamente 7 toneladas.
A descoberta ocorreu na Formação La Colonia, localizada na província de Chubut, no sul da Argentina.
Essa área é conhecida por ter revelado diversos restos fósseis. Agustín Pérez Moreno, pós-doutorando do Conicet (Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas) da Argentina e primeiro autor do estudo, detalhou essas informações.
O T. gimenezi é o segundo dinossauro descoberto na região e o primeiro saurópode encontrado nessa localidade.
Os saurópodes são reconhecidos como os maiores vertebrados terrestres da história evolutiva, conhecidos por sua dieta herbívora.